Sensoriamento remoto e SIG aplicados ao mapeamento geomorfológico da bacia hidrográfica do córrego Indaiá- MS
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2179-0892.geousp.2015.107612Palabras clave:
Mapeamento Geomorfológico, Taxonomia do Relevo, Sensoriamento Remoto, SIG, Córrego Indaiá.Resumen
O presente trabalho teve como objetivo caracterizar as formas de relevo da bacia hidrográfica do córrego Indaiá localizada no município de Aquidauana-MS, cuja área é de aproximadamente 94,97km². Os procedimentos técnicos científicos empregados consistiram na aplicação da proposta metodológica de taxonomia do relevo elaborada por Ross (1992), Florenzano (2008), manual técnico de geomorfologia (IBGE, 2009) e rotinas de tratamento digital de imagem, descritas em Novo (2008). A compartimentação geomorfológica foi elaborada a partir de produtos cartográficos intermediários derivados de análises fisiográficas (imagens dos satélites LANDSAT 5-TM e GeoEye) e morfométricas apoiadas em dados do radar interferométrico SRTM (Shuttle Radar Topographic Mission). A cartografação geomorfológica foi caracterizada até o 5º táxon, onde foi possível identificar as seguintes unidades de relevo e suas respectivas formas (vertentes): Planície Fluvial, Colinas convexa com declividades de até 6%, Colinas convexa com declividades entre 6% e 12%, Colinas convexa com declividades entre 12% e 20%, Morrote de topo convexo e Morro de topo convexo. Dentre as unidades mapeadas predominam relevo dissecado em colinas de vertentes convexa em aproximadamente 90% da área da bacia associadas a inclinações que não ultrapassam 20%, sustentadas sobre a Formação Furnas e Formação Aquidauana, em essência constituída por arenitos de granulação média avermelhada.
Descargas
Referencias
Abreu, A.A. Análise geomorfológica: reflexão e aplicação. Tese de Livre-Docência – FFLCH-USP. S. Paulo, 1982. Arcgis/Arcinfo – Esri Inc. ArcGis Version 10. Environmental Systems Research Institute Inc. New York. 2012. 1 Cd Rom.
BRASIL. Código Florestal Brasileiro. Lei 12.651, de 25 de maio de 2012. Brasília, Diário Oficial da União, 2012.
BRASIL, Ministério das Minas e Energias. Secretaria Geral. Projeto RADAMBRASIL: Geologia, Geomorfologia, Pedologia, Vegetação e Uso potencial da terra. Rio de Janeiro, 1982. Folha SE.
BRASIL. Plano de conservação da bacia do alto Paraguai: Análise Integrada e Prognóstico da Bacia do Alto Paraguai. Brasília: PNMA, 1997.
BUBENZER, O., BOLTEN, A., The use of new elevation data (SRTM/ASTER) for the detection and morphometric quatification of Pleistocene megadunes (draa) in the eastern Sahara and the southern Namib. Geomorphology 102, 221-231. 2008.
BUTLER, D., WALSH, S. The application of remote sensing and geographic information systems in the study of geomorphology: an introduction, Geomorphology, 21, 179-181.
BOCCO, G., MENDOZA, M., VELÁZQUEZ,A.Remote sensing and GIS-based regional geomorphological mapping- a tool for land use planning in developing countries. Geomorphology, 39,211-219.
CÂMARA, G.; MONTEIRO, A. M. V.; MEDEIROS, J. S. Fundamentos epistemológicos da ciência da geoinformação. In: CÂMARA, G.; DAVIS, C.; MONTEIRO, A. M. V. (Orgs). Introdução à ciência da geoinformação. Disponível em:<http://www.dpi.inpe.br/gilberto/livro/introd>. Acesso em: 25, janeiro, 2013.
CAMARGO, F. F., FLORENZANO, T. G., de ALMEIDA, C. M., & de OLIVEIRA, C. G. (2012). Mapeamento geomorfológico com imagens estereoscópicas digitais do sensor Aster/Terra. Geosciences = Geociências, 30(1), 95-104.
