Escoliose e Cifose de Scheuermann: o trajeto da documentação museológica de coleções arqueológicas no Museu de Arqueologia e Etnologia da Universidade Federal da Bahia
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2178-2075.v12i1p145-171Palavras-chave:
Documentação, Museu, ArqueologiaResumo
Esta pesquisa integra o trabalho de doutorado “Gestão de coleções arqueológicas musealizadas: dos métodos de campo à documentação museológica”, vinculada ao Programa de Pós-Graduação em Museologia e Patrimônio da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (PPGMUS-UNIRIO), e tem como objetivo analisar quais critérios podem orientar propostas de requalificação ou substituição de sistemas documentais em instituições museológicas que incorporam coleções arqueológicas. A abordagem desenvolveu-se por meio de análise comparativa da formação das coleções e do percurso da documentação museológica. Preliminarmente, evidenciou-se que os diagnósticos dos sistemas antecessores desconsideraram as especificidades das coleções arqueológicas e a falta de enlace entre os profissionais de Arqueologia e Museologia resultaram numa documentação museológica que não apresenta informações significativas para a investigação arqueológica.
Downloads
Referências
ALCÂNTARA, T. M. O acervo arqueológico do MAE/UFBA. Boletim Informativo do Museu de Arqueologia e Etnologia, Salvador, n. 11, Ano 3, p. 5, fev./jul. 2016.
ALMEIDA, F. L. Reflexões sobre coleções etnográficas a partir da coleção “Maria Ignez Mello” de objetos wauja do MAE-UFPR. XIII Reunião de Antropologia do Mercosul 22 a 25 de Julho de 2019 – Porto Alegre (RS). Disponível em: https://www.ram2019.sinteseeventos.com.br/ Acesso em: 27 abr. 2020.
BALLARDO, L. O. M. Documentação museológica: a elaboração de um sistema documental para acervos arqueológicos e sua aplicação no Laboratório de Estudos e Pesquisas Arqueológicas/UFSM. 2013. 125f. Dissertação (Pós-Graduação Profissionalizante em Patrimônio Cultural) – Universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria, Rio Grande do Sul, 2013.
BALLARDO, L. M.; MENDONCA, E. C. Struthioniformes e paquidermes: considerações sobre a musealização do patrimônio arqueológico em instituições de salvaguarda. In: ENCONTRO NACIONAL DE PESQUISA EM CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO, 19., 2018, Londrina. Anais [...]. Londrina: ANCIB, 2018. p. 5998-6017.
BRASIL. Ministério da Cultura. IPHAN. Portaria nº 07, de 01 de dezembro de 1988. Estabelece os procedimentos necessários à comunicação prévia, às permissões e às autorizações para pesquisas e escavações arqueológicas em sítios arqueológicos previstas na Lei n° 3.924, de 26 de julho de 1961. Diário Oficial da União, Brasília, 15 dez. 1988.
BOTTALLO, M. As coleções de arqueologia pré-colonial brasileira do MAE/USP: um exercício de documentação Museológica. Revista do Museu de Arqueologia e Etnologia, São Paulo, n. 8, p. 257-268, 1998.
BOTTALLO, M. Diretrizes em Documentação Museológica. In: FELIX, I.; PAZIN, M. (eds.). Documentação e conservação de acervos museológicos: diretrizes. São Paulo: Governo de São Paulo; ACAM Portinari, p. 48-79, 2010.
CALDARELLI, S. B.; CÂNDIDO, M. M. D. Desafios da Arqueologia preventiva: como gerir e socializar o imenso volume de materiais e documentos por ela produzidos? Revista Arqueologia Pública, Campinas, v. 11, n. 2, p. 186-214, 2017. Disponível em: https://www.researchgate.net/publication/322966987_Desafios_da_Arqueologia_Preventiva_como_gerir_e_socializar_o_imenso_volume_de_materiais_e_documetos_por_ela_produzido. Acesso em: 10 dez. 2018.
