DaF, DaZ, DaT, Língua Adicional: Wissensordnungen und Subjektpositionen in der Didaktik des Deutschen als Nicht-L1
DOI:
https://doi.org/10.11606/1982-8837244338Palavras-chave:
Alemão como língua adicional, Conceitos, Análise do discurso com foco na sociologia do conhecimento, Posições de sujeitoResumo
O artigo tem por objetivo examinar os contextos de produção dos termos Alemão como Língua Estrangeira, Alemão como Segunda Língua, Alemão como Terceira Língua e Língua Adicional empregados na literatura científica para denotar uma L≠1. Mobiliza-se como base teórica desse estudo a abordagem discursiva SKAD (Sociology of Knowledge Approach to Discourse; KELLER 2011a, 2011b), que investiga regimes de saber em diferentes áreas e contextos e explora as condições de possibilidade de determinadas ordens do conhecimento. Argumenta-se que os termos Alemão como Língua Estrangeira e Alemão como Segunda Língua, cunhados nos países de língua alemã, atribuem aos aprendizes de alemão como não-L1 posições de sujeito que não são mais considerados apropriados e admissíveis por estes. Como contraposição, propõe-se o termo de língua adicional, a partir da perspectiva de quem não fala a língua como L1, com o objetivo de neutralizar certos efeitos de sentido hierárquicos que os outros dois termos implicam. Nesse ponto de vista, o fato de que a noção ampla de língua adicional não permite diferenciações conceituais em termos do local de aprendizagem e da qualidade do processo de apropriação da L≠1, não é visto como um problema e até mesmo considerado uma vantagem.
Downloads
Referências
AHRENHOLZ, Bernt. Erstsprache – Zweitsprache – Fremdsprache. In: AHRENHOLZ, Bernt; OOMEN-WELKE, Ingelore. Deutsch als Zweitsprache. 2. korrigierte und überarbeitete Auflage. Baltmannsweiler: Schneider Verlag Hohengren, 2010, 3-16.
ALTMAYER, Claus. Kultur als Hypertext. Zu Theorie und Praxis der Kulturwissenschaft im Fach Deutsch als Fremdsprache. München: Iudicium, 2004.
ALTMAYER, Claus. Kulturwissenschaftliche Diskursanalyse im Kontext des Faches Deutsch als Fremdsprache – Ziele und Verfahren. In: REDDER, Angelika (org.). Diskurse und Texte. Festschrift für Konrad Ehlich zum 65. Geburtstag. Tübingen: Stauffenburg Verlag, 2007, 575-584.
ALTMAYER, Claus; PIETZUCH, Jan Paul. Rezension zu Reiner Keller: Wissensoziologische Diskursanalyse. Grundlegung eines Forschungsprogramms, 1. Aufl., 2005. Zeitschrift für interkulturellen Fremdsprachenunterricht, v. 11, n. 3, 1-10, 2006. https://tujournals.ulb.tu-darmstadt.de/index.php/zif/article/view/401/389. (10/04/2020).
ALTMAYER, Claus (org.). Mitreden. Diskursive Landeskunde für Deutsch als Fremd- und Zweitsprache. Stuttgart: Ernst Klett Sprachen, 2016.
AQUINO, Marceli Cherchiglia; ARANTES, Poliana Coeli Costa. Partículas modais em alemão e seus equivalentes funcionais em português brasileiro: proposta de análise e classificação para o uso. Pandaemonium Germanicum, v. 23, n. 40, 166-190, 2020. http://www.revistas.usp.br/pg/article/view/167397/159776. (11/04/2020).
BALLIS, Anja; HODAIE, Nazli; ȘANLI, Șerife; SCHULER, Rebecca: Quo vadis, Deutsch als Erst-, Fremd- oder Zweitsprache? In: DIRIM, Inci; WEGNER, Anke (orgs.). Normative Grundlagen und reflexive Verortungen im Feld DaF und DaZ. Leverkusen: Verlag Barbara Budrich, 2018, 87-108.
BERGER, Peter L.; LUCKMANN, Thomas [1966]. A construção social da realidade. 19ª ed. Petrópolis: Vozes, 2000.
BRAUN, Korbinian; NIEDER, Lorenz; SCHMÖE, Friedrich. Deutsch als Fremdsprache 1. Stuttgart: Klett, 1967.
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Orientações curriculares para o ensino médio. Linguagem, códigos e suas tecnologias, v. 1. Brasília: MEC, 2006.
