Souveraineté territoriale en litige: le cas de l'intervention de la mission des Nations Unies Pour la Stabilisation en Haïti et ses impacts sur le Territoire

Auteurs

DOI :

https://doi.org/10.11606/issn.2179-0892.geousp.2021.181541

Mots-clés :

Souveraineté territoriale, Etat, Territoire, MINUSTAH

Résumé

L’objectif de ce travail est de favoriser le débat sur la souveraineté territoriale en dispute en se concentrant sur l’intervention de la Mission des Nations Unies pour la Stabilisation en Haïti (MINUSTAH) dans le territoire haïtien, à partir de l’analyse que la souveraineté s’insère dans son champ sémantique du concept de pouvoir suprême, de rationalisation juridique, de principe d’ordre ou de légitimité du pouvoir . Ses fondements sont variés, mais ils impliquent tous une référence générale à l'autorité suprême, à l’pogée de la structure du pouvoir. C'est l’un des outils importants dont dispose l’Etat pour réaliser ses objectifs, méthodes et principes dans les limites de sa compétence. Pour chacun d’eux, il considère son action autonome dans un espace géographique, un territoire comme une base technique ou le secteur d’intervention. Le traité de droit international qui se termine par la souveraineté d’un autre Etat, où il a la capacité d’imposer la décision à tout le monde, non seulement aux membres de l’État, mais, en principe, à l’ensemble du territoire.

##plugins.themes.default.displayStats.downloads##

##plugins.themes.default.displayStats.noStats##

Références

ARTIAGA, Rodolfo Raja G. 2012. O Brasil e a intervenção humanitária no Haiti (2004-2011). Dissertação de mestrado, UFRJ, Rio janeiro.

BARROS, Alberto Ribeiro. 1996. O Conceito de Soberania no Methodus de Jean Bodin. Discurso. Vol. 27, p.139-155.

BAUMAN, Zygmund. 1999. A globalização: consequências humanas. Jorge Zahar editor, Rio de Janeiro.

CATAIA, Marcio A. 2010. Fronteiras: territórios em conflito. In Anais do XIII Encontro Paranaense de Estudantes de Geografia (EPEG). Cascavel: Universidade Estadual do Oeste do Paraná.

CATAIA, M. A. Território político: fundamento e fundação do estado. Sociedade e Natureza, Uberlândia, vol. 23, p.115-125, 2011.

CAVALLARO, J. Mantendo a paz no Haiti? Uma avaliação da Missão de Estabilização das Nações Unidas no Haiti usando o cumprimento de seu Mandato como Parâmetro de Sucesso. Harvard Law Student Advocates for Human Rights, Cambridge, Massachusetts, 2005.

FILS-AIMÉ, M. A. Souveraineté nationale ou souveraineté populaire pour Haïti? L’idéologie nationaliste et l’Etat de droit au service de la nation oligarchique. CRESPED, Revue haïtienne de société et de culture, vol. 29, n.28, p.34-40, 2013.

FOUCALT, M. Society must be defended: lectures at the Collège de France (1975-76). Trad. David Macey. New York: Picador, 2003.

GOTTMANN, J. The evolution of the concept of territory. Social Science Information. Vol.14, n.3, p.29–47, 1975.

HIRST, M.; LIMA, M. R. S. Haiti: quelle refontation. Análise de conjuntura OPSA. Observatório Sul-Americano. Instituto de Estudos Sociais e Políticos Iesp-Uerj, vol. 8, n.5, 2010.

KARVAT, T. P. Soberania: o desenvolvimento de um conceito na sociedade internacional contemporânea. Cadernos da Escola de Direito e Relações Internacionais. Curitiba, v. 11, p.83-114, 2015.

KEOHANE, R.; NYE, J. Power and Interdependence. Nova Iorque: Longman, 1989.

KLEIN, N. A Doutrina do choque: a ascensão do capitalismo de desastre. Naomi Klein; tradução Vania Cury. - Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2008.

KOGA. D. Medidas de Cidades: entre territórios de vida e territórios vividos. São Paulo: Cortez, 2011.

MIRANDA, N. Globalização, soberania nacional e direito internacional. Revista CEJ, Brasília, vol. 27, p. 86-94, 2004.

MORAES, A. C. R. Território e história no Brasil. 2º Ed. São Paulo, SP: Annablume, 2005.

PIARROUX, R. Rapport de mission sur l’épidémie de choléra en Haïti, 2010, p.1-7, 2010. Disponível em http://www.ph.ucla.edu/epi/snow/piarrouxcholerareport_french.pdf. Acessado em 28 de junho de 2020.

