PLANEJAMENTO TERRITORIAL: SUAS IMPLICAÇÕES PARA A PROMOÇÃO DA SAÚDE E DA JUSTIÇA AMBIENTAL
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2179-0892.geousp.2009.74125Palabras clave:
Plano diretor, justiça ambiental, promoção da saúde, saúde ambiental e conflito rural-urbano.Resumen
Há longa data o planejamento territorial urbano é foco de ações do poder público. O Estatuto das Cidades, que regulamenta os artigos da constituição federal que tratam da política urbana, tem sido considerado, por alguns estudiosos, um dos maiores avanços legais em termos de gestão e planejamento urbano no Brasil. Em sua seção I, O Estatuto das Cidades coloca como um dos instrumentos do planejamento territorial urbano, ao nível municipal, o plano diretor. Este, por sua vez, em termos legais, vem a ser uma ferramenta voltada para a gestão exclusiva de áreas urbanas, apesar de seu raio de atuação, em alguns municípios, abarcar áreas urbanas e não-urbanas – áreas rurais. Nesse ponto, reside o questionamento: Como esta ferramenta de gestão incorpora as demandas e conflitos ambientais inerentes a territórios tão particulares, não urbanos, mas intrinsecamente inseridos na configuração da rede urbana e que vêm sofrendo múltiplas e distintas pressões do meio, da lógica urbana? Assim sendo, no presente artigo, procurar-se-á trabalhar o tema acima, partindo de uma discussão mais ampla acerca de injustiça ambiental e desigualdades socioespaciais, focando, gradativamente, na questão das desigualdades espaciais intramunicipais, em municípios onde se verifica a existência de conflitos ambientais oriundos da interface rural-urbano. Neste contexto, o plano diretor é um instrumento de gestão que apresenta potencialidade para mediar o mencionado conflito.
Descargas
Referencias
ACSELRAD, H. Justiça Ambiental – novas articulações entre meio ambiente e democracia. In: Acselrad, H. Leroy, J. P. Novas Premissas da Sustentabilidade Democrática. FASE, RJ, 1999. 1– 4p.
ACSELRAD, H. Justiça Ambiental – novas articulações entre meio ambiente e democracia. Conflitos Ambientais – a atualidade do objeto. Apresentação. In: Henri Acselrad. (Org.). Conflitos Ambientais no Brasil. Rio de Janeiro: Relume Dumará, 2004, v. , p. 7-11.
BRASIL. LEI No 10.257, DE 10 DE JULHO DE 2001. Regulamenta os arts. 182 e 183 da Constituição Federal, estabelece diretrizes gerais da política urbana e dá outras
providências. Disponível em: <https://www.planalto.gov.br/ccivil_ 03/Leis/LEIS_ 2001/L10257. htm>. Acessado em: Set/2007.
CASTRO, I. E., GOMES, P. C. C. e CORREA, R. L. Geografia: Conceito e temas. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1995.
CAVALIERI, Lucia. A comunidade caiçara no processo da reclassificação da Reserva Ecológica da Juatinga. 2004. Dissertação (Mestrado em Geografia – Geografia Humana) - Universidade de São Paulo.
LEROY, Jean. Conflitos ambientais na Amazônia brasileira. 6 pp. Disponível em: <http://www.koinonia.org.br/tpdigital/detalhes.asp?cod_artigo=79&cod_boletim=4&tipo=Artigo>. Acessado em Set / 2007.
PORTO, M. F de S. Saúde, Trabalho e Ambiente nos Territórios da Exclusão: Elementos para uma Promoção da Saúde Transformadora no Brasil. Bahia – Análise & Dados, Salvador, v. 10, n. 1, p. 245-252, 2001.
PORTO, M. F de S. Uma Ecologia Política dos Riscos: Princípios para integrarmos o local e o global na promoção da saúde e da justiça ambiental. Rio de Janeiro: Editora FIOCRUZ, 2007. 248pp.
Descargas
Publicado
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2009 Rafaela Rodrigues Pereira
![Creative Commons License](http://i.creativecommons.org/l/by/4.0/88x31.png)
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
Los autores que publiquen en esta revista estarán de acuerdo con los siguientes términos:
- Los autores conservan los derechos de autor y otorgan a la revista el derecho a la primera publicación, con el trabajo con una licencia de uso de atribución CC-BY, que permite distribuir, mezclar, adaptar y crear con base en su trabajo, siempre que sean respetados los derechos de autor, de la forma especificada por CS.
- Los autores están autorizados a asumir contratos adicionales y por separado, para la distribución no exclusiva de la versión del trabajo publicado en esta revista (por ejemplo, publicación en repositorio institucional o como capítulo de un libro), con reconocimiento de autoría y publicación inicial en esta revista.
- Se permite y se alienta a los autores a publicar y distribuir su trabajo en línea (por ejemplo, en repositorios institucionales o en su página personal) en cualquier momento antes o durante el proceso editorial, ya que esto puede generar cambios productivos, así como aumentar el impacto y las citaciones del trabajo publicado (ver El efecto del acceso abierto).