Eu tenho apenas uma literatura e não é minha: reflexões de uma experiência sino-espanhola

Autores

  • Paloma Chen Universidad de Valencia

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2238-2593.organicom.2022.205774

Palavras-chave:

Literatura, Diáspora asiática , Identidade, Estudos culturais, Racismo

Resumo

Reflexões situadas em uma identidade sino-utiel-valenciana-wenzhounesa-espanhola são vistas como experiências particulares e minoritárias pela hegemonia ocidental, que atribui rótulos de hipersexualização, fetichização, exotismo e criminalização às mulheres asiáticas. Diante do cânone reconhecido pelas instituições educativas eurobrancas como literatura universal, autoras e criadoras migrantes e pessoas racializadas reivindicam espaços com obras literárias e artísticas sobre noções críticas como identidade, legado ou memória, em linguagens fronteiriças, mestiças, fraturadas. Assim, desarmam o sujeito dessubjetivado e desencarnado chamado “autor”, que domina um sistema literário que exclui ao invés de incluir.

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Biografia do Autor

  • Paloma Chen, Universidad de Valencia

    Graduada en Periodismo por la Universidad de Valencia. Máster en Construcción y Representación de Identidades Culturales por la Universidad de Barcelona. Actualmente, estudiando Máster en Filosofía China por la Universidad Fudan de Shanghái. Poeta, periodista, investigadora y gestora cultural. Colabora con medios como El País, La Marea o El Salto. Coordinadora de comunicación de la Transnational Migrant Platform-Europe. Ganadora del Premio Nacional de Poesía Viva L de Líricaen 2020. Autora del poemario Invocación a las Mayorías Silenciosas.

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Publicado

2023-03-15

Como Citar

CHEN, Paloma. Eu tenho apenas uma literatura e não é minha: reflexões de uma experiência sino-espanhola. Organicom, São Paulo, Brasil, v. 19, n. 40, p. 228–236, 2023. DOI: 10.11606/issn.2238-2593.organicom.2022.205774. Disponível em: https://revistas.usp.br/organicom/article/view/205774.. Acesso em: 3 dez. 2024.