Ilhas de calor: representações espaciais de cidades de pequeno porte por meio de modelagem
DOI :
https://doi.org/10.11606/issn.2179-0892.geousp.2017.113406Mots-clés :
Clima urbano. Ilha de calor urbana. Modelagem. Rancharia-SP. Verão.Résumé
Entendidas como bolsões de ar quente que se formam sobre a superfície urbana, as ilhas de calor atmosféricas resultam de alterações no uso da terra, de atividades humanas e de características do relevo em escala local. O monitoramento desse fenômeno se baseia tradicionalmente em procedimentos clássicos, que usam de métodos de interpolação que desconsideram as feições da superfície e produzem relativas generalizações. Este artigo apresenta uma sequência de procedimentos para a modelagem da ilha de calor relacionando a temperatura do ar com categorias de uso da terra em estudo aplicado a Rancharia-SP, cidade de pequeno porte situada no ambiente tropical. O procedimento mostra um avanço significativo no tratamento dos dados de fina escala, pois permite identificar as feições superficiais que concorrem para a formação da ilha de calor e pode orientar intervenções no espaço urbano que atenuem seus efeitos.
##plugins.themes.default.displayStats.downloads##
Références
AGRITEMPO, [s.d]. Disponível em: http://www.agritempo.gov.br/. Acesso em: 25 jun. 2013.
AMORIM, M. C. C. T. Climatologia e gestão do espaço urbano. Mercator, Fortaleza, v. 9, n. 1, p. 71-90, dez. 2010. Número especial.
AMORIM, M. C. C. T. Intensidade e forma da ilha de calor urbana em Presidente Prudente-SP: episódios de inverno. Geosul, Florianópolis, v. 20, n. 39, p. 65-82, 2005.
AMORIM, M. C. C. T.; DUBREUIL, V.; CARDOSO, R. S. Modelagem espacial da ilha de calor urbana em Presidente Prudente-SP, Brasil. Revista Brasileira de Climatologia, Curitiba, v. 16, p. 29-45, 2015.
AMORIM, M. C. C. T. et al. Características das ilhas de calor em cidades de porte médio: exemplos de Presidente Prudente (Brasil) e Rennes (França). Confins [Online], n. 7, 2009. Disponível em: http://confins.revues.org/index6070.html. Acesso em: 11. abr. 2017.
ARNFIELD, A. J. Two decades of urban climate research: a review of turbulence, exchanges of energy and water and the urban heat island. International Journal of Climatology, v. 23, p. 1-26, 2003.
CHEN, X. L. et al. Remote sensing image-based analysis of the relationship between urban heat island and land use/cover changes. Remote Sensing of Environment, n. 106, p. 133-146, 2006.
FIALHO, E. S. Ilha de calor em cidade de pequeno porte: caso de Viçosa, na zona da mata mineira. Tese (Doutorado em Geografia) – Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2009.
FOISSARD X.; QUENOL, H.; DUBREUIL, V. Analyse et spatialisation de l’ilot de chaleur urbain dans l’agglomération rennaise. In: COLLOQUE DE L'AIC, COTONOU, 26., 2013, Bénin. Actes... Bénin, p. 242-247, set. 2013.
FERNÁNDEZ GARCÍA, F. Manual de climatología aplicada: clima, medio ambiente y planificación. Madrid: Síntesis, 1996.
FERNÁNDEZ GARCÍA, F. La influencia de la ciudad sobre las precipitaciones: el caso de Madrid. Estudios Geográficos, Madrid, p. 397-412, 1990.
FERNÁNDEZ GARCÍA, F. El clima de la Meseta Meridional: los tipos de tiempo. Madrid: Universidad Autónoma, 1986.
GARTLAND, L. Ilhas de calor: como mitigar zonas de calor em áreas urbanas. São Paulo: Oficinas de Textos, 2010.
GOOGLE. Google Earth. Versão 7.1.8, 2015. Escala aproximada: 213 metros. Disponível em: https://www.google.com/earth/. Acesso em: 17 jan. 2017.
IBGE. INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Censo demográfico 2010. Sinopse, 2010. Disponível em: http://cidades.ibge.gov.br/xtras/temas.php?lang=&codmun=354220&idtema=1&search=sao-paulo|rancharia|censo demografico-2010:-sinopse-. Acesso em: 27 abr. 2017.
IBGE. INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Base cartográfica vetorial de setores censitários. Rio de Janeiro: IBGE, 2007. Disponível em: ftp://geoftp.ibge.gov.br/organizacao_do_territorio/malhas_territoriais/malhas_municipais/municipio_2007/. Acesso em: 27 abr. 2017. Escala 1: 2500.