CAMARGO-MORO, Fernanda. Museu: aquisição-documentação: tecnologias apropriadas para a preservação de bens culturais. Rio de Janeiro: Livraria Eça, 1986.
CÂNDIDO, M. I. Documentação Museológica. In: CADERNO de diretrizes museológicas I. Belo Horizonte: Secretaria de Estado da Cultura/Superintendência de Museus, 2002. p. 33-92.
CERÁVOLO, S.; CUNHA, C. Fichas Índice e listagens de documentos: guia do arquivo institucional do MAE-UFBA. 2007. v. 2.
CERÁVOLO, S.; CUNHA, C. Relatório de atividades inventário de coleções arqueológicas do Museu de Arqueologia e Etnologia da Universidade Federal da Bahia: Núcleo de Documentação e Referência (NDR/MAE). jan. 2008.
CERÁVOLO, S.; CUNHA, C. Relatório e proposta de re-organização do acervo documental do MAE-UFBa. Núcleo de Documentação e Referência (NDR/MAE). fev. 2006.
BRASÍLIA. Currículo do sistema de Currículos Lattes. Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico. Informações sobre a doutora Rosana Andrade Dias do Nascimento. 2020. Disponível em: http://lattes.cnpq.br/4874268042003853. Acesso em: 12 ago. 2020.
BRASÍLIA. Currículo do sistema de Currículos Lattes. Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico. Informações sobre a doutora Suely Moraes Ceravolo. 2020. Disponível em: http://lattes.cnpq.br/3520955054532444. Acesso em: 12 ago. 2020.
BRASÍLIA. Currículo do sistema de Currículos Lattes. Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico. Informações sobre o doutor Carlos Alberto Santos Costa. 2020. Disponível em: http://lattes.cnpq.br/8375227365744890. Acesso em: 12 ago. 2020.
COSTA, C. A. S. Proposta de instrumento documental museológico complementar para as coleções arqueológicas do MAE-UFBA. Revista eletrônica Jovem Museologia: Estudos sobre museus, Museologia e Patrimônio. Rio de Janeiro, v. 2, n. 4, p. 4-23, 2007.
DREWETT, Peter. Field archaeology: an introduction. London: UCL, 1999.
FERREZ, H. D. Documentação museológica: teoria para uma boa prática. Cadernos de Ensaio: Estudos de Museologia, Rio de Janeiro, n. 2, p. 65-74, 1994.
FERREZ, Helena Dodd; BIANCHINI, Maria Helena. S. Thesaurus para acervos musicológicos. Rio de janeiro: Minc/SPHAN/Fundação Nacional Pró-Memória/MHN. Coordenadoria Geral de Acervos Museológicos, 1987. 2 v. 482 p.
ICOM/UNESCO. Ética de aquisições. Paris: International Council of Museuns, 1970.
KNOPLICH, José. Viva bem com a coluna que você tem. 32. ed. Baureri. Manole, 2016.
LIMA, D. F. C. Herança cultural (re)interpretada ou a memória social e a instituição museu: releitura e reflexões. Revista Eletrônica do Programa de Pós-Graduação em Museologia e Patrimônio, Rio de Janeiro, v. 1, n. 1, p. 33-43, 2008. Texto baseado em paper (1997) apresentado no Simpósio ICOFOM (ICOM) Museologia e Memória. Disponível em: http://revistamuseologiaepatrimonio.mast.br/index.php/ppgpmus/article/view/4/2. Acesso em: 21 dez. 2018.
MENDONÇA, E. C. Musealização do patrimônio arqueológico em Sergipe: um estudo sobre endosso institucional e gestão de acervos coletados. In: ENCONTRO NACIONAL DE PESQUISA EM CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO, 13., 2012, Rio de Janeiro. Anais [...]. Rio de Janeiro: Fundação Oswaldo Cruz, 2012. p. 1-18.
NASCIMENTO, R. A. D. O museu de Arqueologia e etnologia da Universidade Federal da Bahia. Seminários de capacitação museológica. Anais..., Belo Horizonte, ICFG, 2004. v. I, p. 267-270.
