Living, believing and working: the (re)production of peasant territorialities in rural settlements in south-eastern Goiás (GO)

Authors

  • Rafael de Melo Monteiro Instituto Federal de Goiás

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2179-0892.geousp.2021.144006

Keywords:

Rural territoriality, Peasantry, Rural settlements, South-Eastern Goiás, Goiás

Abstract

This article is intended to offer an understanding on rural territoriality (re)productions across the South-Eastern Goiás’ rural settlements, focusing on the political, economic, and cultural changes and permanence. The spatial sampling of our study embraces six settlements: João de Deus Settlement (Silvânia, 1987), São Sebastião Settlement (Silvânia, 1997), Olga Benário Settlement (Ipameri, 2005), Madre Cristina Settlement (Goiandira, 2009), Buriti Settlement (Silvânia, 2009), and Maria da Conceição Settlement (Orizona, 2010). Using a qualitative approach, we performed theoretical, documentary, and field research (focused on semi-structured interviews and photographic records), based on a non-probability sampling. Our findings led us to conclude that, in the South-Eastern Goiás rural settlements, they (re)produce the traditional peasantry lifestyle (land usage values, family work, mutual help, and popular Catholicism) joined with the political, economic, and cultural changes that settlers experience through territoriality, such as working in associations, the fighting for land, and adhering to Pentecostalism.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biography

  • Rafael de Melo Monteiro, Instituto Federal de Goiás

    Professor de Geografia/IFG/Águas Lindas. Doutorado em Geografia/UNESP/Presidente Prudente. Mestrado em Geografia/UFG/Catalão. Graduação em Geografia/UEG/Pires do Rio. Graduação em Tecnologia em Gestão Ambiental/IFGoiano/Urutaí.

References

ALENTEJANO, P. R; ROCHA-LEÃO, O. Trabalho de campo: uma ferramenta essencial para os geógrafos ou um instrumento banalizado? Revista Boletim Paulista de Geografia, São Paulo, n. 84, p. 51 – 67, 2006.

FIRMINO, W. G. Itinerários camponeses: de lá para cá e daqui pra li até o Assentamento Olga Benário em Ipameri (GO). Dissertação (Mestrado em Geografia) – Universidade Federal de Goiás, Catalão, 2013.

L’ESTOILE, B. de; SIGAUD, L. Caderno de fotos: fotografia e pesquisa de campo. In: L’ESTOILE, B. de; SIGAUD, L. (Org). Ocupações de terra e transformações sociais: uma experiência de etnografia coletiva. Rio de Janeiro: Editora da FGV, 2006.

MARAFON, G. J. O trabalho de campo como um instrumento de trabalho para o investigador em geografia agrária. In: RAMIRES, J. C. de L.; PESSÔA, V. L. S. (Org.). Geografia e pesquisa qualitativa: nas trilhas da investigação. Uberlândia: Assis, 2009.

MARTINS, J. de S. Os camponeses e a política no Brasil. Petrópolis-RJ: Vozes, 1981.

MARTINS, J. de S. Sociologia da fotografia e da imagem. São Paulo: Contexto, 2009.

MARIANO, R. Os neopentecostais e a teologia da prosperidade. Novos estudos CEBRAP, São Paulo, n. 44, p. 24-44, 1996.

MENDES, E. de P. P.; PESSÔA, V. L. S. Técnicas de investigação e estudos agrários: entrevistas, registros de observações e aplicação de roteiros de entrevistas. In: RAMIRES, J. C. de L.; PESSÔA, V. L. S. (Org.). Geografia e pesquisa qualitativa: nas trilhas da investigação. Uberlândia: Assis, 2009.

PESSOA, J. de M. A revanche camponesa. Goiânia: Editora da UFG, 1999.

PESSÔA, V. L. S.; RAMIRES, J. C. de L. Amostragem em pesquisa qualitativa: subsídios para a pesquisa geográfica. In: MARAFON, G. J. et al. (Org.). Pesquisa qualitativa em Geografia: reflexões teórico-conceituais e aplicadas. Rio de Janeiro: EdUERJ, 2013.

RAFFESTIN, C. Por uma geografia do poder. Tradução de Maria Cecília França. São Paulo: Ática, 2011 [1980].

SABOURIN, E. Comunidades camponesas e organização social da produção. In: SABOURIN, E. Camponeses do Brasil: entre a troca mercantil e a reciprocidade. Tradução de Leonardo Milani. Rio de Janeiro: Garamond, 2009.

SANTOS, J. C. dos; PESSÔA, V. L. S. A pesquisa de campo nos canaviais do oeste paulista: o universo dos trabalhadores rurais entre a “sua forma de ser” e a exploração do seu “ser”. In: RAMIRES, J. C. de L.; PESSÔA, V. L. S. (Org.). Geografia e pesquisa qualitativa: nas trilhas da investigação. Uberlândia: Assis, 2009.

SAQUET, M. Abordagens e concepções de território. 4. ed. São Paulo: Outras Expressões, 2015a [2007].

SAQUET, M. Por uma geografia das territorialidades e das temporalidades: uma concepção multidimensional voltada para a cooperação e para o desenvolvimento territorial. 2. ed. Rio de Janeiro: Consequência, 2015b [2011].

SHANIN, T. Lições camponesas. In: PAULINO, E. T.; FABRINI, J. E. (Org.). Campesinato e territórios em disputa. São Paulo: Expressão Popular, 2008.

WELCH, C. A. et al. (Org.). Camponeses brasileiros: leituras e interpretações clássicas. São Paulo: Editora UNESP; Brasília: Núcleo de Estudos Agrários e Desenvolvimento Rural, 2009.

WHITAKER, D. Sociologia rural: questões metodológicas emergentes. São Paulo: Letras a Margem, 2002.

WOORTMANN, K. Com parente não se neguceia: o campesinato como ordem moral. Anuário Antropológico 87, Brasília, p. 11-73, 1990.

Published

2021-08-12

Issue

Section

Articles

How to Cite

MONTEIRO, Rafael de Melo. Living, believing and working: the (re)production of peasant territorialities in rural settlements in south-eastern Goiás (GO). GEOUSP Espaço e Tempo (Online), São Paulo, Brasil, v. 25, n. 2, p. e-144006, 2021. DOI: 10.11606/issn.2179-0892.geousp.2021.144006. Disponível em: https://revistas.usp.br/geousp/article/view/144006.. Acesso em: 23 may. 2024.