CLAHSEN, Harald; MEISEL, Jürgen; PIENEMANN, Manfred. Deutsch als Zweitsprache.
Der Spracherwerb ausländischer Arbeitnehmer. Tübingen: Narr, 1983.
DE ANGELIS, Gessica. Third or additional language acquisition. Clevedon: Multilingual Matters, 2007.
DOBSTADT, Michael. Plädoyer für ein neues Verständnis des Begriffs „Fremd“ in Deutsch als Fremdsprache. Inwiefern ist die deutsche Sprache (k)eine fremde Sprache? In: DIRIM, Inci; WEGNER, Anke (orgs.). Normative Grundlagen und reflexive Verortungen im Feld DaF und DaZ. Leverkusen: Verlag Barbara Budrich, 2018, 111-125.
FANDRYCH, Christian; HUFEISEN, Britta; KRUMM, Hans-Jürgen; RIEMER, Claudia. Perspektiven und Schwerpunkte des Faches Deutsch als Fremd- und Zweitsprache. In: KRUMM, Hans-Jürgen et al. (orgs.). Deutsch als Fremd- und Zweitsprache. Ein internationales Handbuch, v. 1. Berlin/New York: de Gruyter, 2010, 1-18.
FERRARI, Bianca. A influência do inglês no processo de ensino/aprendizagem de alemão por aprendizes brasileiros de terceiras línguas: abordagens e métodos de investigação. Pandaemonium Germanicum, v. 17, n. 24, 175-197, 2014. http://www.revistas.usp.br/pg/article/view/89854/92645. (12/04/2020).
GÖTZE, Lutz. Strukturdebatte des Deutschen als Fremd- und Zweitsprache. Rückblick und Ausblick. Deutsch als Fremdsprache, v. 47, n. 4, 222-227, 2010.
GRILLI, Marina. CLIL em alemão no Brasil e a competência de leitura dos graduandos em Letras/Alemão. Pandaemonium Germanicum, v. 22, n. 38, 48-74, 2019. http://www.revistas.usp.br/pg/article/view/158859/153825. (12/04/2020).
HELBIG, Gerhard. Auslandsgermanistik versus Inlandsgermanistik? Deutsch als Fremdsprache, Jg. 2005, n. 1, 4-10.
HUFEISEN, Britta. Deutsch als Tertiärsprache. In: HELBIG, Gerhard et al. (orgs.). Deutsch als Fremdsprache. Ein internationales Handbuch, v 1. Berlin/New York: de Gruyter, 2001, 648-653.
HUFEISEN, Britta. L1, L2, L3, L4, Lx - alle gleich? Linguistische, lernerinterne und lernerexterne Faktoren in Modellen zum multiplen Spracherwerb. Zeitschrift für interkulturellen Fremdsprachenunterricht, v. 8, n. 2-3, 97-109, 2003. https://tujournals.ulb.tu-darmstadt.de/index.php/zif/article/view/537/513. (11/04/2020).
HUFEISEN, Britta. Theoretische Fundierung multiplen Sprachenlernens – Faktorenmodell 2.0. Jahrbuch Deutsch als Fremdsprache, v. 36, 200-207, 2010.
HUFEISEN, Britta; NEUNER, Gerhard. The Plurilingual Project: Teriary Language Learning – German after English. Strasbourg: Council of Europe Publishing, 2004.
HUFEISEN, Britta; RIEMER, Claudia. Spracherwerb und Sprachenlernen. In: KRUMM, Hans-Jürgen et al. (orgs.). Deutsch als Fremd- und Zweitsprache. Ein internationales Handbuch, v. 1. Berlin/New York: de Gruyter, 2010, 738-753.
JESSNER, Ulrike. Teaching third languages: Findings, trends and challenges. Language teaching, v. 41, n. 1, 15-56, 2008.
JORDÃO, Clarissa Menezes. ILA – ILF – ILE – ILG: Quem dá conta? Revista Brasileira de Linguística Aplicada, v. 14, n. 1, 13-40, 2014. http://www.scielo.br/pdf/rbla/v14n1/a02v14n1.pdf. (11/04/2020).
KELLER, Reiner. Michel Foucault. Konstanz: UVK, 2008.
KELLER, Reiner. Diskursforschung. Eine Einführung für SozialwissenschaftlerInnen. 4. Aufl. Wiesbaden: VS Verlag, 2011a.
