The carnival educates: a look from the first capital of Brazil
DOI:
https://doi.org/10.11606/extraprensa2020.174451Keywords:
Carnival, Afro Blocks, Samba-reggae, Ethnic-racial Relations, Salvador, BahiaAbstract
This study seeks to understand how Carnival can educate ethnic-racial relations by exposing, through bibliographic and documentary data, some historical events that perpetrate Carnival as a phenomenon that allows for the breaking down of sociocultural and socioeconomic barriers. The qualitative approach of this research is marked by its connection with subjective questions to the field and to the subjects of the research. The data allow us to conclude that there is a pedagogical process that is sometimes invisible, but that reverberates because it is managed within the largest festive activity on the planet, allowing the linkage of unique aspects from the afro blocks of samba-reggae of the first capital of Brazil, the city of Salvador, in the state of Bahia.
Downloads
References
BRASIL. Parecer nº CNE/CP 003/2004. Diretrizes curriculares nacionais para a educação das relações étnico-raciais e para o ensino de história e cultura afro-brasileira e africana. Brasília, DF: MEC/CNE, 2004.
BRASIL, Anderson. 131 anos de abolição da escravatura: Pelo que luta o negro hoje? Algumas reflexões a partir da cidade mais negra do Brasil. In: RUAS, José Jarbas; BRASIL, Anderson; SILVA, Cícero da (org.). Educação do Campo: Diversidade cultural, socioterritorial, lutas e práticas. Campinas: Pontes Editores, 2020. p. 213-235.
BRANDÃO, Carlos Rodrigues. Casa de escola: cultura camponesa e educação rural. Campinas: Papirus, 1983.
CAROLINE, Víviam. O neguinho do samba: o senhor dos tambores. In: SECRETARIA DA CULTURA DO ESTADO DA BAHIA. Catálogo Carnaval Ouro Negro. Salvador: FPC, 2010. p. 21-22.
CULTNE DOC – Olodum em Afro memória. Imagens por Ras Adauto e Vik Birkbeck. Produzido por Enugbaijô Comunicações em Salvador, 1980. Postado pelo canal Cultne Acervo. [S. l.: s. n.], 2014. Disponível em: https://bit.ly/3a1GRcB. Acesso em: 20 ago. 2020.
DELORS, Jacques. Educação: um tesouro a descobrir. Paris: Unesco, 2010.
GODI, Antônio. Presença afro-carnavalesca soteropolitana. In: CERQUEIRA, Nelson (org.). Carnaval da Bahia: um registro estético. Salvador: Omar G., 2002. p. 94-111.
HALL, Stuart. A identidade cultural na pós-modernidade. Tradução: Tomaz Tadeu da Silva e Guacira Lopes Louro. Rio de Janeiro: DP&A, 2006.
JOURDAIN, Robert. Música, cérebro e êxtase. Rio de Janeiro: Objetiva, 1998.
KILOMBA, Grada. Memórias da plantação: episódios de racismo cotidiano. Tradução: Jess Oliveira. Rio de Janeiro: Cobogó, 2019.
LESSA, Heron. “Maior festa de rua do mundo”: a história do carnaval de Salvador. Leia, Salvador, 10 fev. 2018. Disponível em: https://bit.ly/2W62YXd. Acesso em: 18 ago. 2020.
LIBÂNEO, José Carlos. Pedagogia e pedagogos, para quê? 12a ed. São Paulo: Cortez, 2010.
MADAGASCAR Olodum. Intérprete: Olodum. Compositor: Rey Zulu. In: EGITO Madagascar. Intérprete: Olodum. [S. l.]: Continental, 1987. 1 CD, faixa 1 (4 min).
MBEMBE, Achille. Crítica da razão negra. Tradução: Sebastião Nascimento. São Paulo: n-1, 2018.
MIGNOLO, Walter. Desafios decoloniais hoje. Epistemologias do Sul, Foz do Iguaçu, v. 1, n. 1, p. 12-32, 2017.
MOREIRA, Moraes. Sonhos elétricos. Rio de Janeiro: Beco do Azougue, 2010.
MOURA, Milton. O carnaval de Salvador no final do século XX. In: CERQUEIRA, Nelson (org.). Carnaval da Bahia: um registro estético. Salvador: Omar G., 2002. p. 125-155.
