Motivações para a formação de redes de colaboração em bancas examinadoras de defesas de mestrado e doutorado
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2178-2075.v12i2p173-193Palavras-chave:
Cientometria, Examinadores, Programa de Pós-Graduação, Dissertações e teses, Redes de colaboraçãoResumo
A formação de bancas examinadoras para avaliar dissertações e teses é um requisito do processo de titulação de mestres e doutores no Brasil. A definição da composição requer tempo e dedicação de orientandos, orientadores e membros dessas comissões avaliativas, havendo motivações objetivas e subjetivas. O objetivo desta pesquisa foi investigar fatores influenciadores dos processos de escolha desses componentes motivacionais. Para isso, estudaram-se as dinâmicas de colaboração e organização de redes dos membros dessas comissões em trabalhos submetidos ao Programa de Pós-Graduação em Geografia da Universidade Federal de Uberlândia (PPGeo/UFU), entre 2000 a 2018. Assim, a coleta dos documentos ocorreu via página eletrônica do Repositório Institucional (RI/UFU) e por meio de dados acadêmicos de docentes registrados na Plataforma Lattes do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). A partir desses levantamentos, foram produzidos quadros, tabelas, gráficos e grafos que subsidiaram as análises. Constatou-se que a rede de colaboração em questão é baseada em vínculos originados na área da Geografia e composta por docentes e/ou pesquisadores de universidades localizadas no estado de Minas Gerais. Observou-se, por fim, não haver influência de relações, entre orientadores e examinadores, estabelecidas durante sua formação acadêmica.
Downloads
Referências
BALANCIERI, R. Análise de redes de pesquisa em uma plataforma de gestão em ciência e tecnologia: uma aplicação à Plataforma Lattes. 2004. Dissertação (Mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, 2004. Disponível em: https://repositorio.ufsc.br/xmlui/bitstream/handle/123456789/87468/224645.pdf?sequence=1&isAllowed=y. Acesso em: 5 jun. 2020.
BRASIL. Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior. Documento de área: área 36: geografia. Brasília, DF: CAPES, 2016. Disponível em: https://capes.gov.br/images/documentos/Documentos_de_area_2017/36_geog_docarea_2016.pdf. Acesso em: 12 abr. 2020.
BRASIL. Ministério da Educação. Resolução nº 7, de 11 de dezembro de 2017. Estabelece normas para o funcionamento de cursos de pós-graduação stricto sensu. Brasília, DF, 2017. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/docman/dezembro-2017-pdf/78281-rces007-17-pdf/file. Acesso em: 27 maio 2020.
COSTA, L. et al. (coord.). Redes: uma introdução às dinâmicas da conectividade e da auto-organização. Brasília, DF: WWF Brasil, 2003. Disponível em: http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/et000023.pdf. Acesso em: 30 maio 2020.
DANUELLO; J. C; OLIVERIA, E. F. T. Em Questão, Porto Alegre, v. 18, p. 65-79, dez. 2012. Disponível em: https://seer.ufrgs.br/EmQuestao/article/view/33178. Acesso em: 2 out. 2020.
DIAS, L. C. Redes: emergência e organização. In: CASTRO. E. I.; GOMES, P. C. C.; CORRÊA, R. (org.). Geografia: conceitos e temas. 2. ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2000. p. 141-162.
KILEY, M. ‘You don’t want a smart Alec’: selecting examiners to assess doctoral dissertations. Studies in Higher Education, [s. l.], v. 34, n. 8, p. 889-903, Dec. 2009. DOI: https://doi.org/10.1080/03075070802713112. Disponível em: https://srhe.tandfonline.com/doi/full/10.1080/03075070802713112?casa_token=wskvS44U-aQAAAAA%3AYfhIMM6Y4w7KuOEcIKd3UjbQj4DwuNktaZD22orzWrP955sPKaa1H756SWbUt9sry3iUqPwsBvQ#.Xr2vK2hKg2w. Acesso em: 27 maio 2020.