CASSETI, V. Ambiente e apropriação do relevo São Paulo: Contexto, 1991.
CASSETI, V. Geomorfologia. [S.l.]: [2005]. Disponível em: <http://www.funape.org.br/geomorfologia/>. Acesso em 05/05/2012.
CHRISTOFOLETTI, A. Aplicabilidade do Conhecimento Geomorfológico nos Projetos de Planejamento. In: GUERRA, A J. T.; CUNHA, S. B. (Org.). Geomorfologia: uma atualização de bases e conceitos. 4ª ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2001. p 415-440.
CRÓSTA, A., DE SOUZA FILHO, C., Targeting key alteration minerals in epithermal deposits in Patagonia, Argentina, using ASTER imagery and principal component analysis. International Journal of Remote Sensing 24(21), 4233-4240.2003.
FLORENZANO,T. G. Geomorfologia: conceitos e tecnologias atuais. São Paulo. Oficina de Textos, 2008.
GERASIMOV, I.P. & MESCHERIKOV, J.A. Morphostructure. In The encyclopedia of geomorphology. Ed. R.W. Fairbridge, 731-732, New York:Reinhold Book Co., 1968.
GILES, P .T .; FRANKLIN, S.E. An automated approach to the classification of the slope units using digital data. Geomorphology, v .21, p251-264. 1998.
IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Manual técnico de geomorfologia, Coordenação de Recursos Naturais e Estudos Ambientais. – 2. ed. - Rio de Janeiro : IBGE, 2009. 182 p. – (Manuais técnicos em geociências, ISSN 0103-9598 ; n. 5).
INCRA, Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária. Disponível em < http://www.incra.gov.br/index.php/noticias-sala-de-imprensa/noticias/9946-incra-lanca-complexo-de-assentamentos-em-aquidauana> Acesso, 21, maio, 2012.
JENSEN, J. R. Sensoriamento remoto do ambiente: uma perspectiva em recursos terrestres. Tradução da 2ed. por (pesquisadores do INPE): José Carlos N. Epiphanio (coordenador); Antonio R. Formaggio; Athos R. Santos; Bernardo F. T. Rudorff; Cláudia M. Almeida; Lênio S. Galvão. São José dos Campos: Parêntese. 2009. 534p.
LEPSH, Igo. F. Formação e conservação dos Solos. São Paulo: oficina de Texto, 2002.
KLIMASZEWSKI, Thirty years of gemorphological mapping. Geographia Polonica, 58 pp. 11-18. 1990.
LOMBARDO, M. A. O clima e a cidade. Boletim Climatológico. Presidente Prudente: ed.UNESP.ano1, n.2,1996.
MENDONÇA, F. “Diagnostico e análise ambiental de microbacia hidrográfica–Proposição metodológica na perspectiva do zoneamento, planejamento e gestão ambiental”. RA’EGA – O espaço geográfico em análise. Paraná, Nº. 3. Ano III, 1999.
MEIJERINK, A. M. J. Data acquisition and data capture through terrain mapping units. ITC Journal, v .1988, n. 1, p.23-44, 1988.
MESCERJAKOV, J.P. Les concepts de morphostructure et de morphosculture: um nouvel instrument de l’analyse geomorphologique. Annales de Geographie, 77, n. 423, p. 538-552, Paris, 1968.
MONTEIRO, A. M. V; PAIVA, J. A.; D’ALGE,J. C.L. (Orgs.) Geoprocessamento teria e aplicação. 2000. Disponivel em: < http://www.dpi.inpe.br/~gilberto/livro/ >. Acesso em 7/05/2012.
NOVO, E. M. L. M. Sensoriamento Remoto: princípios e aplicações. São Paulo: Edgard Blucher, 2008.
OLIVEIRA. M. C. de. “Construção de uma carta para determinação de orientação de vertentes”. Revista do Instituto Geológico. São Paulo. Jan /dez. 1984. 47- 50p.
