Por Que Vale a Pena Usar Mapas Conceituais no Ensino Superior?

Autores

  • Paulo R. M. Correia Universidade de São Paulo. Escola de Artes, Ciências e Humanidades
  • Joana G. Aguiar Universidade de São Paulo. Programa de Pós-Graduação Interunidades em Ensino de Ciências
  • Anderson D. Viana Universidade de São Paulo. Programa de Pós-Graduação Interunidades em Ensino de Ciências
  • Gisele C. P. Cabral Universidade de São Paulo. Programa de Pós-Graduação Interunidades em Ensino de Ciências

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2525-376X.v1i1p41-51

Palavras-chave:

Mapas Conceituais, Ensino Superior, Aprendizagem Profunda, Avaliação da Aprendizagem, Aprendizagem por Toda a Vida, Meta-aprendizagem.

Resumo

Aprender profundamente, aprender a aprender (metalearning) e aprender por toda a vida (lifelong learning) são alguns dos novos desafios que a sociedade do conhecimento apresenta ao ensino superior. O aumento do interesse por métodos e estratégias inovadoras, que alterem a dinâmica da sala de aula, tem produzido boas respostas. Esse artigo apresenta a técnica de mapeamento conceitual para favorecer a aprendizagem profunda, que aproxima o aluno do conhecimento especializado do professor. A possibilidade de oferecer feedbacks precisos e constantes ao longo do processo de ensino-aprendizagem justifica o uso dos mapas conceituais no ensino superior. O domínio da técnica de mapeamento conceitual e o planejamento cuidadoso da demanda a ser apresentada em sala de aula são aspectos fundamentais para assegurar os resultados esperados.

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Publicado

2016-07-18

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

CORREIA, Paulo R. M.; AGUIAR, Joana G.; VIANA, Anderson D.; CABRAL, Gisele C. P. Por Que Vale a Pena Usar Mapas Conceituais no Ensino Superior?. Revista de Graduação USP, São Paulo, Brasil, v. 1, n. 1, p. 41–51, 2016. DOI: 10.11606/issn.2525-376X.v1i1p41-51. Disponível em: https://revistas.usp.br/gradmais/article/view/117724.. Acesso em: 21 nov. 2024.