O espaço mineiro em A garganta do inferno: ensaio sobre uma lenda de Bernardo Guimarães
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2525-8133.opiniaes.2017.137751Palavras-chave:
Espaço, Lenda, Romantismo, SuperstiçãoResumo
O presente artigo pretende demonstrar como, na lenda A garganta do inferno, de Bernardo Guimarães, a região mineira se articula em profundidade com a estrutura narrativa. Tal produção pertence a uma parte de sua literatura (contos, lendas e causos) que acabou se tornando desconhecida do público em geral. O espaço, no caso, é pensado não somente na dimensão específica de uma morfologia local, mas também como um meio cultural em que costumes, crenças e superstições são incorporados ao fluxo narrativo. Desse modo, a defesa central deste ensaio é a de que, resguardados certos limites históricos e da estética romântica, a obra do escritor ouro-pretense pode ser atribuída, como produto genuíno, ao sertanismo ou regionalismo romântico.
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