KELLER, Reiner. Wissenssoziologische Diskursanalyse. Grundlegung eines Forschungs-programms. 3. Aufl. Wiesbaden: Springer VS, 2011b.
KELLER, Reiner. Wissenssoziologische Diskursforschung und Deutungsmusteranalyse. In: BEHNKE, Cornelia; LENGERSDORF, Diana; SCHOLZ, Sylka (orgs.). Wissen – Methode – Geschlecht: Erfassen des fraglos Gegebenen. Wiesbaden: Springer VS, 2014, 143-159.
KELLER, Reiner; BOSANČIĆ, Saša. Spring School WDA. Das Forschungsprogramm (Folienset). Augsburg, März 2018.
KELLER, Reiner; HORNIDGE, Anna-Katharina; SCHÜNEMANN, Wolf (orgs.). The sociology of knowledge approach to discourse. Investigating the politics of knowledge and meaning-making. New York: Routledge, 2018.
KLAUS, Antonio. Deutsch für Brasilianer. Unterstufe. Rio de Janeiro: Livraria Francisco Alves, 1937.
KRON, Friedrich W. Wissenschaftstheorie für Pädagogen. München/Basel: E. Reinhardt, 1999.
KRUMM, Hans-Jürgen; SKIBITZKI, Bernd; SORGER, Brigitte. Entwicklungen von Deutsch als Fremdsprache in Deutschland nach 1945. In: KRUMM, Hans-Jürgen et al. (orgs.). Deutsch als Fremd- und Zweitsprache. Ein internationales Handbuch, v. 1. Berlin/New York: de Gruyter, 2010, 44-55.
LAGARES, Xoán. Qual política linguística? Desafios glotopolíticos contemporâneos. São Paulo: Parábola, 2018.
LEFFA, Vilson; IRALA, Valesca Brasil. O ensino e outra(s) língua(s) na contemporaneidade: questões conceituais e metodológicas. In: LEFFA, Vilson; IRALA, Valesca Brasil (orgs.). Uma espiadinha na sala de aula: ensinando línguas adicionais no Brasil. Pelotas: Educat, 2014, 21-48.
LEUNG, Constant. English as an additional language – a genealogy of language-in-education policies and reflections on research trajectories. Language and Education, v. 30, n. 2, 158-174, 2016.
LIMBERGER, Bernardo Kolling; BARBOSA, Vanessa Fonseca. A abordagem dos gêneros do discurso em um livro didático de alemão como língua estrangeira para iniciantes. Pandaemonium Germanicum, v. 18, n. 26, 188-213, 2015. http://www.revistas.usp.br/pg/article/view/108860/107299. (11/04/2020).
MARQUES-SCHÄFER, Gabriela; MENEZES, Danielle de Almeida; ZYNGIER, Sonia. Assessing intercultural competence in language teacher education. Pandaemonium Germanicum, v. 21, n. 35, 144-169, 2018. http://www.revistas.usp.br/pg/article/view/147887/141553. (11/04/2020).
MARX, Nicole; HUFEISEN, Britta. Mehrsprachigkeitskonzepte. In: KRUMM, Hans-Jürgen et al. (orgs.). Deutsch als Fremd- und Zweitsprache. Ein internationales Handbuch, v. 1. Berlin/New York: de Gruyter, 2010, p. 826-832.
NUNES, Elaine Cristina Roschel. Refletir é preciso: procedimentos metodológicos em um estudo piloto com professores em formação na área de alemão como língua estrangeira. Pandaemonium Germanicum, v. 23, n. 40, 115-139, 2020. http://www.revistas.usp.br/pg/article/view/167395/159773. (11/04/2020).
OEVERMANN, Ulrich [1973]. Zur Analyse der Struktur von sozialen Deutungsmustern. Sozialer Sinn, v. 2, n. 1, 3-33, 2001.
OLIVEIRA, Gilvan Müller de. Brasileiro fala português: monolingüismo e preconceito linguístico. In: SILVA, Fábio Lopes da; MOURA, Heronides Maurílio de Melo. O direito à fala. A questão do preconceito lingüístico. Florianópolis: Insular, 2000, 83-92.
PAIVA, Vera Lúcia Menezes de Oliveira e. Aquisição de segunda língua. São Paulo: Parábola, 2014.
PIETZSCHKE, Fritz. Aprenda a língua alemã. Método moderno - iniciação e prática. 4ª ed. São Paulo: Melhoramentos, o.J.
