Análise das mudanças ambientais no Brasil no século XXI a partir de regimes bioclimáticos: o caso da Amazônia, do Cerrado e da Caatinga
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2179-0892.geousp.2024.230743Palavras-chave:
Regime bioclimático, Mudanças climáticas, Antropização, Desmatamento, BrasilResumo
O objetivo da pesquisa é fazer uma avaliação dos problemas ambientais que estão ocorrendo atualmente no Brasil e a sua projeção para 2070, com um cenário de emissões que continuará aumentando ao longo do século XXI. A avaliação ocorreu com base em mapas dos tipos de regimes bioclimáticos atual do Brasil, e a sua situação em um cenário RCP 8.5 para o ano de 2070, segundo o modelo de mudanças climáticas CCSM4 do Quinto Relatório de Avaliação do IPCC em 2014. Foram realizadas coorelações entre os regimes bioclimáticos das principais ecorregiões existentes no Brasil: Amazônia, Cerrado e Caatinga. Com a plataforma Global Forest Wacht, foram apresentados os processos de desmatamento e suas causas, bem como o período de incêndios de alta intensidade em setembro de 2024. Por fim, com base em dados biolimáticos, foram apresentados as mudanças que ocorreram na Amazônia, no Cerrado e a Caatinga.
Downloads
Referências
AB’SABER, A. N. Os domínios de Natureza no Brasil: potencialidades paisagísticas. Sao Paulo. Atelit Editorial. 2003.
BECK. H.E., NIKLAUS E., ZIMMERMANN, MCVICAR T. R., VERGOPOLAN N., BERG A., WOOD E.F. Present and future Kóppen-Geiger climate classification maps at 1 km resolution. Scientific data 5: 180214. 2018 https://doi.org/1.1038/sdata.2018.2014.
CÁMARA R., DÍAZ DEL OLMO F., MARTÍNEZ BATLLE J.R. TBRs, a methodology for the multi-scalar cartographic analysis of the distribution of plant formations, Boletín de la Asociación de Geógrafos Españoles, 85. pp. 1-38. 2020 https://doi.org/10.21138/bage.2915.
CARDOSO DA SILVA J.M. Caatinga: The Largest Tropical Dry Forest Region in South America. Springer 2017.
COCHRANE T.T., COCHRANE T.A. La Amazonia Tierras de Bosques y Sabanas: Una guia del clima, vegetacion, paisajes y suelos de Sudamerica tropical central. University of Canterbury. 2012.
CURTIS, P.G., SLAY C.M., HARRIS N.L., TYUKAVINA A., y HANSEN M.C.. Classifying Drivers of Global Forest Loss. Science. Vol 361, Issue 6407. pp. 1108-1111. 2018. https://doi.org/10.1126/science.aau3445.
FICK, S.E, HIJMANS R.J. Worldclim 2: New 1-km spatial resolution climate surfaces for global land áreas”, International Journal of Climatology, 37, 12, pp. 4302-4315. 2017. https://doi.org/10.1002/joc.5086.
HANSEN, M. C., POTAPOV P. V., MOORE R., HANCHER M., TURUBANOVA S. A., TYUKAVINA A., THAU D., STEHMAN S. V., GOETZ S. J., LOVELAND T. R., KOMMAREDDY A., EGOROV A., CHINI L., JUSTICE C. O., y TOWNSHEND J. R. G. High-Resolution Global Maps of 21st-Century Forest Cover Change. Science 342. pp. 850–53. 2013.
HIJMANS, R.J., CAMERON S.E., PARRA J.L., JONES P.G., JARVIS A. Very high resolution interpolated climate surfaces for global land áreas”, International Journal of Climatology, 25, pp. 1965-1978. 2005. https://doi.org/10.1002/joc.1276.
HUGUET DEL VILLAR, E. Geobotánica. Colección Labor. Sección XII, Ciencias Naturales, nº 199-200. Barcelona. Labor. 1929.
LEAL. I.R., TABARELLI, M., DA SILVA J.M.C. Ecologia e conservação da Caatinga. Recife. Editora Universitaria UFPE. 2003.
MONTERO DE BURGOS, J.L., GONZÁLEZ J.L. Diagramas bioclimáticos. Madrid. ICONA. Ministerio de Agricultura. 1974.
SANO, S. M., ALMEIDA, S. P. de RIBEIRO, J. F. Cerrado: ecologia e flora. Brasilia. Editores Técnicos. Embrapa Informação Tecnológica. 2008.
SCHIMPER, A. F. W. Plant-geography upon a physiological basis. Revised and edited by Percy Bayley Balfour. Oxford Clarendon Press. 839 p. 1903. https://archive.org/details/plantgeographyup00schi/page/n6.
SERRANO R., LONGARES L.A., CÁMARA R. Bioclim: An R package for bioclimatic classifications via adaptive water balance. Ecological Informatics, 71, pp. 1-10. 2022. https://doi.org/10.1016/j.ecoinf.2022.101810.
THOMAS, W.W. The Atlantic Forest of Northeastern Brasil. New York. The New York Botanical Garden. 2008.
THORNTHWAITE, C. W., MATHER J. R. The Water Balance. Drexel Institute of Technology. Laboratory of Climatology. Publ. in Climatology, 8, pp.1-104. 1955.
THORNTHWAITE, C. W., MATHER J. R., CARTER D.B. Instructions and Tables for Computing Potential Evapotranspiration and the Water Balance, Drexel Institute of Technology, Laboratory of Climatology. Publ. in Climatology, 10, pp. 181-311. 1957. https://www.researchgate.net/...water_balance.../Thornthwaite-Mather-1957.pdf.
TOLEDO RIZZINI, C. Tratado de Fitogeografia do Brasil: aspectos ecológicos, sociológicos y florísticos. Río de Janeiro Ed. Ambito Cultural. 1997.
WARMING, E. Oecology of plants. An Introduction to the Study of Plant Communities. Oxford University Press. London. 1909. https://doi.org/10.5962/bhl.title.24132.
TYUKAVINA, A., POTAPOV, P., HANSEN, M.C., PICKENS, A., STEHMAN, S., TURUBANOVA, S., PARKER, D., ZALLES, A., LIMA, A., KOMMAREDDY, I., SONG, X-P, WANG, L AND HARRIS, N. Global trends of forest loss due to fire, 2001-2019. Frontiers in Remote Sensing. 2022. https://doi.org/10.3389/frsen.2022.825190.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2024 Rafael Camara Artigas

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
- Autores mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho com licença de uso da atribuição CC-BY, que permite distribuir, remixar, adaptar e criar com base no seu trabalho desde que se confira o devido crédito autoral, da maneira especificada por CS.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho on-line (ex.: em repositórios institucionais ou em sua página pessoal) a qualquer altura antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).

