Suscetibilidade ao impacto pluviométrico na região metropolitana do Rio de Janeiro: estudo de caso no município de Duque de Caxias
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2179-0892.geousp.2018.110229Palabras clave:
Disasters. Territorial management. Susceptibility. Urban planning. Risk.Resumen
Nos trópicos úmidos, a pluviosidade é o principal deflagrador de desastres, repercutindo em perdas econômicas, de infraestrutura e de vidas humanas. Face a isso, para o presente artigo, mapeou-se a suscetibilidade do território de Duque de Caxias ao impacto das chuvas. A metodologia baseou-se no cálculo de um indicador quantitativo referente a fatores de predisposição a desastres, agregando também fatores antrópicos. Dessa metodologia surge o índice de suscetibilidade a chuva do sistema territorial (ISST), que permitiu: (i) hierarquizar esse território de acordo com o grau de suscetibilidade ao impacto das chuvas e (ii) demonstrar a incoerência do macrozoneamento urbano. Observou-se que mais de 40% do território de Duque de Caxias apresenta um grau de suscetibilidade forte ou muito forte a chuva e que o Plano Diretor orienta a ocupação desses espaços, refletindo-se na exposição e vulnerabilidade da população local.
Descargas
Referencias
ALMEIDA, F. F. M.; CARNEIRO, C. D. R. Origem e evolução da Serra do Mar. Revista Brasileira de Geociências, São Paulo, v. 28, n. 2, p. 135-150, 1998.
ALVES, H. P. F. Metodologias de integração de dados sociodemográficos e ambientais para análise da vulnerabilidade socioambiental em áreas urbanas no contexto das mudanças climáticas. In: HOGAN, D. J.; MARANDOLA JR., E. (Org.). Populações e mudanças climáticas: dimensões humanas das mudanças ambientais globais. Campinas, SP: Nepo-Unicamp, 2009. p. 29-52.
AMADOR, E. S. Baía da Guanabara e ecossistemas periféricos: homem e natureza. Tese (Doutorado e Geografia) –Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 1997.
BECKER, B. K. Síntese das contribuições da oficina da Política Nacional de Ordenamento Territorial. In: OFICINA SOBRE A POLÍTICA NACIONAL DE ORDENAMENTO TERRITORIAL, 13-14 nov. 2003, Brasília, DF. Anais... Brasília, DF: MI, 2005. p. 71-78.
BECKER, B. K. Geografia política e gestão do território no limiar do século XXI. Revista Brasileira de Geografia, Rio de Janeiro, v. 53, n. 3, p. 169-182, 1991.
BRAGA, R. Plano Diretor Municipal: três questões para discussão. Caderno do Departamento de Planejamento. Presidente Prudente, SP: UNESP, v. 1, n. 1, p. 15-20, ago. 1995.
CARDONA, O. D. The Need for Rethinking the Concepts of Vulnerability and Risk from a Holistic Perspective: A Necessary Review and Criticism for Effective Risk Management. In: BANKOFF, G.; FRERKS, G.; HILHORST, D. (Org.). Mapping vulnerability: disasters, development, and people. London: Earthscan, 2004. p. 37-51.
CASTRO, A. L. C. Manual de Planejamento em Defesa Civil. Brasília, DF: Secretaria Nacional de Defesa Civil/Ministério da Integração Nacional, 1999.
COELHO, C. Riscos de exposição de frentes urbanas para diferentes intervenções de defesa costeira. Tese (Doutorado) – Universidade de Aveiros, Aveiros, 2005.
DEFESA CIVIL MUNICIPAL DE DUQUE DE CAXIAS. Relatório de Atividades da Defesa Civil de Duque de Caxias de 2013. Duque de Caxias, RJ: Defesa Civil Municipal, 2013.
DUQUE DE CAXIAS. Câmara Municipal. Duque de Caxias, RJ: CMDC, [s.d.]. Disponível em: http://www.cmdc.rj.gov.br/ page_id=1155. Acesso em: jan. 2013.
FONSECA, M. J. G. Mapa geológico do estado do Rio de Janeiro. Escala 1:400.000. Texto explicativo. Rio de Janeiro: DNPM, 1998.
GÓMEZ OREA, D. Ordenación territorial. 2. ed. Madrid: Mundi-Prensa, 2007.
GUERRA, A. J. T. Novo Dicionário Geológico-Geomorfológico. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2003.
GUERRA, G. L. Indicadores de vulnerabilidade social e natural como subsídio ao planejamento territorial: o exemplo de Barra Mansa-RJ. Dissertação (Mestrado em Geologia Aplicada) – Faculdade de Geologia, Universidade Estadual do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2005.