MACIAS-CHAPULA, C. A. O papel da informetria e da cienciometria e sua perspectiva nacional e internacional. Ciência da Informação, Brasília, DF, v. 27, n. 2, p. 134-140, maio/ago. 1998. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0100-19651998000200005&script=sci_abstract&tlng=pt. Acesso em: 20 abr. 2020.
OLIVEIRA, E. F. T. Estudos métricos da informação no Brasil: indicadores de produção, colaboração, impacto e visibilidade. Marília: Oficina Universitária, 2018. Disponível em: https://www.marilia.Unesp.br/Home/Publicacoes/estudos-metricos-da-informacao-no-brasil---e-book.pdf. Acesso em: 20 abr. 2018.
PEZZI, S.; STEIL, A. V. Análise do processo de exame de grau na pós-graduação stricto sensu. Educação e Pesquisa, São Paulo, v. 35, n. 1, p. 33-50, jan./abr. 2009. Disponível em:
http://www.scielo.br/pdf/ep/v35n1/a03v35n1.pdf. Acesso em: 11 abr. 2020.
SALOMON, D. V. Como fazer uma monografia. 13. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2014.
TELMO, F. A. Análise de redes sociais de colaboração em bancas de defesa de doutorado na Pós-Graduação em Ciência da Informação. 2019. Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal da Paraíba, João Pessoa, 2019. Disponível em: https://repositorio.ufpb.br/jspui/bitstream/123456789/17150/1/Arquivototal.pdf. Acesso em: 6 jun. 2020.
TINKLER, P.; JACKSON, C. The doctoral examination: a handbook for students,examiners and supervisors. Bershire: McGraw-Hill Education, 2004. Disponível em: https://epdf.pub/the-doctoral-examination-process.html. Acesso em: 30 maio 2020.
TINKLER, P.; JACKSON, C. Examining the doctorate: institutional policy and the PhD examination process in Britain. Studies in Higher Education, [s. l.], v. 25, n. 2, 2000. Disponível em: http://web-a-ebscohost.ez34.periodicos.capes.gov.br/plink?key=10.83.10.81_8000_1115584035&site=ehost&scope=site&db=aph&AN=3324413&msid=603980735. Acesso em: 30 maio 2020.
UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA. Programa de Pós-Graduação em Geografia. Instrução Normativa – PPGEO N⁰ 01/2016. Estabelece critérios e procedimentos para composição de bancas examinadoras para Dissertações de Mestrado e Teses de Doutorado no Programa de Pós-Graduação em GeografiaPPGEO-UFU. Uberlândia, 2016. Disponível em: http://www.ppgeo.ig.ufu.br/sites/ppgeo.ig.ufu.br/files/Anexos/Bookpage/IntrucaoNormativaPPGEO_Bancas-Dissert-Teses-2016.pdf. Acesso em: 12 abr. 2020.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2021 InCID: Revista de Ciência da Informação e Documentação
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.
Ao encaminhar textos à InCID: Revista de Ciência da Informação e Documentação, o autor concorda com as prerrogativas do DOAJ para periódicos de acesso aberto adotadas pela revista:
- concessão à revista o direito de primeira publicação sob a Licença Creative Commons Attribution (CC BY 4.0), que permite acessar, imprimir, ler, distribuir, remixar, adaptar e desenvolver outros trabalhos, com reconhecimento da autoria.
- autorização para distribuição não exclusiva da versão do trabalho publicado nesta revista , como a publicação em repositorios institucionais desde que o reconhecimento da autoria e publicação inicial na InCID
- leitores podem ler, fazer download, distribuir, imprimir, linkar o texto completo dos arquivos sem pedir permissão prévia aos autores e/ou editores, desde que respeitado o estabelecido na Licença Creative Commons Attribution (CC BY 4.0).
O trabalho publicado é considerado colaboração e, portanto, o autor não receberá qualquer remuneração para tal, bem como nada lhe será cobrado em troca para a publicação.
Os textos são de responsabilidade de seus autores. Citações e transcrições são permitidas mediante menção às fontes.