El carnaval educa: una mirada desde la primera capital de Brasil

Autores/as

  • Anderson Brasil Universidade Federal do Tocantins
  • Alexandre Siles Vargas Universidade Federal da Bahia

DOI:

https://doi.org/10.11606/extraprensa2020.174451

Palabras clave:

Carnaval, Bloques Afro, Samba-reggae, Relaciones Étnico-raciales, Salvador, Bahia

Resumen

Este estudio trata de comprender cómo el carnaval puede educar las relaciones étnico- raciales exponiendo, a través de datos bibliográficos y documentales, algunos acontecimientos históricos que perpetran el carnaval como un fenómeno que permite derribar las barreras socioculturales y socioeconómicas. El enfoque cualitativo de esta investigación se caracteriza por su conexión con cuestiones subjetivas al campo y a los temas de la investigación. Los datos permiten concluir que existe un proceso pedagógico que a veces es invisible, pero que reverbera porque se gestiona dentro de la más grande actividad festiva del planeta, permitiendo la vinculación de aspectos singulares de los bloques de samba-reggae afro de la primera capital de Brasil, la ciudad de Salvador, en el estado de Bahía.

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Biografía del autor/a

  • Anderson Brasil, Universidade Federal do Tocantins

    Tem pós-doutorado em Educação pela Universidade de Lisboa (ULisboa). Doutor em Música pela Universidade Federal da Bahia (UFBA), com Mestrado e Graduação em Música pela mesma instituição. É Professor Adjunto na Universidade Federal do Tocantins (UFT).

  • Alexandre Siles Vargas, Universidade Federal da Bahia

    Doutorando em Educação Musical pelo Programa de Pós-Graduação em Música (PPG-MUS) da Universidade Federal da Bahia (UFBA), com Mestrado e Graduação em Música pela mesma instituição. É Professor Tutor Presencial do curso de Licenciatura em Música a Distância da Universidade do Estado da Bahia (UNEB).

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Publicado

2020-12-12

Cómo citar

Brasil, A., & Vargas, A. S. . (2020). El carnaval educa: una mirada desde la primera capital de Brasil. Revista Extraprensa, 14(1), 254-273. https://doi.org/10.11606/extraprensa2020.174451