TERRITORIALIDADE DA EDUCAÇÃO: AS ESCOLAS PÚBLICAS NAS ÁREAS CENTRAIS DE SÃO PAULO
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2179-0892.geousp.2012.74285Palabras clave:
Urbanização, Políticas educacionais, Lugar, Escola pública, CidadeResumen
O objetivo deste artigo é discutir a territorialidade da educação, como parte do conjunto das infraestruturas sociais. Ele analisa, mais especificamente, a situação de uma antiga escola localizada em Pinheiros, no Município de São Paulo. Trata-se da experiência dramática desta escola diante das transformações metropolitanas e educacionais, e que têm levado ao esvaziamento e ao fechamento de dezenas de estabelecimentos de ensino nas áreas mais centrais e valorizadas deste Município. O texto procura explicar como as forças sociais imbricadas em diferentes escalas geográficas evoluíram, e se enfrentaram, na configuração deste problema. Expõe-se, portanto, aqui, um estudo geográfico da educação e as tentativas de sujeitos dispersos de uma comunidade para preservar sua antiga escola.Descargas
Referencias
AÇÃO EDUCATIVA. Série Debates. Colóquio sobre a reorganização da rede estadual de ensino de São Paulo. São Paulo, 13 de maio 1996.
ADRIÃO, Thereza. Educação e produtividade: a reforma do ensino paulista e a desobrigação do estado. São Paulo: Xamã, 2006.
ARELARO, Lizete R. A municipalização do ensino no estado de São Paulo: antecedentes, históricos e tendências. In: OLIVEIRA, C. (Org.). Municipalização do ensino no Brasil. Belo Horizonte: Autêntica, 1999, p. 87.
BERNARDES, Adriana. A nova divisão territorial do trabalho brasileiro e a produção de informação na cidade de São Paulo (as empresas de consultoria). In: SANTOS, Milton; SILVEIRA, Maria Laura. O Brasil: território e sociedade no início do século XXI. Rio de Janeiro: Record, 2001.
BRUNO, Miguel. Acumulação de capital e crescimento econômico no Brasil: uma análise do período 1950-2006 determinantes de longo prazo. In: SICSÚ, J.; MIRANDA, P. (Org.). Crescimento econômico. Estratégias e Instituições. Rio de Janeiro: Ipea, 2009.
CARLOS, Ana Fani Alessandri. São Paulo: do capital industrial ao capital financeiro. In: CARLOS, Ana Fani Alexandre; OLIVEIRA, Ariovaldo Umbelino de (Org.). Geografias de São Paulo: a metrópole do século XXI. São Paulo: Contexto, 2004. (Volume 2).
CASTRO, Jorge Abraão de. Financiamento e gasto público na educação no Brasil: (1995 – 2005). Educação e Sociedade. Campinas, v. 28, n. 100, Especial, p.857-876, out. 2007.
FIX, Mariana. São Paulo cidade global: fundamentos financeiros de uma miragem. São Paulo: Boitempo, 2007.
FRANCA, Gilberto Cunha. Urbanização e educação: da escola de bairro à escola de passagem. São Paulo, 2010. Tese (Doutorado) – Universidade de São Paulo - USP, 2010.
FRÚGOLI Jr., Heitor. Centralidade em São Paulo: trajetórias, conflitos e negociações na metrópole. São Paulo: Edusp, 2006.
GONÇALVES, Reinaldo. Desestabilização macroeconômica e dominação do capital financeiro no Brasil. En publicación: BASUALDO, Eduardo M.; ARCEO, Enrique. Neoliberalismo y sectores dominantes. Tendencias globales y experiencias nacionales. CLACSO, Consejo Latinoamericano de Ciencias Sociales, Buenos Aires, Agosto, 2006.
HARVEY, David. Los límites del capitalismo y la teoria marxista. México: Fondo de Cultura Económica, 1990.
