PAISAGEM RIPÁRIA FLUVIAL DOS RIOS PITANGUI E JOTUVA NO PRIMEIRO PLANALTO PARANAENSE, PONTA GROSSA, PR
DOI :
https://doi.org/10.11606/issn.2179-0892.geousp.2012.74254Mots-clés :
Zonas Ripárias, Rio Pitangui, Ecologia da Paisagem.Résumé
Esta análise quantitativa de 3.739,7 ha de paisagens ripárias fluviais dos rios Pitangui e Jotuva considerou áreas de floresta higrófila (FH) e de vegetação hidrófila (VH), delimitadas mediante interpretação de ortofotos de 2001. O Pitangui apresentou 3.180 ha de áreas ripárias em 35 polígonos de FH (13,8%) e 168 de VH (86,2%). O Jotuva, com 559 ha, apresentou 19 polígonos de FH (42%) e 47 de VH (58%). Demonstrou-se a importância de incluir a VH nas análises das zonas ripárias destes rios, notável no Pitangui, que para efeitos de conservação, parece reunir condições mais favoráveis à manutenção da biodiversidade do que no Jotuva. Foram observados distintos padrões de paisagem em função do relevo nos rios.
##plugins.themes.default.displayStats.downloads##
Références
AB'SABER, A. Zoneamento ecológico e econômico da Amazônia: questões de escala e método. Seminar on Technology for Human Settlements in the Humid Tropics, CEPAL/IPEA. 1987. 25p.
ARGENTO, M.S.F.; CRUZ, C.B.M. Mapeamento Geomorfológico. In: CUNHA, S.B.; GUERRA, A.J.T. (Orgs.). Geomorfologia: exercícios, técnicas e aplicações. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil. 1996. p. 239- 249.
ARIZPE, D.; MENDES, A.; RABAÇA, J.E. (Eds.). Sustainable Riparian Zones: a Management Guide. Generalitat Valenciana, 2008.
BACH, A. Macrófitas aquáticas da Represa Alagados, Ponta Grossa, PR. Ponta Grossa, 2004. Monografia (Especialização em Gestão Ambiental) – UEPG/NUCLEAM.
BEATRIZ, S.; SILVA, A.F. da. Relação de Cylindrospermopsis raciborskii (Cyanobacteria) com fatores ambientais no Manancial Alagados, Ponta Grossa, PR. Ponta Grossa, 2004. Monografia (Especialização em Gestão Ambiental) - UEPG/ NUCLEAM.
CARMO, M.B.; MORO, R.S.; NOGUEIRA, M.K.F.S.; KACZMARECH, R. A vegetação ripária ao longo do Rio Pitangui. In: GEALH, A.M.; MELO, M.S.; MORO, R.S. (Orgs.). Pitangui, rio de contrastes: seus lugares, seus peixes, sua gente. Ponta Grossa: Ed. UEPG, 2010. Cap. 6, p. 73-85.
CRUZ, G.C.F. Alguns aspectos do clima dos Campos Gerais. In: MELO, M.S.; MORO, R.S.; GUIMARÃES, G.B. (Eds.). Patrimônio natural dos Campos Gerais do Paraná. Ponta Grossa: Ed. UEPG, 2007. p. 59-72.
EMBRAPA - Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária. Levantamento semidetalhado de solos: Município de Carambeí - Estado do Paraná. Escala 1:100.000. Rio de Janeiro: EMBRAPA, 2002.
GRANDO JR, E.; BORNSCHEIN, M.; MORO, R.S.; CARMO, M.B. do; BARBOLA, I.F.; TARDIVO, R.C. Campos Gerais: Norte e Sul. In: BILENCA, D.N.; MINARRO, F. Identificación de áreas valiosas de pastizal (AVPs) em las Pampas y campos de Argentina, Uruguay y sur de Brasil. Buenos Aires: FVSA, 2004. p.206-209.
GUERRA , A . T. Dicionário GeológicoGeomorfológico. Rio de Janeiro, IBGE, 1980. 120 p.
GREGORY, S.V.; SWANSON, F.J.; McKEE, W.A.; CUMMINS, K.W. An ecosystem perspective of riparian zones. Focus on links between land and water. BioScience, v.41, p.540-551, 1991.
HUPP, C .R . ; OSTERKAMP, W.R . Ripa rian vegetation and fluvial geomorphic processes. Geomorphology, Amsterdam, v.14, p.277-295, 1996.
INNIS, A.; NAIMAN, R. J.; ELLIOTT, S. R. Indicators and assessment methods for measuring the ecological integrity of semi-aquatic terrestrial environment. Hydrobiologia, v. 422-23: 111-131, 2000.
KOBIYAMA, M. Conceitos de zona ripária e seus aspectos geobiohidrológicos. In: SEMINÁRIO DE HIDROLOGIA FLORESTAL: ZONAS RIPÁRIAS. Alfredo Wagner (SC): 2003: 1. Anais... p. 43.
LINDNER, E. A.; SILVEIRA, N. F. Q. A legislação ambiental e as áreas Ripárias. I Seminário de Hidrologia Florestal: Zonas Ripárias – Alfredo Wagner – SC, p.49, 2003. Anais...
MAACK, R. Geografia física do Estado do Paraná. Curitiba: Imprensa Oficial, 2002. 440p.
MCGARIGAL, K.; MARKS, B. J. FRAGSTATS: spatial pattern analysis program for quantifying landscape structure. U.S. Forest Service General Technical Report PNW 351, 1995.
