O diário de leitura: subjetividade na sala de aula
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2236-4242.v34i3p208-225Palabras clave:
Diário de leitura, Subjetividade, Práticas leitoras, Literatura, Formação de leitoresResumen
O trabalho com a leitura, quando considera a subjetividade, demanda a utilização de instrumentos que permitam acolher as impressões do aluno leitor. Para isso, é necessário pensar em propostas aplicáveis ao ensino e que considerem esse aspecto do ato de ler. Em vista disso, este relato de experiências tem como objetivo discutir o uso do diário de leitura em sala de aula a partir de experiências diversas, sendo duas realizadas na Educação Básica e uma no Ensino Superior. Como procedimentos teóricos e metodológicos, baseamo-nos nos estudos de Rouxel (2012-2013); Jouve (2013); Petit (2009), dentre outros. Os resultados evidenciaram que o diário abre um espaço para o aluno se colocar como protagonista da leitura e favorece a construção de uma relação pessoal com a obra, que pode ser acessada parcialmente pelo professor. Portanto, trata-se de uma ferramenta com potencial para o trabalho na perspectiva da subjetividade em sala de aula.
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