IBGE. INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. [s.d]. Disponível em: http//:www.ibge.gov.br. Acesso em: 14 mar. 2014.
JENSEN, J. R. Sensoriamento remoto do ambiente: uma perspectiva em recursos terrestres. 2. ed. São José dos Campos: Parenteses, 2009.
LANG, S.; BLASCHKE, T. Análise da paisagem com SIG. Trad. Hermann Kux. São Paulo: Oficina de Textos, 2009.
LOMBARDO, M. A. Ilha de calor nas metrópoles: o exemplo de São Paulo. São Paulo: Hucitec, 1985.
LOURENÇO, R. W.; LANDIM, P. M. B. Análise de regressão múltipla espacial. Rio Claro: Unesp/IGCE/DGA/Lab. Geomatemática, 2004. Texto Didático 13. Disponível em: http://www.rc.unesp.br/igce/aplicada/DIDATICOS/LANDIM/Texto13.pdf. Acesso em: 13 maio 2015.
MENDONÇA, F.; DUBREUIL, V. Termografia de superfície e temperatura do ar na RMC (Região Metropolitana de Curitiba-PR). Revista RA'E GA – O espaço geográfico em análise, n. 9, p. 25-35, 2005.
MONTEIRO, A. O clima urbano do Porto: contribuição para a definição das estratégias de planejamento e ordenamento do território. Porto: Fundação Calouste Gulbenkian/Junta Nacional de Investigação Científica e Tecnológica, 1997.
MONTEIRO, C. A. F. Adentrar a cidade para tomar-lhe a temperatura. Geosul, Florianópolis, v. V, n. 9, p. 80-114, 1990.
NUCCI, J. C. Qualidade ambiental e adensamento urbano. São Paulo: Humanitas/Fapesp, 2001.
NUNES, L. H.; VICENTE, A. K.; CANDIDO, D. H. Clima da região Sudeste do Brasil. In: CAVALCANTI, I. F. A. et al. Tempo e clima no Brasil. São Paulo: Oficina de Textos, 2009. p. 243-258.
OKE, T. R. Siting and exposure of meteorological instruments at urban sites. In: BORREGO, C.; NORMAN, A.-L. (Ed.). Air Pollution Modeling and its Application XVII. Nova York: Springer, 2007. p. 615-632.
OKE, T. R. Boundary Layer Climates. Florence-EUA: Routledge, 1987.
OKE, T. R. Review of urban climatology: 1968-1973. Geneva: World Meteorological Organization, 1974 (WMO Technical note, 134).
STATHOPOULOU, M.; CARTALIS, C. Daytime urban heat islands from Landsat ETM+ and Corine land cover data: an application to major cities in Greece. Solar Energy, n. 81, p. 358-368, 2006.
TEIXEIRA, D. C. F. O clima urbano de Rancharia-SP. Dissertação (Mestrado em Geografia) – Faculdade de Ciências e Tecnologia de Presidente Prudente, Universidade Estadual Paulista, Presidente Prudente, 2015.
TEIXEIRA, D. C. F; AMORIM, M. C. C. T.; DUBREUIL, V. Modelagem da ilha de calor urbana para cidade pequena (Rancharia-SP) a partir de imagens do satélite Landsat 7 e de medidas da temperatura do ar. In: SIMPÓSIO BRASILEIRO DE SENSORIAMENTO REMOTO, 17., 2015, João Pessoa. Anais... João Pessoa, 2015. p. 1-8.
USGS. Landsat Missions, [s.d]. Disponível em: http://landsat.usgs.gov/best_spectral_bands_to_use.php. Acesso em: 3 mar. 2016.
USGS. Earth Explorer, [s.d]. Disponível em: http://earthexplorer.usgs.gov/. Acesso em: 3 mar. 2016.
USGS. Earth Resources Observation and Science Center (EROS). Glovis, [s.d]. Disponível em: http://glovis.usgs.gov/. Acesso em: 3 mar. 2016.
WENG, Q. Thermal infrared remote sensing for urban climate and environmental studies: Methods, applications, and trends. ISPRS Journal of Photogrammetry and Remote Sensing, v. 64, n. 4, p. 335-344, 2009.
Téléchargements
Publiée
Numéro
Rubrique
Licence
(c) Copyright Danielle Cardozo Frasca Teixeira, Margarete Cristiane de Costa Trindade Amorim 2017

Ce travail est disponible sous la licence Creative Commons Attribution 4.0 International .
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
- Autores mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho com licença de uso da atribuição CC-BY, que permite distribuir, remixar, adaptar e criar com base no seu trabalho desde que se confira o devido crédito autoral, da maneira especificada por CS.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho on-line (ex.: em repositórios institucionais ou em sua página pessoal) a qualquer altura antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).