As geografias oficial e invisível do Brasil: algumas referências
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2179-0892.geousp.2015.102810Palabras clave:
Geografia afro-brasileira, Geografia oficial, Geografia invisível, Cartografia oficial, Diáspora África-BrasilResumen
Por meio das linguagens cartográfica e fotográfica, o artigo discute aspectos fundamentais das geografias oficial e da não oficial praticadas no Brasil, numa perspectiva histórica. Focaliza o Brasil africano, secularmente excluído da geografia oficial, como um exemplo explícito dessas geografias distintas e paralelas, pois existe um convívio secular não assumido, regido por uma geopolítica da invisibilidade. A crescente diminuição do prestígio da geografia nas estruturas de poder, o modelo fragmentário com que se tratam as demandas geográficas e cartográficas do país, assim como o pensamento social preconceituoso dominante para com as matrizes africanas no território e no povo brasileiro, são os entraves básicos da falta de uma política geográfica articulada no Brasil e a redução do preconceito e dos estereótipos de fundo geográfico.
Descargas
Referencias
ANJOS, R. S. A. Atlas Geográfico África Brasil. Brasília: Mapas, 2014a.
ANJOS, R. S. A. O Brasil africano – algumas referências dos séculos XVI-XXI: cartografia para educação. Brasília: Mapas, 2014b.
ANJOS, R. S. A. A territorialidade dos quilombos no Brasil contemporâneo: uma aproximação. In: SILVA, T. D.; GOES, F. L. (Org.). Igualdade racial no Brasil: reflexões no Ano Internacional dos Afrodesendentes. Brasília: IPEA, 2013. p. 137-152.
ANJOS, R. S. A. Geopolítica da diáspora África-América-Brasil – séculos XV-XVI-XVII-XVIII-XIX: cartografia para educação. Brasília: Mapas, 2012a.
ANJOS, R. S. A. Relatório da atualização do cadastro dos registros municipais dos territórios quilombolas do Brasil – 2012. Relatório Interno do Projeto Geoafro. Brasília: CIGA/UnB, 2012b.
ANJOS, R. S. A. Territorialidade quilombola: fotos & mapas. Brasília: Mapas, 2011.
ANJOS, R. S. A. Quilombos: geografia africana-cartografia étnica – territórios tradicionais. Brasília: Mapas, 2009.
ANJOS, R. S. A. Cartografia para o ensino-aprendizagem. Brasília: Mapas, 2007. (Coleção África-Brasil, v. I e II).
ANJOS, R. S. A. A geografia, a África e os negros brasileiros. In: MUNANGA, K. (Org.). Superando o racismo na escola. Brasília: Ministério da Educação/Secretaria de Educação Fundamental, 1999.
ANJOS, R. S. A.; CYPRIANO, A. Quilombolas: tradições e cultura da resistência. São Paulo: Aori/Petrobrás, 2006.
BELCHIOR, D. Tinga, racismo e a colonialidade do poder. Negro Belchior, 13 fev. 2014. Disponível em:<http://negrobelchior.cartacapital.com.br/tinga-racismo-e-a-colonialidade-do-poder/>. Acesso em: 25 jul. 2015.
BRASIL. Constituição. Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF: Senado, 1988
Descargas
Publicado
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2015 Rafael Sanzio Araújo Anjos
![Creative Commons License](http://i.creativecommons.org/l/by/4.0/88x31.png)
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
Los autores que publiquen en esta revista estarán de acuerdo con los siguientes términos:
- Los autores conservan los derechos de autor y otorgan a la revista el derecho a la primera publicación, con el trabajo con una licencia de uso de atribución CC-BY, que permite distribuir, mezclar, adaptar y crear con base en su trabajo, siempre que sean respetados los derechos de autor, de la forma especificada por CS.
- Los autores están autorizados a asumir contratos adicionales y por separado, para la distribución no exclusiva de la versión del trabajo publicado en esta revista (por ejemplo, publicación en repositorio institucional o como capítulo de un libro), con reconocimiento de autoría y publicación inicial en esta revista.
- Se permite y se alienta a los autores a publicar y distribuir su trabajo en línea (por ejemplo, en repositorios institucionales o en su página personal) en cualquier momento antes o durante el proceso editorial, ya que esto puede generar cambios productivos, así como aumentar el impacto y las citaciones del trabajo publicado (ver El efecto del acceso abierto).