PENCK, W. Die morphologische analyse. Ein kapitel der physikalis chen geologie. Stuttgart:J.Engelhorn’s Nachf, 1924.
PENTEADO-ORELHANA, M. M. Metodologia Integrada no Estudo do Meio Ambiente. Geografia, Rio Claro, v. 10, n.20, out. 1985.p. 125-148.
PINTO, A. L. Saneamento básico e suas implicações na qualidade das águas subterrâneas da cidade de Anastácio (MS).
175. Tese (Doutorado em Geociências)- Universidade Estadual Paulista/ Instituto de Geociências e Ciências Exatas, Rio Claro, 1998.
ROSS, J. L. S; “O Registro Cartográfico dos Fatos Geomorficos e a Questão da Taxonomia do Relevo”. Revista do Departamento de Geografia nº6, FFLCH-USP, São Paulo, 1992.
ROSS, J. L. S. “Análise Empírica da Fragilidade dos Ambientes Naturais e Antropizados”. In: Revista do departamento de geografia, nº 8. FFLCH.SP. São Paulo. 1994.
SANT’ANNA NETO, J.L. O Caráter Transicional do Clima e a Diversidade da Paisagem Natural na Região de Aquidauana. In: II Semana de Estudos Geográficos: Desenvolvimentos e Geografia. 1993, Aquidauana. Anais... UFMS/CEUA, 1993, v.1,p.188-128.
SMITH,M. ROSE, J.,Booth, S., Geomorphological mapping of glacial landforms from remotely sensed data: An evaluation of the principal data sources and an assessment of their quality. Geomorphology. 76, 148-165. 2006.
TRETIN, R.; SANTOS, L. C. S; ROBAINA, L. R. S.; Compartimentação geomorfológica da bacia hidrográfica do rio Itu – Oeste do Rio Grande do Sul – Brasil. Soc. & Nat., Uberlândia, ano 24 n. 1, 127-142, jan/abr. 2012.
TRICART, J. Mise em point: l’évolution des versants. L’information geographique, (21):108-15, 1957.
TRICART,J. Principes et méthodes de l geomorphologie. Paris: Masson Ed., 1965, 201p.
VALERIANO , M. M. & CARVALHO JÚNIOR, O, A. Geoprocessamento de modelos digitais de elevação para mapeamento da curvatura horizontal em microbacias Revista Brasileira de Geomorfologia, Ano 4, Nº 1 17-29. 2003.
VALERIANO, M. de M. TOPODATA: guia de utilização de dados geomorfométricos locais - São José dos Campos: INPE, 2008.
VERTAPPEN, H., Remote Sensing in Geomorphology. Elsevier, Amsterdam.1977.
VILLELA, S.M.; MATTOS, A. Hidrologia aplicada. São Paulo: McGRAWHill do Brasil, 1975. 245p.
Descargas
Publicado
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2015 Elias Rodrigues da Cunha, Vitor Matheus Bacani
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
Los autores que publiquen en esta revista estarán de acuerdo con los siguientes términos:
- Los autores conservan los derechos de autor y otorgan a la revista el derecho a la primera publicación, con el trabajo con una licencia de uso de atribución CC-BY, que permite distribuir, mezclar, adaptar y crear con base en su trabajo, siempre que sean respetados los derechos de autor, de la forma especificada por CS.
- Los autores están autorizados a asumir contratos adicionales y por separado, para la distribución no exclusiva de la versión del trabajo publicado en esta revista (por ejemplo, publicación en repositorio institucional o como capítulo de un libro), con reconocimiento de autoría y publicación inicial en esta revista.
- Se permite y se alienta a los autores a publicar y distribuir su trabajo en línea (por ejemplo, en repositorios institucionales o en su página personal) en cualquier momento antes o durante el proceso editorial, ya que esto puede generar cambios productivos, así como aumentar el impacto y las citaciones del trabajo publicado (ver El efecto del acceso abierto).