NATOUR, J. Coluna vertebral–conhecimentos básicos. 2. ed. São Paulo: ETCetera, 2004.
PADILHA, R. C. Documentação museológica e gestão de acervo. Coleção Estudos Museológicos, Florianópolis, v. 2, 2014.
PASSOS, A. M. de O. O acervo etnológico do MAE/UFBA. Boletim Informativo do Museu de Arqueologia e Etnologia, Salvador, n. 11, ano 3, p. 7, fev./jul. 2016.
PEREIRA, L. C. 30 anos do MAE-UFBA. Boletim Informativo do Museu de Arqueologia e Etnologia, Salvador, n. 6, ano 2, p. 1, ago. 2013/jan. 2014.
PINHEIRO, L. V. R. Campo disciplinar da ciência da informação: fronteiras remotas e recentes. In: PINHEIRO, L. V. R. (org.). Ciência da informação, ciências sociais e interdisciplinaridade. Brasília; Rio de Janeiro: Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia, p. 155-178, 1999.
RAPOSO, L.; MARTINS, A. S.; CORREIA, V. Arqueologia. Normas de inventário. Lisboa: Instituto Português de Museus, 2000.
RUTZ, C. Uma abordagem comunicativa em arqueologia: traduzindo o Litiquês. 2016. 127f. Dissertação (Pós-Graduação Profissionalizante em Patrimônio Cultural) – Universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria, Rio Grande do Sul, 2016.
SANTOS, H. R. S. dos. Patrimônio arqueológico musealizado em Sergipe: um estudo de caso sobre a relação documentação museológica e informação arqueológica como procedimento essencial de gestão de coleções. 2015. 140 f. Dissertação (Pós-Graduação em Arqueologia) – Universidade Federal de Sergipe, Laranjeiras, 2015.
SANTOS, M. C. T. M. Um compromisso social com a museologia. Revista Cadernos do CEOM, Santa Catarina, v. 27, n. 41, p. 71-114, dez. 2014.
SOARES, C. A. C.; ETCHEVARNE, C. A.; MENDONÇA, T. C. S. Catálogo do Museu de Arqueologia e Etnologia. Brasília: Ministério de Relações Exteriores, Itamarati, 2006.
VASCONCELOS, M. L. C.; ALCÂNTARA, T. M. Com quantas caixas se faz uma reserva técnica?: um relato de experiência sobre a gestão dos acervos arqueológicos no MAE/UFBA. Revista de Arqueologia Pública: Campinas, v. 11, n. 2, p. 153-165, nov. 2017.
UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA. Ata da Sessão do Conselho Universitário realizada em 07 de abril de 1995. 07 abr. 1995. Disponível em: https://cparq.ufba.br/ata-da-sessao-do-conselho-universitario-realizada-em-07-de-abril-de-1995. Acesso em: 16 abr. 2020.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2021 InCID: Revista de Ciência da Informação e Documentação
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.
Ao encaminhar textos à InCID: Revista de Ciência da Informação e Documentação, o autor concorda com as prerrogativas do DOAJ para periódicos de acesso aberto adotadas pela revista:
- concessão à revista o direito de primeira publicação sob a Licença Creative Commons Attribution (CC BY 4.0), que permite acessar, imprimir, ler, distribuir, remixar, adaptar e desenvolver outros trabalhos, com reconhecimento da autoria.
- autorização para distribuição não exclusiva da versão do trabalho publicado nesta revista , como a publicação em repositorios institucionais desde que o reconhecimento da autoria e publicação inicial na InCID
- leitores podem ler, fazer download, distribuir, imprimir, linkar o texto completo dos arquivos sem pedir permissão prévia aos autores e/ou editores, desde que respeitado o estabelecido na Licença Creative Commons Attribution (CC BY 4.0).
O trabalho publicado é considerado colaboração e, portanto, o autor não receberá qualquer remuneração para tal, bem como nada lhe será cobrado em troca para a publicação.
Os textos são de responsabilidade de seus autores. Citações e transcrições são permitidas mediante menção às fontes.