Afinal, o que é um argumento?
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2236-4242.v37i1p197-227Palavras-chave:
Argumento, Esquema argumentativo, Lógica, Retórica, DialéticaResumo
Este artigo busca discutir o conceito de argumento, alvo de considerável controvérsia no âmbito dos estudos da argumentação. Nosso objetivo central é apresentar uma contribuição a esse debate a partir de uma proposta unificadora e integradora orientada pela seguinte definição: o argumento é uma unidade de fundamentação de uma resposta a uma questão argumentativa. Com base nessa definição, procuramos, então, discorrer sobre as propriedades do fundamentar, propondo que tal processo possa ser delineado a partir de três operações: a operação lógico-inferencial de atribuição de plausibilidade à tese, que articula a noção de argumento à noção de esquema argumentativo em termos de uma relação tipo-instância; a operação retórica de geração de influência, que incorpora a discussão em torno de comprometimentos e acordos ao modo de funcionamento do argumento; e a operação dialética de deslocamento do ônus da prova para o outro, que conecta a realidade racional à interacional e intertextual. Cada uma dessas operações é discutida do ponto de vista teórico e operacional, destacando categorias relevantes de análise para dar conta desse conjunto. A fim de mostrar a produtividade da proposta, agregamos a tal debate a análise ilustrativa de um diálogo concreto entre uma menina de quatro anos e seu responsável, publicado no perfil Fatos de Crianças do então Twitter (hoje, X).
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