From Ariel to Caliban: Latin American identity in José Enrique Rodó and Roberto Fernández Retamar
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2237-4485.lev.2018.172970Keywords:
Latin American identity, José Enrique Rodó, Roberto Fernández Retamar, political and social thinking, intellectualsAbstract
The use of characters from The Tempest as symbols of Latin American identity has become part of the history of political and social thought in the subcontinent. In this article, two central works for the appropriation of these figures in Shakespeare's play from the early 17th century were analyzed: Ariel (1900), by Uruguayan publicist José Enrique Rodó and Caliban (1971), by Cuban writer Roberto Fernández Retamar. Although deeply connected to their writing contexts, both contributions went beyond their time and became central to the debate on the construction of a Latin American identity. In order to understand how this process took place, we examined Rodó's and later Retamar's works, seeking to indicate their differences and similarities. From this, it was observed how the conception of this Latin American identity was understood first as a synthesis of spiritualism with utilitarianism to be carried forward by the youth guided by the intellectuals, and later as an irreconcilable opposition between oppressor and oppressed, before which this intellectuality should take a stand.
Downloads
References
ARDAO, Arturo. América Latina y la latinidad. México: Universidad Nacional Autónoma de México, 1993.
BAGGIO, Kátia. A outra América: a América Latina na visão dos intelectuais brasileiros das primeiras décadas republicanas. Tese (Doutorado em História) Universidade de São Paulo, São Paulo, 1998.
BENEDETTI, Mario. Genio y figura de José Enrique Rodó. Buenos Aires: Editorial Universitaria, 1966.
BETHELL, Leslie. O Brasil e a ideia de “América Latina” em perspectiva histórica. Revista Estudos Históricos, Rio de Janeiro, v. 22, n. 44, p. 289-321, 2009. DOI: 10.1590/S0103-21862009000200001
BONFIGLIO, Florencia. Correspondencias latinoamericanistas: una relectura de Calibán de Fernández Retamar. Revista del Centro de Letras Hispanoamericanas (CELEHIS), n.28, p.65-83, 2014.
DARÍO, Rubén. El triunfo de Calibán. Revista Iberoamericana, v.64, n.184-185, p.451-455, 1998. DOI: 10.5195/reviberoamer.1998.6120
ECHEVERRÍA GONZÁLEZ, Roberto. El extraño caso de la estatua parlante: “Ariel” y la retórica magisterial del ensayo latinoamericano. In: ______. La voz de los maestros: escritura y autoridad en la literatura latinoamericana moderna. Madrid: Verbum, 2001. p. 28-61.
FERNÁNDEZ RETAMAR, Roberto. Caliban e outros ensaios. São Paulo: Busca Vida, 1988.
FERNÁNDEZ RETAMAR, Roberto. Todo Caliban. Buenos Aires: CLACSO, 2003.
GARCIAL MORALES, Alfonso. Literatura y pensamiento hispánico de fin de siglo: Clarín y Rodó. Sevilla: Secretariado de Publicaciones de la Universidad de Sevilla, 2010.
GRAMSCI, Antonio. Os intelectuais e a organização da cultura. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1995.
GROUSSAC, Paul. Discurso del sr. Groussac. In: SÁENZ PEÑA, R.; GROUSSAC, P.; TARNASSI, J. España y Estados Unidos. Buenos Aires: Compañia Sud-Americana de Billetes de Banco, 1898. p.31-56.
HALE, Charles A. As ideias políticas e sociais na América Latina (1870-1930). In: BETHELL, Leslie (org.). História da América Latina (1870-1930). São Paulo: EDUSP, 2009. p.331-414.
IANNI, Octavio. Apresentação. In: RODÓ, José Enrique. Ariel. Campinas: UNICAMP, 1991. p.7-12.
JÁUREGUI, Carlos. Canibalia. Madrid: Iberoamericana, 2008.
KÖNIG, Irmtrud. Apuntes para una comparatística en Latinoamérica. El simbolismo de Ariel y Caliban en Rodó. Atenea, Concepción, n.498, p.75-95, 2008. DOI: 10.4067/S0718-04622008000200006
LIE, Nadia. Caliban en contrapunto. Reflexiones sobre un ensayo de Roberto Fernández Retamar (1971). América. Cahiers du CRICCAL, v.2, n.18, p.573-585, 1997.
MARTÍ, José. Nossa América. São Paulo: Hucitec, 1983.
MISKULIN, Sílvia Cezar. Os intelectuais cubanos e a política cultural da Revolução (1961-1975). São Paulo: Alameda, 2009.
MITRE, Antônio Fernando. O Dilema do Centauro: ensaios de teoria da história e pensamento latino-americanos. Belo Horizonte: UFMG, 2003.
PIGLIA, Ricardo. Sarmiento, escritor (Prólogo). In: SARMIENTO, Domingo F. Facundo, ou civilização e barbárie. São Paulo: Cosac Naify, 2010. p. 9-44.
QUIJADA, Mónica. Latinos y anglosajones. El 98 en el fin de siglo sudamericano. Hispania, v. 57, n. 196, p.589-609, 1997. DOI: 10.3989/hispania.1997.v57.i196.687
RIBEIRO, Darcy. Prefácio. In: FERNÁNDEZ RETAMAR, Roberto. Caliban e outros ensaios. São Paulo: Busca Vida, 1988. p.7-9.
RICUPERO, Bernardo. A Tempestade e a América. Lua Nova, São Paulo, n.93, p.11-31, 2014. DOI: 10.1590/S0102-64452014000300002
RICUPERO, Bernardo. Ariel na América: viagens de uma ideia. Interseções, Rio de Janeiro, v.18, n.2, p. 372-407, dez. 2016. DOI: 10.12957/irei.2016.26574
RODÓ, José Enrique. Ariel. Campinas: UNICAMP, 1991.
SAN ROMÁN, Gustavo. La recepción de Rodó en Cuba. Revista de la Biblioteca Nacional, v.1, n.3, p.71-86, 2009.
SHAKESPEARE, William. A Tempestade (Trad. Barbara Heliodora). Rio de Janeiro: Lacerda, 1999.
TOCQUEVILLE, Alexis de. A democracia na América (v.1). São Paulo: Martins Fontes, 2005.
ZEA, Leopoldo. El pensamiento latinoamericano. México: Editorial Ariel, 1976.
Downloads
Published
Issue
Section
License
Copyright (c) 2018 Isabella Meucci

This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1. Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação.
2. Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3. Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.