IBGE. INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Censo Demográfico 2010: Características da população e dos domicílios: resultados do universo. Rio de Janeiro: IBGE, 2011. Disponível em: http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/censo2010/caracteristicas_da_populacao/resultados_do_universo.pdf.Acesso em: out. 2013.
JULIÃO, R. P. et al. Guia metodológico para produção de cartografia municipal de risco e para criação de sistemas de informação geográfica (SIG) de base municipal. Porto, PT: Autoridade Nacional de Proteção Civil, 2009.
MORAES, A. C. R. Ideologias geográficas: espaço, cultura e política no Brasil. 5. ed. São Paulo: Annablume, 2005.
MUEHE, D. Geomorfologia costeira. In: GUERRA, A. J. T.; CUNHA, S. B. (Org.). Geomorfologia: uma atualização de bases e conceitos. 8. ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2008. p. 253-302.
NUNES, L. H. Mudanças climáticas, extremos atmosféricos e padrões de risco a desastres hidrometeorológicos. In: HOGAN, D. J.; MARANDOLA JR., E. (Org.). Populações e mudanças climáticas: dimensões humanas das mudanças ambientais globais. Campinas, SP: Nepo-Unicamp, 2009. p. 29-52.
OLIVEIRA, F. L.; BIASOTTO, R. O. Acesso à terra urbanizada nos planos diretores brasileiros. In: SANTOS JR., O. A.; MONTANDON, D. T. (Org.). Os planos diretores municipais pós-Estatuto da Cidade: um balanço crítico e perspectivas. Rio de Janeiro: Letra Capital/Observatório das Cidades/IPPUR-UFRJ, 2011. p. 57-98.
OLIVEIRA, F. P. Direito do ordenamento do território. Coimbra: Almedina. 2002. (Coleção Cadernos Cedoua.)
OSCAR JR., A. C. S. Extremos atmosféricos e desastres hidrometeorológicos em Duque de Caxias-RJ. Revista Brasileira de Climatologia, v. 17, p. 192-208, 2015.
OSCAR JR., A. C. S. Ordenamento Territorial e Riscos Ambientais de Natureza Atmosférica no município de Duque de Caxias-RJ. Dissertação (Mestrado em Geografia) – Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2014.
PASSOS, M. M. A conceituação da paisagem. Formação, Presidente Prudente, v. 1, n. 3, p. 131-143, 1996.
PUJADAS, R.; FONT, J. Ordenación y planificación territorial. Madrid: Síntesis, 1998.
ROSS, J. L. S. Geomorfologia: ambiente e planejamento. 9. ed. São Paulo: Contexto, 2012.
ROSS, J. L. S. Análise empírica da fragilidade dos ambientes naturais e antropizados. Revista do Departamento de Geografia, São Paulo, v. 8, p. 63-74, 1994.
RUELLAN, F. A. Evolução geomorfológica da Baía de Guanabara e das regiões vizinhas. Revista Brasileira de Geografia, Rio de Janeiro: IBGE, v. 6, n. 4, p. 3-66, out./dez. 1944.
SANTOS DE SOUZA. M. Escavando o passado da cidade: a construção do poder político local em Duque de Caxias. Dissertação (Mestrado em História) – Universidade Federal Fluminense, Rio de Janeiro, 2002.
UNWUIN, T. El lugar de la geografía. Madrid: Cátedra, 1995.
Descargas
Publicado
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2018 Antonio Carlos da Silva Oscar Júnior

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
Los autores que publiquen en esta revista estarán de acuerdo con los siguientes términos:
- Los autores conservan los derechos de autor y otorgan a la revista el derecho a la primera publicación, con el trabajo con una licencia de uso de atribución CC-BY, que permite distribuir, mezclar, adaptar y crear con base en su trabajo, siempre que sean respetados los derechos de autor, de la forma especificada por CS.
- Los autores están autorizados a asumir contratos adicionales y por separado, para la distribución no exclusiva de la versión del trabajo publicado en esta revista (por ejemplo, publicación en repositorio institucional o como capítulo de un libro), con reconocimiento de autoría y publicación inicial en esta revista.
- Se permite y se alienta a los autores a publicar y distribuir su trabajo en línea (por ejemplo, en repositorios institucionales o en su página personal) en cualquier momento antes o durante el proceso editorial, ya que esto puede generar cambios productivos, así como aumentar el impacto y las citaciones del trabajo publicado (ver El efecto del acceso abierto).