A tensão entre as línguas teuto-brasileiras e a colonialidade linguística nas práticas de ensino de alemão para brasileiros

Autores

DOI:

https://doi.org/10.11606/1982-88372753110

Palavras-chave:

língua teuto-brasileira, ensino de alemão, colonialidade linguística

Resumo

A pesquisa apresentada neste artigo teve como objetivo investigar a presença da colonialidade linguística nas práticas de ensino de alemão para brasileiros, mais especificamente para os aprendizes que vêm de um histórico de contato com línguas teuto-brasileiras presentes em regiões de imigração. Professores brasileiros já atuantes ou ainda em formação inicial foram convidados a refletir em conjunto, em sessões online que foram gravadas e transcritas, sobre o que fariam caso fossem procurados para aulas particulares por um aluno com esse histórico. Em seus discursos, foram mapeados os indícios de uma postura de submissão à colonialidade linguística, ou de subversão dessa lógica. A introdução resume o problema que motivou a investigação. A seguir, revisita-se o histórico do ensino de alemão no Brasil, e são citados e comentados trechos de falas dos professores participantes da pesquisa, subdivididos por temas. As considerações finais argumentam que parte dos professores demonstra uma postura de submissão à colonialidade linguística, sem dar-se conta de que reproduz discursos contraditórios, mas que alguns deles parecem dispostos a subverter a colonialidade em sua prática docente. Defende-se que a superação da mentalidade colonial funcione como ponto de partida para uma Educação Linguística crítica em alemão para o aprendiz brasileiro.

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Publicado

2024-07-08

Edição

Seção

Dossiê: Novas perspectivas, novas práticas e tensões no ensino de língua e literatura alemãs: sobre crises e demandas identitárias, insurgentes, decoloniais, antirracistas

Como Citar

GRILLI, Marina. A tensão entre as línguas teuto-brasileiras e a colonialidade linguística nas práticas de ensino de alemão para brasileiros. Pandaemonium Germanicum, São Paulo, Brasil, v. 27, n. 53, p. 110–140, 2024. DOI: 10.11606/1982-88372753110. Disponível em: https://revistas.usp.br/pg/article/view/226897.. Acesso em: 12 out. 2024.