A ECONOMIA MERCANTIL E A URBANIZAÇÃO: O GRUPO DOMICILIAR NA ÁFRICA SUB-SAHARIANA
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2179-0892.geousp.2007.74076Palabras clave:
Economia mercantil, urbanização, África sub-sahariana, espaço urbano, grupo domiciliar.Resumen
O artigo expõe como a penetração da economia mercantil colonial, a cidade e a urbanização desestruturarem as bases de reprodução das sociedades africanas pré-coloniais e a linhagem como sistema familiar na África sub-sahariana. A imposição de princípios sócio-culturais centrados na primazia do indivíduo construiu um grupo domiciliar peculiar constituído por uma família nuclear - como elemento central - e pelo agregado familiar (uma fração composta por parentes consanguineos ou não. A especificidade da urbanização na África sub-sahariana, a pobreza urbana e as estratégias adotadas pelos atores da produção espacial urbana engendram um mosaico de solidariedades que giram em torno do grupo domiciliar – o que coloca esta categoria no cerne da análise do espaço urbano.
Descargas
Referencias
AMIN, S. O Capitalismo e a renda fundiária; a dominação do capitalismo sobre a agricultura. In: AMIN, S. E VERGOUPOLOS, K. A Questão camponesa e o Capitalismo. Utopia Camponesa. Portugal: a Regra do Jogo Edições, 1978.
ARAÚJO, M. G. M. O sistema das aldeias comunais em Moçambique; transformações na organização do espaço residencial e produtivo. Ph.D. diss. Universidade de Lisboa, 1988.
BAIA, A. H. M. Ruralidades na cidade de Nampula; exercício teórico para uma crítica a Cidade. Msc. diss. Universidade de São Paulo, 2004.
BEAUJEU-GARNIER, J. Geografia Urbana. 2ª ed. Lisboa, 1995.
BECKER, C. M. et al. Beyond urban bias in Africa: urbanization in an era of structural adjustment. London: 1994.
CARLOS, A. F. A. Uma Leitura sobre a cidade. In: Cidades, Vol.1, Nº 1. Presidente Prudente: 2004.
CASTELLS, M. City, class and power. Macmillan, 1978.
CASTELLS, M. La Cuestión Urbana. México. Siglo: veintuno (quarta edição), 1977.
COUSSY, J. et VALLIN, J (dir.). Crises et Population en Afrique: crises économiques, politiques d´ajustement et dynamiques démografiques. Les études du Ceped, nº 3, 2ª. ed. CEPED. Paris: 1996.
DOZON, J-P. En afrique, la famille à la roisée des chemins. In: BURGUIÉRE, A. et al. Histoire de la famille; le choc des modernités. Tome 2. Paris: Armand Colin, 1986. pp. 301-338.
DUBRESSON, A. Prodution et produteur dans les espaces urbains. In: Afrique Contemporaine: Villes d´Afrique, nº168, Octubre-Décembre. 1993. pp 171-186.
FANON, F. Os Condenados da Terra. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1968.
FERNANDO, M. E. Gestão Urbana: recolha e tratamento de lixo sólido doméstico nas cidades moçambicanas. MICOA. Maputo: 1996. (mimeo).
FERREIRA, J. S. W. Globalização e Urbanização subdesenvolvida; São Paulo em perspectiva, (14)4. 2000. In: www.scielo.br/pdf/spp/V14n4/9748.pdf - 29/08/05.
GONÇALVES, A. C. Os bairros urbanos como lugares de práticas sociais. Revista da Faculdade de Letras – Geografia. Porto. 1988. Série I, Vol. IV, pp. 15-31.
HARVEY, D. Los Límites del Capitalismo y la Teoria Marxista. México: Fundo de Cultura Econômica. 1990.
HANNEZ, U. Exploring the city: inquiries toward na urban anthropology. New York: Columbia University, 1980.
IBRAIMO, M. A. Crescimento da população urbana e problema da urbanização da cidade de Maputo. UPP/CNP. Série População e Desenvolvimento. Doc. 11. Maputo: 1994.
LEFEBVRE, H., La Vie Quotidienne dans le Monde Moderne. Paris: Gallimardi, 1968.
LEFEBVRE, H. A Re-Produção das Relações Sociais de Produção. Porto: Escorpião, 1973.
LEFEBVRE, H. De lo Rural a lo Urbano. Barcelona: Edicions 62, 1973b.
LEFEBVRE, H. The production of space. Oxford: Blackwell. 1995.
MALAUENE, D. Alterações na Paisagem do bairro da Polana Caniço na cidade de Maputo. Trabalho de Lic. em Geografia. FLCS/UEM. Maputo: 2006 (mimeo).
MATOS, E. A. C. Serviços urbanos básicos nos bairros da Maxaquene “A” e da Urbanização. Trabalho de Lic. em Geografia, FLCS/UEM. Maputo: 2005 (mimeo).
MUANAMOHA, R. C. Dinâmica do crescimento populacional no período pós-Independência em Maputo. In: Urbanização acelerada em Luanda e Maputo – Impacto da guerra e das transformações sócio-económicas (década de ’80 e ’90). CesA. Estudos de Desenvolvimento nº 7. 2002. pp. 11-19.
OBUDHO, R. Population distribution in Africa: Urbanization under weak economic conditions. In: Population, Distribution and Migration. New York: 1994.
OPPENHEIMER, J. & RAPOSO, I. A pobreza em Maputo. Departamento de Cooperação/MTS. Lisboa: Colecção Cooperação, 2002.
POURTIER, R. L´explosion urbaine. In: Afrique Contemporaine: Villes d´Afrique, nº164, OctubreDécembre. 1994. pp 153-167.
TSANDZANA, A. F. Estudo da expansão horizontal da cidade de Maputo; o caso do Bairro de Laulane. Trabalho de Lic. em Geografia FLCS/UEM. Maputo: 1999. (mimeo) UNDP/UNCHS, Housing and Living Conditions in peri-urban areas of Maputo city. MC&WA. Republic of Mozambique.
WALLESTEIN, I. Capitalismo histórico e Civilização capitalista. Rio de Janeiro: Contraponto, 2001.
WATSON, W. Tribal Cohesion in a money economy; a study of Mambwe people of northern Rhodesia. Manchester: Manchester University, 1958.
WOLF, E. G. Sociedades camponesas. Curso de Antropologia urbana. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1970.
Descargas
Publicado
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2007 Alexandre Monteiro Baia
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
Los autores que publiquen en esta revista estarán de acuerdo con los siguientes términos:
- Los autores conservan los derechos de autor y otorgan a la revista el derecho a la primera publicación, con el trabajo con una licencia de uso de atribución CC-BY, que permite distribuir, mezclar, adaptar y crear con base en su trabajo, siempre que sean respetados los derechos de autor, de la forma especificada por CS.
- Los autores están autorizados a asumir contratos adicionales y por separado, para la distribución no exclusiva de la versión del trabajo publicado en esta revista (por ejemplo, publicación en repositorio institucional o como capítulo de un libro), con reconocimiento de autoría y publicación inicial en esta revista.
- Se permite y se alienta a los autores a publicar y distribuir su trabajo en línea (por ejemplo, en repositorios institucionales o en su página personal) en cualquier momento antes o durante el proceso editorial, ya que esto puede generar cambios productivos, así como aumentar el impacto y las citaciones del trabajo publicado (ver El efecto del acceso abierto).