MELO, M.S.; GUIMARAES, G.B.; SANTANA, A.C. Fisiografia da bacia do rio Pitangui. In: GEALH, A.M.; MELO, M.S.; MORO, R.S. (Orgs.). Pitangui, rio de contrastes: seus lugares, seus peixes, sua gente. Ponta Grossa: Ed. UEPG, 2010. Cap. 1, p. 11-21.
METZGER, J. P. O Código Florestal tem base científica? Natureza & Conservação 8(1):1-5, 2010.
MMA/SBF. Biodiversidade Brasileira: avaliação e identificação de áreas prioritárias para conservação, utilização sustentável e repatriação de benefícios da biodiversidade brasileira. Brasília, 2002.
MORO, J.C.; COSTA, E.T.V.; MILANESE, S.; MORO, R.S. Comparação da cobertura vegetal nas áreas de preservação permanente na represa de Alagados (PR), de 1980 a 2001. Publicatio UEPG, v.11, n.2, p.13-20, jun. 2005.
MORO, R.S.; FERRARI, F.; SANTOS, M.; BARROS, K.; SCHMITT, J. Heterogeneidade espacial do fitoplâncton na Represa Alagados (Ponta Grossa, PR). Publicatio UEPG, Ciências Biológicas e da Saúde, v. 9, n.1, p. 21-30, mar. 2003.
MORO, R.S.; FERREIRA, D.L. Algas e a indicação da qualidade da água. In: GEALH, A.M.; MELO, M.S.; MORO, R.S. (Orgs.). Pitangui, rio de contrastes: seus lugares, seus peixes, sua gente. Ponta Grossa: Ed. UEPG, 2010. Cap. 4, p. 53-66.
PAULA, J. A. de, et al. Biodiversidade, população e economia: uma região de Mata Atlântica. Belo Horizonte: UFMG/Cedeplar; ECMXC;PADCT/CIAMB, 1997.
PEREIRA, T.K.; MORO, R. S.; OLIVEIRA, E. D. Compartimentação prévia da paisagem do rio Pitangui, Ponta Grossa, Paraná. V Simpósio Paranaense de Pós-Graduação em Geografia. Curitiba, 2010. Anais...
ROCHA, C.H.; WEIRICH NETO, P.H. Padrões de uso das terras e implicações ambientais. In: GEALH, A.M.; MELO, M.S.; MORO, R.S. (Orgs.). Pitangui, rio de contrastes: seus lugares, seus peixes, sua gente. Ponta Grossa: Ed. UEPG, 2010. Cap. 2, p. 23-41.
ROCHA, A.L.M.; COSTA, M.E.; TARDIVO, R.C. As macrófitas aquáticas. In: GEALH, A.M.; MELO, M.S.; MORO, R.S. (Orgs.). Pitangui, rio de contrastes: seus lugares, seus peixes, sua gente. Ponta Grossa: Ed. UEPG, 2010. Cap. 5, p. 67-72.
SCHEFFER, E.W.O.; BUSCH, O.M.S. Qualidade da água. In: GEALH, A.M.; MELO, M.S.; MORO, R.S. (Orgs.). Pitangui, rio de contrastes: seus lugares, seus peixes, sua gente. Ponta Grossa: Ed. UEPG, 2010. Cap. 3, p. 43-51.
SCHIEROLZ, T. Dinâmica biológica de fragmentos florestais. Ciência Hoje, v. 12, p. 22-29. 1991.
SHAFFER, M. Minimum viable populations: coping with uncertainty. In Soulé ME (ed.). Viable Populations for Conservation. Cambridge: Cambridge University ress. p. 69-86. 1987.
TURNER, M.G.; GARDNER, R.H.; O’NEILL, R.V. Landscape Ecology: in theory and practice. New York: Springer-Verlag, 2001. 404 p.
UEPG/ NUCLEAM. Bacia hidrográfica do manancial Alagados. Ponta Grossa, 2002. Relatório técnico (CD-ROM).
VELOSO, H.P.; RANGEL FILHO, ROSA, A.L.; LIMA, J.C.A. Classificação da vegetação brasileira, adaptada a um sistema universal. Rio de Janeiro: IBGE, 1991.
WIECHETECK, G.K.; BUSCH, O.M.S.; HINSCHING, M.A. de O. Análise dos impactos ambientais sobre a qualidade de água no manancial do Rio Pitangui (Ponta Grossa – PR) – um estudo de caso. Ponta Grossa: UEPG, 2001. Relatório de Pesquisa.
ZILLER S.R.; GALVÃO, F. A degradação da Estepe Gramíneo-Lenhosa no Paraná por Contaminação Biológica de Pinus elliotti e P. taeda. Curitiba, PR. Revista Floresta, v. 32, n. 1, p.41-47, 2002.
Téléchargements
Publiée
Numéro
Rubrique
Licence
(c) Copyright Tiaro Katu Pereira, Rosemeri Segecin Moro 2012
![Creative Commons License](http://i.creativecommons.org/l/by/4.0/88x31.png)
Ce travail est disponible sous la licence Creative Commons Attribution 4.0 International .
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
- Autores mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho com licença de uso da atribuição CC-BY, que permite distribuir, remixar, adaptar e criar com base no seu trabalho desde que se confira o devido crédito autoral, da maneira especificada por CS.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho on-line (ex.: em repositórios institucionais ou em sua página pessoal) a qualquer altura antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).