POHDH-Plateforme des Organisations Haïtiennes des Droits Humains. Regard sur la situation des Droits Humains en Haïti durant l’année 2012. In. POHDH. 2020. Violations des droits humains par la Mission des Nations Unies pour la Stabilisation en Haiti. Compilation des rapport Janvier-Décembre 2012, p. 4-93. Disponível em: http://pohdh-ht.org/IMG/pdf/compilation_rapports_pohdh_2012.pdf. Acessado em 28 de junho de 2020.

POULIGNY-MORGANT, B. L’intervention de l’ONU dans l’histoire politique récente d’Haïti: les effets paradoxaux d’une interaction. Pouvoir dans la Caraïbe, Revues Du CRPLC, vol. 10, p. 135-190, 1998.

RAFFESTIN, C. Por uma Geografia do Poder. São Paulo: Ed. Ática, 1993.

Rapport OMD - Objectif Milánaire pour le Developpement: Haiti, un nouveau regard. 2020. Programme des Nations Unies pour le développement (PNUD), République d’Haïti, 2013. Disponível em: https://reliefweb.int/sites/reliefweb.int/files/resources/UNDP-HT-HaitiRapportOMD2013_20140611.pdf. Acessado em: 28 de junho de 2020.

RATZEL, F. O solo, a sociedade e o Estado. Revista do Departamento de Geografia. São Paulo, FFLCH-USP, n. 2, p. 93-101, 1983.

RIBEIRO, A. C. T. Território usado e humanismo concreto: o mercado socialmetne necessário. Anais do X Encontro de Geógrafos da América Latina. São Paulo, p. 12458-12470, 2005.

RODRIGUES, E. B. Território e soberania na globalização: Amazônia, jardim de águas sedento. Teses de doutorado. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, São Paulo, setembro, 2010.

RUSSOMANO, Gilda M. C. M. Direito internacional público. 1ª Ed., Rio de Janeiro: Forense, 1989.

SAINTÉ, G.; LÄMMLE, L. O Estado e a política da urbanização: nova perspectiva para o desenvolvimento socioeconômico da cidade de Porto Príncipe (Haiti). Revista de Geografia e Ordenamento do Território, nº 18, p. 179-208, 2019.

SANTOS, M. A Natureza do Espaço. Técnica e Tempo. Razão e Emoção. São Paulo: Hucitec, 1996.

SANTOS, M. O Espaço dividido: os dois circuitos da economia urbana dos países subdesenvolvidos. 2a Ed. São Paulo: EDUSP, 2004.

SANTOS, M. O retorno do território. In SANTOS, M; SOUZA, M. A. de; SILVEIRA, M. L. (orgs.). Território, globalização e fragmentação. São Paulo: Hucitec, 1993.

SEITENFUS, R. Ingerência ou solidariedade? Dilemas da ordem internacional contemporânea. Perspec, vol. 16, p.12-26, 2002.

SEIXAS, E. C. C. Governação global e ajuda ao desenvolvimento: ‘dilemas’ das ONGIs nas periferias do sistema internacional. In: Novos mapas para as ciências sociais e humanas. e-cadernos, 2008. Disponível em <https://eces.revues.org/1429>. Acesso em 15 de setembro de 2016.

SILVEIRA, M. L. O Brasil: Território e sociedade no século XXI. 9 Ed. Rio Janeiro, Record, 2006.

SOUZA JUNIOR, B. C. Território, Identidade e Territorialidades em Assentamentos Rurais, 2014. Disponível em: <http://www.geociencias.ufpb.br/posgrad/sernne/artigo10.pdf>.Acessado em11 de setembro de 2016.

VERLIN, J. Ce que Haïti a fait à la MINUSTAH: Ce que les «terrains» font aux acteurs de la paix. Université Paris, Nanterre. Congrès AFSP, 2015.

WALLERSTEIN, I. O fim do mundo como o concebemos. 1 ed., Rio de Janeiro: Revan, 2002.

Publiée

2021-08-12

Numéro

Rubrique

Artigos

Comment citer

SAINTÉ, Guerby; LÄMMLE, Luca. Souveraineté territoriale en litige: le cas de l’intervention de la mission des Nations Unies Pour la Stabilisation en Haïti et ses impacts sur le Territoire. GEOUSP Espaço e Tempo (Online), São Paulo, Brasil, v. 25, n. 2, p. e-181541, 2021. DOI: 10.11606/issn.2179-0892.geousp.2021.181541. Disponível em: https://revistas.usp.br/geousp/article/view/181541.. Acesso em: 16 juill. 2024.