MUNANGA, Kabengele. Uma abordagem conceitual das noções de raça, racismo, identidade e etnia. In: BRANDÃO, André. (org.). Programa de educação sobre o negro na sociedade brasileira. Niterói: Ed. UFF, 2004. p. 17-33.
OLIVEIRA, Waldir F. O Carnaval da Bahia visto de longe e de perto da sua realidade. In: CERQUEIRA, Nelson (org.). Carnaval da Bahia: um registro estético. Salvador: Omar G., 2002. p. 176-188.
PARAÍSO, Juarez. O carnaval de Salvador e as artes visuais. In: CERQUEIRA, Nelson (org.). Carnaval da Bahia: um registro estético. Salvador: Omar G., 2002. p. 69-93.
PRANDI, Reginaldo. De africano a afro-brasileiro: etnia, identidade e religião. Revista USP, São Paulo, n. 46, p. 52-65, 2000.
QUIJANO, Aníbal. La crisis del horizonte de sentido colonial/moderno/eurocentrado. Revista Casa de Las Américas, Havana, n. 259-260, p. 4-15, 2010.
REIMER, Bennett. A philosophy of music education. New Jersey: Prentice Hall, 1970.
SANTOS, Boaventura de Sousa. Reinventar a democracia. In: HELLER, Agnes (org.). A crise dos paradigmas em Ciências Sociais e os desafios para o século XXI. Rio de Janeiro: Contraponto, 1999. p. 33-75.
SANTOS, Milton. Por uma outra globalização: do pensamento único à consciência universal. Rio de Janeiro: Record, 2000.
SANTOS, Valnei Souza. A música dos blocos afro: formação de professores de música para a implementação da Lei 10.639/03. 2017. Dissertação (Mestrado Profissional em Música) – Escola de Música, Universidade Federal da Bahia, Salvador, 2017.
SWANWICK, Keith. Música, pensamento y educación. Madrid: Morata, 1991.
VARGAS, Alexandre Siles. O carnaval da Bahia: uma retrospectiva histórica do entrudo ao surgimento do trio elétrico Dodô & Osmar com o cavaco elétrico – protótipo da guitarra baiana. In: SIMPÓSIO BRASILEIRO DE PÓS-GRADUANDOS EM MÚSICA, 3., 2014, Rio de Janeiro. Anais […]. Unirio: Rio de Janeiro, 2014. p. 183-192.
VARGAS, Alexandre Siles. O ensino de samba-reggae baseado na Teoria Espiral do
Desenvolvimento Musical de Swanwick e Tillman. In: CONFERÊNCIA REGIONAL
LATINO-AMERICANA DE EDUCAÇÃO MUSICAL DA ISME, 11., 2017, Natal. Anais […]. ABEM: Londrina, 2017. Disponível em: https://bit.ly/377Igww. Acesso em: 28 jan. 2020.
Downloads
Published
Issue
Section
License
Copyright (c) 2020 Anderson Brasil, Alexandre Siles Vargas
This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.
Ao submeter qualquer material científico para Extraprensa, o autor, doravante criador, aceita licenciar seu trabalho dentro das atribuições do Creative Commons, na qual seu trabalho pode ser acessado e citado por outro autor em um eventual trabalho, porém obriga a manutenção de todos os autores que compõem a obra integral, inclusive aqueles que serviram de base para o primeiro.
Toda obra aqui publicada encontra-se titulada sob as seguintes categorias da Licença Creative Commons (by/nc/nd):
- Atribuição (de todos os autores que compõem a obra);
- Uso não comercial em quaisquer hipóteses;
- Proibição de obras derivadas (o trabalho não poderá ser reescrito por terceiros. Apenas textos originais são considerados);
- Distribuição, exibição e cópia ilimitada por qualquer meio, desde que nenhum custo financeiro seja repassado.
Em nenhuma ocasião a licença de Extraprensa poderá ser revertida para outro padrão, exceto uma nova atualização do sistema Creative Commons (a partir da versão 3.0). Em caso de não concordar com esta política de Direito Autoral, o autor não poderá publicar neste espaço o seu trabalho, sob pena de o mesmo ser removido do conteúdo de Extraprensa.