REICH, Hans H. Entwicklungen von Deutsch als Zweitsprache in Deutschland. In: KRUMM, Hans-Jürgen et al. (orgs.). Deutsch als Fremd- und Zweitsprache. Ein internationales Handbuch, v. 1. Berlin/New York: de Gruyter, 2010, 63-72.
RÖSLER, Dietmar. Deutsch als Fremdsprache. Eine Einführung. Stuttgart: Metzler, 2012.
SCHADEN, Egon. Pequena Grammatica Allemã. São Paulo: Saraiva, 1937.
SCHLATTER, Margarete; GARCEZ, Pedro. Língua espanhola e língua inglesa. In: SECRETARIA DA EDUCAÇÃO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL. Referencial Curricular. Lições do Rio Grande, v. 1. Porto Alegre: SEDUC, 2009, 125-172. https://servicos.educacao.rs.gov.br/dados/refer_curric_vol1.pdf. (07/04/2020).
SCHLATTER, Margarete; GARCEZ, Pedro. Línguas adicionais na escola: aprendizagens colaborativas em inglês. Erechim: Edelbra, 2012
SCHULZ, Dora; GRIESBACH, Heinz. Deutsche Sprachlehre für Ausländer. München: Hueber, 1955.
SCHULZ, Hans; Sundermeyer, Wilhelm. Deutsche Sprachlehre für Ausländer: Grammatik- und Übungsbuch. 4. Aufl. Berlin: Verlag des Deutschen Instituts für Ausländer, 1935.
SIEBERT-OTT, Gesa. Zweitsprache. In: BARKOWSKI, Hans; KRUMM, Hans-Jürgen (orgs.). Lexikon Deutsch als Fremd- und Zweitsprache. Tübingen/Basel: Francke, 2010, 366.
SINNEK, Hilde. Wie lernt man heute Deutsch? Como aprender alemão hoje 1. Rio de Janeiro: Freitas Bastos, 1968.
SPRINGSITS, Birgit. Deutsch als Fremd- und/oder Zweitsprache? (K)eine Grenzziehung. ÖDaF-Mitteilungen, n. 1, 93-103, 2012.
TANAKA, Victor Almeida; UPHOFF, Dörthe. Influências interlinguais e estratégias de comunicação por aprendizes de alemão como terceira língua. Pandaemonium Germanicum, v. 22, n. 36, 128-152, 2019. http://www.revistas.usp.br/pg/article/view/151433/148316. (12/04/2020).
TOCHTROP, Leonardo. Wollen Sie Deutsch sprechen lernen? Porto Alegre: Livraria do Globo, 1937.
UPHOFF, Dörthe. A área de Alemão como Língua Estrangeira: desenvolvimento histórico e perspectivas atuais. Pandaemonium Germanicum, v. 16, n. 22, 219-241, 2013. http://www.revistas.usp.br/pg/article/view/80112/83994. (11/04/2020).
UPHOFF, Dörthe. Schulischer Fremdsprachenunterricht in Brasilien im Blickfeld einer wissenssoziologischen Diskursanalyse: In: BOSANČIĆ, Saša; KELLER, Reiner (orgs.). Diskurse, Dispositive und Subjektivitäten. Anwendungsfelder und Anschlussmöglichkeiten in der wissenssoziologischen Diskursforschung. Wiesbaden, Springer VS (im Druck).
UPHOFF, Dörthe; ARAÚJO, Fernanda Reis de. Historiografia de estudos brasileiros sobre o ensino-aprendizagem de alemão como língua estrangeira. In: UPHOFF, Dörthe; LEIPNITZ, Luciane; ARANTES, Poliana Coeli Costa; PEREIRA, Rogéria Costa (orgs.). Alemão em contexto universitário: ensino, pesquisa e extensão. São Paulo: Humanitas, 2019, 79-102. http://www.livrosabertos.sibi.usp.br/portaldelivrosUSP/catalog/book/390. (11/04/2020).
VOLKMER, Valesca. Gramática alemã e livro de exercícios para aprender a língua alemã. 15ª ed. Porto Alegre: Selbach, 1955.
WELKER, Herbert Andreas. Deutsch für Brasilianer – Alemão para brasileiros. Brasília: Editora da Universidade de Brasília, 1988.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2021 Pandaemonium Germanicum
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.
Dados de financiamento
-
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior
Números do Financiamento 001