A RENOVAÇÃO URBANA DO CENTRO DE SÃO PAULO E O LARGO DE SÃO BENTO
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2179-0892.geousp.2012.74281Palavras-chave:
Renovação urbana, Centralidade, Largo de São Bento, São Paulo, Revitalização.Resumo
O objetivo deste artigo é mostrar parte de um programa de renovação urbana do Centro de São Paulo, conduzido por empresas privadas em associação com o poder publico, exemplificado a partir do Largo de São Bento. Para a consecução disso foi empreendido um breve estudo sobre a formação da centralidade e de sua posterior decadência, pois só nesta fase legitima-se um discurso intervencionista. Nesse contexto são analisados alguns dos interesses sociais, econômicos, culturais e histórico-arquitetônicos, às vezes conflitantes, coexistentes na região central de São Paulo – envolvendo, por exemplo, camelôs, a Associação Viva o Centro, o vandalismo e a busca da produção de espaços higienizados e úteis ao turismo – à luz dos processos de revitalização, renovação e gentrificação. Tais processos se tornam imperativos sobre o Largo de São Bento por ser o local de origem de São Paulo e por representar um grande signo para a construção identitária e da memória da cidade, constituindo-se, portanto, em um foco especial para as intervenções urbanas e imprescindível para a abordagem geográfica.
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