Jorge de Lima e os Nativos da Ilha: podeis frechar-nos índios atuais.

Autores/as

  • Daniel Glaydson Ribeiro Universidade de São Paulo. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas.

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2448-1769.mag.2015.97903

Palabras clave:

Invenção de Orfeu, eugenia, “mesticismo”, semiofagia.

Resumen

Este ensaio percorre a relação do poeta, ensaísta e romancista Jorge de Lima (1893-1953) com a questão (a tragédia, o genocídio) indígena. O texto parte da Invenção de Orfeu (1952), mas retorna às origens da problemática relação através de obras menos conhecidas do autor, como Rassenbildung und rassenpolitik in Brasilien (1934), Salomão e as mulheres (1927), “Todos cantam sua terra...” (1929) e Anchieta (1934), desenhando um painel de ideologias controversas e feracidades contraideológicas. A semiofagia do grande poema, este experimento épico-nacional, só pode ser compreendida a partir de um duplo gesto, devorador de si próprio e violador de sua ascendência.

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Publicado

2015-12-15

Número

Sección

LAVA

Cómo citar

Ribeiro, D. G. (2015). Jorge de Lima e os Nativos da Ilha: podeis frechar-nos índios atuais. Magma, 22(12), 367-398. https://doi.org/10.11606/issn.2448-1769.mag.2015.97903