O uso de advérbios temporais em notícias jornalísticas: descrição e análise de propriedades morfossintáticas
DOI :
https://doi.org/10.11606/issn.2236-4242.v27i1p139-152Mots-clés :
Advérbios temporais, Posição, Morfossintaxe, Semântica, Usos.Résumé
Este trabalho descreve e analisa o comportamento morfossintático de advérbios temporais em notícias comuns veiculadas nos jornais A Tarde, da Bahia, e O Globo, do Rio de Janeiro. O objetivo é demonstrar não apenas que há diferenças de usos desses advérbios entre os dois jornais, especificamente no que tange ao seu posicionamento nas sentenças, mas também comprovar que esses advérbios não constituem uma classe homogênea, como é pressuposto, normalmente, nas descrições de orientação normativa. Na investigação, foram considerados os advérbios temporais não-oracionais que ocorriam nas posições inicial, medial e final das sentenças. Essas posições foram também analisadas em função da forma do advérbio (simples – uma só palavra, e composta – mais de uma palavra), com o propósito de revelar a influência desse fator no posicionamento variável. Os resultados revelaram: a posição periférica inicial é a preferida do jornal A Tarde, e a periférica final, do jornal O Globo; os advérbios em suas formas compostas foram mais recorrentes nas posições periféricas, e as formas simples, nas posições mediais. O trabalho teve como base pesquisas como as de Martelotta (1994), Neves (1999), Andrade (2004) e Costa Nunes (2009), que também revelam o comportamento variável de advérbios temporais.##plugins.themes.default.displayStats.downloads##
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