HARVEY, David. El neoliberalismo como destrucción creativa. 2007. Disponível em: <http://pt.scribd.com/doc/8913408/DavidHarvey-El-neoliberalismo-como-destruccioncreativa>. Acesso em: 2011.
HARVEY, David. O novo imperialismo. São Paulo: Edições Loyola, 2005.
INEP. Percentual do Investimento Direto em Relação ao PIB por Esfera de Governo. Disponível em: <http://www.inep.gov.br/web/guest/estatisti cas-gastoseducacaoindicadores_financeirosp.t.d._dependencia_administrativa.htm>. Acesso em: 2011.
IPEA. IPEA/DATA. Disponível: <http://www.ipeadata.gov.br/>. Acesso em 20/06/2011.
LEFEBVRE, Henri, A revolução urbana. Belo Horizonte: Editora da UFMG – Humanitas, 2004.
MAIOR DESIGUALDADE escolar é em São Paulo. Folha de São Paulo, São Paulo, Cotidiano C3, 24 de dezembro de 2007.
PINTO, José Marcelino de Rezende. Limites do pacto federativo no financiamento da educação básica. Revista Adusp, Dossiê educação no Brasil, São Paulo, n. 46, 2010.
REGIÃO CENTRO-OESTE é a melhor na capital. O Estado de São Paulo, São Paulo, Caderno Vida & Educação, 19 de março de
SÃO PAULO (Estado). SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO. Educação paulista: corrigindo rumos: mudar para melhorar: uma escola para a criança, outra para o adolescente. São Paulo: SEE, [1995].
SÃO PAULO, 454 anos. Região de Pinheiros é a melhor de São Paulo. Folha de São Paulo, São Paulo, Especial C1, p.6, 26/01/2008.
SARESP. Disponível em: <http://saresp2009.edunet.sp.gov.br/pdf/02_Apresentacao_final.pdf>. Acesso em 30/03/2010.
SEABRA, Odete de Carvalho. São Paulo: a cidade, os bairros e a periferia. In: CARLOS, Ana Fani Alexandre; OLIVEIRA, Ariovaldo Umbelino de (Org.). Geografias de São Paulo: representação e crise da metrópole São Paulo: Contexto, 2004. (Volume I).
SEE/CIE. Cadastro das Escolas do Estado de São Paulo. São Paulo: SEE/CIE, 2010. SMDU. SECRETARIA MUNICIPAL DE DESENVOLVIMENTO URBANO. <http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/desenvolvimento_urbano/dados_esta
tisticos>. Acesso em 20/06/2011.
TORRES, Haroldo. Medindo a segregação. In: MARQUES, Eduardo; TORRES, Haroldo. São Paulo: segregação, pobreza e desigualdade social. São Paulo: Editora SENAC, 2005.
VASCONCELLOS, Patrícia Meira de. Projeto na escola: novas trilhas para o ensino médio. São Paulo, 2004. Dissertação (Mestrado) - Pontifícia Universidade Católica de São Paulo – PUC, 2004.
Descargas
Publicado
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2012 Gilberto Cunha Franca

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
Los autores que publiquen en esta revista estarán de acuerdo con los siguientes términos:
- Los autores conservan los derechos de autor y otorgan a la revista el derecho a la primera publicación, con el trabajo con una licencia de uso de atribución CC-BY, que permite distribuir, mezclar, adaptar y crear con base en su trabajo, siempre que sean respetados los derechos de autor, de la forma especificada por CS.
- Los autores están autorizados a asumir contratos adicionales y por separado, para la distribución no exclusiva de la versión del trabajo publicado en esta revista (por ejemplo, publicación en repositorio institucional o como capítulo de un libro), con reconocimiento de autoría y publicación inicial en esta revista.
- Se permite y se alienta a los autores a publicar y distribuir su trabajo en línea (por ejemplo, en repositorios institucionales o en su página personal) en cualquier momento antes o durante el proceso editorial, ya que esto puede generar cambios productivos, así como aumentar el impacto y las citaciones del trabajo publicado (ver El efecto del acceso abierto).