O tempo de viagem da população rural aos serviços de saúde mapeado em sistemas de informação geográfica (SIG)
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2179-0892.geousp.2014.81101Palabras clave:
Mapeamento, Sistemas de informação geográfica, Impedâncias em rede, Tempo de viagem, Serviços de saúdeResumen
Para a população que vive no campo a distância e o tempo de viagem são parâmetros importantes para a avaliação do acesso aos serviços de saúde. O objetivo deste trabalho é apresentar uma metodologia baseada em SIG para o mapeamento das redes de estradas rurais, tendo em vista a determinação de impedâncias de viagem para a medida do tempo de viagem da população rural aos locais de atendimento à saúde. Dados sobre as classes de rodovias rurais, declividade, sinuosidade, visibilidade e uso da terra são considerados na composição de uma síntese de impedâncias e sua aplicação ao tempo de viagem por veículo automotor. A metodologia foi aplicada na Região de Registro (SP) e os resultados indicam uma distribuição espacial desigual dos serviços de saúde.
Descargas
Referencias
ARCURY, T. A.; PREISSER, J. S.; GESLER, WILBERT M.; POWERS, J. M. Access to Transportation and Health Care Utilization in a Rural Region. The Journal of Rural Health, v. 21, n. 1, p. 31-38, 2005.
BAGHERI, N.; BENWELL, G. L.; HOLT, A. Measuring Spatial Accessibility to Primary Health Care. In: ANNUAL COLLOQUIUM OF THE SPATIAL INFORMATION RESEARCH CENTRE UNIVERSITY OF OTAGO, 17., Dunedin, Nova Zelândia, 24-25 nov. 2005.
BENTHAM, G.; HAYNES, R. Health, Personal Mobility and the Use of Health Services in Rural Norfolk. Journal of Rural Sudies, v. 1, n. 3, p. 231-239, 1985.
BLACK, M.; EBENER, S.; AGUILAR, P. N.; VIDAURRE, M.; EL MORJANI, Z. Using GIS to Measure Physical Accessibility to Health Care. International Health Users Conference, Washington DC, 2004.
BOSANAC, E. M.; PARKINSON, R. C.; HALL, D. S. Geographic Access to Hospital Care: A 30-Minute Travel Time Standard. Medical Care, v. XIV, n. 7, p. 616-624, 1976.
BRABYN, L.; BARNETT, R. Population Need and Geographical Access to General Practitioners in Rural New Zealand. The New Zealand Medical Journal, v. 117, n. 1199, aug. 2004. Disponível em: <http://www.nzma.org.nz/journal/117-1199/996/>. Acesso em: 2 fev. 2009.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Assistência à Saúde. Departamento de Descentralização da Gestão da Assistência. Regionalização da assistência à saúde: aprofundando a descentralização com equidade no acesso: Norma Operacional de Assistência à Saúde: NOAS-SUS 01/02. 2. ed. Brasília, 2002.
DEPARTAMENTO NACIONAL DE ESTRADAS DE RODAGEM – DNER. Diretoria de Desenvolvimento Tecnológico. Divisão de Capacitação Tecnológica. Manual de Projeto Geométrico de Rodovias Rurais. Rio de Janeiro, 1999. Disponível em:<http://ipr.dnit.gov.br/manuais/manual_de_projeto_geometrico.pdf>. Acesso em: 9 out. 2010.
FERREIRA, R. V. Mapeamento de redes em SIG: proposta de otimização do tempo de viagem da população rural aos serviços de saúde. Tese (Doutorado em Geografia Física) – Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2011. Disponível em: <http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8135/tde28052012-093407/pt-br.php>. Acesso: 15 fev. 2013.
HAGGETT, P.; CHORLEY, R. Network Analysis in Geography. London: Arnold, 1969.
HANSEN, W. G. How Accessibility Shapes Land Use. Journal of the American Institute of Planners, v. 25, n. 2, p. 73-76, 1959.
HIGGS, G.; WHITE, D. Changes in Service Provision in Rural Areas. Part 1: The Use of GIS in Analyzing Accessibility to Services in Rural Deprivation Research. Journal of Rural Studies, v. 13, n. 4, p. 441-450, 1997.
TEIXEIRA, A. L. A.; CHRISTOFOLETTI, A. Sistemas de informação geográfica. Dicionário Ilustrado. São Paulo: Hucitec, 1997.
INGRAM, D. R. The Concept of Accessibility: A Search for an Operational Form. Regional Studies, v. 5, n. 2, p. 101-107, 1971.
MARTIN, D.; WRIGLEY, H.; BARNETT, S.; RODERICK, P. Increasing the Sophistication of Access Measurement in a Rural Healthcare Study. Health & Place, v. 8, p. 3-13, 2002.
NEMET, G. F. O.; BAILEY, A. J. Distance and Health Care Utilization Among the Rural Elderly. Social Science & Medicine, v. 50, p. 1197-1208, 2000.
ODA, S. Caracterização de uma rede municipal de estradas não pavimentadas. Dissertação (Mestrado em Engenharia de Transportes) – Escola de Engenharia de São Carlos, Universidade de São Paulo, São Carlos, 1995.
SHANNON, G. W.; BASHSHUR, R. L.; METZNER, C. A.: The Concept of Distance as a Factor in Accessibility of Health Care. Med. Care Rev., v. 26, n. 143, 1969.
THOUEZ, J. M.; BODSON, P.; JOSEPH, A. E. Some Methods for Measuring the Geographic Accessibility of Medical Services in Rural Regions. Medical Care, v. 26, n. 1, p. 34-44, jan. 1988.
UNGLERTI, C. V. S.; ROSENBURGI, C. P.; JUNQUEIRA, C. B. Acesso aos serviços de saúde: uma abordagem de geografia em saúde pública. Rev. Saúde Pública, São Paulo, v. 21, n. 5, out. 1987.
VICKERMAN, R. W. Accessibility, attraction, and potential: a review of some concepts and their use in determining mobility. Environment and Planning A, v. 6, n. 6, p. 675-691, 1974.
WITTHUHN, B. O. Distance: An Extraordinary Spatial Concept. Journal of Geography, v. 78, n. 5, p. 177-181, 1979.
Descargas
Publicado
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2014 Ricardo Vicente Ferreira, Jorge Gustavo da Graca Raffo
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
Los autores que publiquen en esta revista estarán de acuerdo con los siguientes términos:
- Los autores conservan los derechos de autor y otorgan a la revista el derecho a la primera publicación, con el trabajo con una licencia de uso de atribución CC-BY, que permite distribuir, mezclar, adaptar y crear con base en su trabajo, siempre que sean respetados los derechos de autor, de la forma especificada por CS.
- Los autores están autorizados a asumir contratos adicionales y por separado, para la distribución no exclusiva de la versión del trabajo publicado en esta revista (por ejemplo, publicación en repositorio institucional o como capítulo de un libro), con reconocimiento de autoría y publicación inicial en esta revista.
- Se permite y se alienta a los autores a publicar y distribuir su trabajo en línea (por ejemplo, en repositorios institucionales o en su página personal) en cualquier momento antes o durante el proceso editorial, ya que esto puede generar cambios productivos, así como aumentar el impacto y las citaciones del trabajo publicado (ver El efecto del acceso abierto).