La cuestión agraria en São Paulo, Brasil: el debate acerca del fin del colonato y el surgimiento del “boia-fria” en la agricultura
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2179-0892.geousp.2020.146559Palabras clave:
Colonato, Boia-fria, Modernización de la agricultura, São Paulo, Trabajo agrícolaResumen
El artículo presenta el debate acerca del colonato, trabajador de la cultura del café en Oeste Paulista, proponiendo una interpretación de ello como parte del proceso de autonomización del capital y de aplicación de la colonización sistemática en Brasil, necesitando, pues, de la cesión mediada de tierras al trabajador. Posteriormente, se enfoca algunas teorizaciones clásicas sobre el proceso de limitación de la existencia del colonato en las haciendas cafeteras paulistas. Por último, se centra el análisis en la recuperación de un debate académico hecho entre Verena Stolcke y José Graziano da Silva, acerca de la modernización de la agricultura y el fin del colonato. Con ello, se procura explicitar las divergencias entre las interpretaciones del proceso y se analiza esas perspectivas como realces de aspectos propios de un objeto contradictorio.
Descargas
Referencias
BOECHAT, C. A. O colono que virou suco: terra, trabalho, Estado e capital na modernização da citricultura paulista. Tese de doutorado – Universidade de São Paulo, São Paulo, 2014.
BOECHAT, C. A. Região do colonato: mobilização do trabalho e autonomização do capital na área de Olímpia (1857-1964) do Oeste Paulista. Dissertação de mestrado – Universidade de São Paulo, São Paulo, 2009.
BOECHAT, C. A.; LEITE, A. C. G. & TOLEDO, C. A. Arquéologie de la question agraire au Bresil: du labor grabbing au land grabbing. In: EchoGéo, n. 41, 2017.
BRANT, V. C. Do colono ao bóia-fria: transformações na agricultura e constituição do mercado de trabalho na Alta Sorocabana de Assis. In: Revista Estudos CEBRAP, no. 17, São Paulo, 1976.
COSTA, E. V. da. Da monarquia à república – Momentos decisivos. 7ª. ed. Fundação Editora da UNESP, São Paulo, 1999.
COSTA, E. V. Da senzala à colônia. 4ª. ed. Fundação Editora da UNESP, São Paulo, 1998.
D'INCAO, M. C. O “Bóia-fria”: acumulação e miséria. 7a. ed., Petrópolis: Vozes, 1979.
GAUDEMAR, J. P. de. Mobilidade do trabalho e acumulação do capital. Lisboa: Estampa, 1a edição, 1977.
HEIDEMANN, H. D.; TOLEDO, C. A & BOECHAT, C. A.. O trabalho no Brasil: traçado interpretativo de sua história e de sua crítica. In: Estudos Avançados, IEA/USP, vol. 28, n. 81, 2014.
LIMA, R. C. Pequena história territorial do Brasil: Sesmarias e terras devolutas. 4ª. Ed. São Paulo: Secretaria de Estado da Cultura, 1990.
MARTINS, J. S. A imigração espanhola para o Brasil e a formação da força-de-trabalho na economia cafeeira: 1880-1930. In: Revista de História (nova série). No. 121. São Paulo, agosto-dezembro de 1989.
MARTINS, J. S. O cativeiro da terra. São Paulo: Hucitec, 2000.
MARX, K. O Capital – crítica da Economia Política. Livros 1. São Paulo: Nova Cultural (Série “Os economistas”), 1985.
MARX, K. O Capital – crítica da Economia Política. Livro 3. São Paulo: Nova Cultural (Série “Os economistas”), 1986.
MONBEIG, P. Pioneiros e fazendeiros de São Paulo. São Paulo: Hucitec, Polis, 1998.
MOURA, M. M. Café e conflitos de classe, sobre o livro Cafeicultura, Homens, Mulheres e Capital, 1850-1980, de Verena Stolke. São Paulo: SBPC, 1987 (resenha).
OLIVEIRA, A. U. . Modo capitalista de produção e agricultura. 2a. ed.. São Paulo: Ática, 1987.
OLIVEIRA, F. de. Elegia para uma re(li)gião: Sudene, Nordeste. Planejamento e conflito de classes. São Paulo: Boitempo, 2a edição, 2008.
PRADO JR., C. A questão agrária no Brasil. São Paulo: Brasiliense, 1979.
RANGEL, I. M. A questão da terra. In: Revista de Economia Política, v. 6, n. 4, out./dez. 1986.
SILVA, J F. G. Progresso técnico e relações de trabalho na agricultura na agricultura. São Paulo: Hucitec, 1981.
SILVA, J F. G. Resenha de STOLCKE, Verena. Cafeicultura: homens, mulheres e capital (1850/1980). In: Análise & Conjuntura, vol. 2 (1), Belo Horizonte, jan./abril de 1987, pp. 171-179.
SILVA, M. A. M. Errantes do fim do século. São Paulo: Fundação Editora da UNESP, 1999.
SCHOLZ, R. Forma social e totalidade concreta – na urgência de um realismo dialético hoje. Publicado originalmente em EXIT! Crise e Crítica da Sociedade da Mercadoria, nº 6 (2009). Traduzido para o português e disponível em: <http://www.obeco-online.org/roswitha_scholz12.htm>, 2010.
STOLCKE, V. A família que não é sagrada – sistemas de trabalho e estrutura familiar: o caso das fazendas de café em São Paulo. In: ALMEIDA, M. S. K. de et alli. Colcha de retalhos – Estudos sobre a família no Brasil. Brasiliense, São Paulo, 1982.
STOLCKE, V. Cafeicultura: homens, mulheres e capital (1850-1980). São Paulo: Brasiliense, 1986.
STOLCKE, V. O povo na história – resposta à resenha de José Graziano da Silva. Do sítio na Internet: http://www.anpocs.org.br/portal/publicacoes/rbcs_00_03/rbcs03_resenhas.htm (consultado em 12 de novembro de 2012).
Publicado
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2020 Cássio Arruda Boechat
![Creative Commons License](http://i.creativecommons.org/l/by/4.0/88x31.png)
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
Los autores que publiquen en esta revista estarán de acuerdo con los siguientes términos:
- Los autores conservan los derechos de autor y otorgan a la revista el derecho a la primera publicación, con el trabajo con una licencia de uso de atribución CC-BY, que permite distribuir, mezclar, adaptar y crear con base en su trabajo, siempre que sean respetados los derechos de autor, de la forma especificada por CS.
- Los autores están autorizados a asumir contratos adicionales y por separado, para la distribución no exclusiva de la versión del trabajo publicado en esta revista (por ejemplo, publicación en repositorio institucional o como capítulo de un libro), con reconocimiento de autoría y publicación inicial en esta revista.
- Se permite y se alienta a los autores a publicar y distribuir su trabajo en línea (por ejemplo, en repositorios institucionales o en su página personal) en cualquier momento antes o durante el proceso editorial, ya que esto puede generar cambios productivos, así como aumentar el impacto y las citaciones del trabajo publicado (ver El efecto del acceso abierto).