A contribuição do turismo cultural e do uso do patrimônio para a valorização do espaço e do sentimento de lugar
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2179-0892.geousp.2014.81091Palavras-chave:
Tombamento, Centro histórico, Antonina, Comunidade local, Turismo.Resumo
A modalidade turística denominada o turismo cultural, tem como pano de fundo os conceitos geográficos de espaço e lugar, e constitui-se uma ferramenta para disseminação do conhecimento por intermédio da interpretação do patrimônio, bem como também um instrumento de valorização da história e do cotidiano da comunidade local. Este artigo aborda por meio de pesquisa bibliográfica e documental a questão do patrimônio e as possibilidades de aprimoramento da atividade turística de cunho cultural no município de Antonina, localizado no Estado do Paraná, tendo em vista o recente reconhecimento de seu centro histórico como patrimônio nacional.
Downloads
Referências
A GAZETA DO IGUAÇU. Centro Histórico de Antonina integra o patrimônio nacional. Disponível em:<http://www.gazeta.inf.br/caderno2/centro-historico-de-antonina-integra-o-patrimonio-nacional/>. Acesso em: 8 maio 2013.
ABREU, R. L. Localização geográfica município de Antonina. Disponível em:<http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Parana_Municip_Antonina.svg>. Acesso em: 2 maio 2013.
AMORIM FILHO, O. Topofilia, topofobia e topocídio em MG. In: DEL RIO, V.; OLIVEIRA, L. Percepção ambiental: a experiência brasileira. 2. ed. São Paulo: Studio Nobel/Editora da UFSCar, 1999. p. 139-52.
ANTONINA. Dados gerais. Disponível em: <http://www.e-prefeituras.pr.gov.br/sites/prefeitura/antonina/dados.html>. Acesso em: 8 maio 2013.
BARRETO, M. Turismo e legado cultural: as possibilidades do planejamento. Campinas, SP: Papirus, 2000.
BASTARZ, C. Análise da preferência da paisagem do município de Morretes, Paraná, como subsídio ao planejamento do turismo. Dissertação (Mestrado em Engenharia Florestal) – Setor de Ciências Agrárias, Universidade Federal do Paraná, Curitiba, 2009.
BRASIL. Turismo cultural: orientações básicas. 3. ed. Brasília: Ministério do Turismo, 2010a.
BRASIL. Ministério do Turismo. Estudo da demanda turística internacional 2004 - 2008. Brasília: Ministério do Turismo, 2010b.
BRASIL. Decreto nº 5.040, de 7 de abril de 2004. Aprova a Estrutura Regimental e o Quadro Demonstrativo dos Cargos em Comissão e das Funções Gratificadas do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – Iphan, e dá outras providências. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2004/decreto/d5040.htm>. Acesso em: 9 fev. 2013.
BRASIL. Decreto nº 3.551, de 4 de agosto de 2000. Institui o Registro de Bens Culturais de Natureza Imaterial que constituem patrimônio cultural brasileiro, cria o Programa Nacional do Patrimônio Imaterial e dá outras providências. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/D3551.htm>. Acesso em: 9 fev. 2013.
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil (1988). Disponível em:<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constitui%C3%A7ao.htm>. Acesso em: 20 set. 2012.
BRASIL. Decreto-lei Nº 25, de 30 de novembro de 1937.Organiza a proteção do patrimônio histórico e artístico nacional. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del0025.htm>. Acesso em: 2 maio 2013.
CHIOZZINI, D. Turismo cultural e educação patrimonial mais próximos. Patrimônio – Revista Eletrônica do Iphan. Disponível em: <http://www.labjor.unicamp.br/patrimonio/materia.php?id=147 >. Acesso em: 9 abr. 2013.
CLAVAL, P. A contribuição francesa ao desenvolvimento da abordagem cultural na geografia. In: CORRÊA, R. L.; ROSENDAHL, Z. (orgs). Introdução à geografia cultural. 2. ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2003. p. 147-166.
EUSTÁQUIO, Oswaldo. Igreja centenária de Antonina será elevada à condição de santuário. Gazeta do Povo, Curitiba, 3 ago. 2012. Disponível em: <http://www.gazetadopovo.com.br/vidaecidadania/conteudo.phtml?id=1282347&tit=Igreja-centenaria-de-Antonina-sera-elevada-a-condicao-de-santuario>. Acesso em: 8 maio 2013.
HORTA, M.; GRUNBERG, E.; MONTEIRO, A. Guia básico de educação patrimonial. Brasília: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, 1999.
INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA (IBGE). Antonina. Censo demográfico 2010. Disponível em:<http://www.ibge.gov.br/cidadesat/painel/painel.php?codmun=410120#>. Acesso em: 2 maio 2013.
INSTITUTO DO PATRIMÔNIO HISTÓRICO ARTÍSTICO NACIONAL (Iphan). Conselho Consultivo confirma tombamento do Centro histórico de Antonina, no Paraná, 26 jan. 2012. Disponível em:<http://portal.iphan.gov.br/portal/montarDetalheConteudo.do?id=16419&sigla=Noticia&retorno=detalheNoticia>. Acesso em: 9 fev. 2013.
INSTITUTO DO PATRIMÔNIO HISTÓRICO ARTÍSTICO NACIONAL (Iphan). Patrimônio imaterial. Disponível em:<http://www.iphan.gov.br/bcrE/pages/conPatrimonioE.jsf?tipoInformacao=1>. Acesso em: 9 fev. 2013.
LOPES, E. Centro histórico de Antonina vira patrimônio nacional. Gazeta do Povo, Curitiba, 26 jan. 2012. Disponível em:<http://www.gazetadopovo.com.br/vidaecidadania/verao/conteudo.phtml?id=1217127&tit=Centro-historico-de-Antonina-vira-patrimonio-nacional>. Acesso em: 8 maio 2013.
MAACK, R. Geografia física do estado do Paraná. 2. ed. Curitiba: José Olympio, 1981.
MENEZES, S. Cidades brasileiras e patrimônios da humanidade. Desenvolvimento, São Paulo: Ipea, n. 59, mar. 2010.
NORRILD, J. Patrimonio: características y uso. In: SCHLUTER, R. G.; NORRILD, J. A. Turismo y patrimonio em el siglo XXI. Buenos Aires: Centro de Investigaciones y Estúdios Turísticos, 2002.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Cultura. Coordenação do Patrimônio Cultural. Espirais do Tempo. Curitiba, 2006. Disponível em: <http://www.patrimoniocultural.pr.gov.br/arquivos/File/BIBLIOGRAFIACPC/ESPIRAIS/ESPIRAIS.pdf>. Acesso em: 10 abr. 2013.
PENNA, A. G. Percepção e realidade: introdução ao estudo da atividade perceptiva. Rio de Janeiro: Fundo de Cultura, 1968.
PINSKY, J.; FUNARI, P. P. (Orgs.). Turismo e patrimônio cultural. 3. ed. São Paulo: Contexto, 2003.
PORTAL ANTONINA. Calendário de Eventos. Disponível em: <http://portalantonina.com/site/index.php?option=com_content&view=article&id=4&Itemid=43>. Acesso em: 8 maio 2013.
SANTANA, Eduardo. Antonina sem condições para atender turistas. Paraná Online, 19 jan. 2013. Disponível em:<http://www.parana-online.com.br/editoria/cidades/news/642723/?noticia=antonina+sem+condicoes+para+atender+turistas>. Acesso em: 8 maio 2013.
SCIFONI, S. A construção do patrimônio natural. Tese (Doutorado em Geografia) – Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Universidade de São Paulo, São Paulo, 1996.
SECRETARIA DE ESTADO DE TURISMO (Setu). Tombamento do centro histórico valoriza Antonina como destino turístico. Disponível em: <http://www.setu.pr.gov.br/modules/noticias/article.php?storyid=189>. Aceso em: 8 maio 2013.
SECRETARIA MUNICIPAL DE TURISMO (Semutur). Histórico de Antonina. Disponível em:<http://www.antonina.pr.gov.br/historia.php>. Acesso em: 8 maio 2013.
SILVA, F. F. As cidades brasileiras e o patrimônio cultural da humanidade. 2. ed. São Paulo: Peirópolis/Universidade de São Paulo, 2012.
TUAN, Y. F. Espaço e lugar: a perspectiva da experiência. Trad. Lívia de Oliveira. São Paulo: Difel, 1983.
TUAN, Y. F. Topofilia: um estudo da percepção, atitudes e valores do meio ambiente. Trad. Lívia de Oliveira. São Paulo: Difel, 1980.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2014 Raquel Ribeiro de Souza Silva
![Creative Commons License](http://i.creativecommons.org/l/by/4.0/88x31.png)
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
- Autores mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho com licença de uso da atribuição CC-BY, que permite distribuir, remixar, adaptar e criar com base no seu trabalho desde que se confira o devido crédito autoral, da maneira especificada por CS.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho on-line (ex.: em repositórios institucionais ou em sua página pessoal) a qualquer altura antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).