Crime Maps: the Territorialization of Criminal Factions in Juazeiro do Norte – CE

Authors

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2176-8099.pcso.2023.213892

Keywords:

Factions, Criminal dynamics, Violence, Territorialization, Criminality

Abstract

This paper deals with the territorialization of criminal factions in the municipality of Juazeiro do Norte - CE. Seeking to understand the criminal dynamics of the city, the conflict zones and the neighborhoods most affected by this territorial domain. The mapped area was concentrated in the municipality of Juazeiro do Norte, 26 neighborhoods and 95 addresses were registered in order to understand the correlations between neighborhoods, addresses and factions. With the study it was possible to observe the neighborhoods most affected by this territorial dispute and the main factions present in the region. The results showed the lack of an effective mechanism for public security, adequate preventive policies capable of stimulating a decrease in violence and the growth of factions at the local level. It was observed that the most affected areas were centralized in the Pio XII, Pirajá, Franciscanos and Centro neighborhoods. Effectively, this fact has contributed significantly to the formation and segregation of these urban spaces.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biography

  • Wendell de Freitas Barbosa, Universidade Federal do Cariri

    Bacharel em Ciências Sociais pela Universidade Regional do Cariri (2012) e Mestre em Sociologia pela Universidade Federal do Ceará (2014). Atualmente é Doutorando do Programa de Pós-Graduação em Sociologia da Universidade Federal do Ceará. Tem experiência na área de Sociologia, com ênfase em Sociologia do Conflito, atuando principalmente nos seguintes temas: Poder, Violência, Conflito, Segurança Pública, Práticas Policiais e Policiamento Comunitário.

References

ADORNO, S (2002). Crime e violência na sociedade brasileira contemporânea. Jornal de Psicologia-PSI, n. Abril/Junh, p. 7-8.

ADORNO, Sergio; ALVARADO, Arturo (2022). Criminalidade e a governança de grandes metrópoles na América Latina: Cidade do México (México) e São Paulo (Brasil). Dilemas: Revista de Estudos de Conflito e Controle Social, v. 15, p. 79-115.

ALVES FILHO, Antonio Harley Alencar Alves (2020). Vencendo o fenômeno das facções criminosas: como a inteligência policial judiciária do estado do Ceará trabalha para desarticular a organização criminosa denominada Guardiões do Estado (GDE). Inteligência de Segurança-Unisul Virtual.

AMORIM, Carlos (1993). Comando Vermelho: a história secreta do crime organizado. [S. L.]: Record. 277 p.

ARSHAM, Hossein (1988). Kuiper's P-value as a measuring tool and decision procedure for the goodness-of-fit test. Journal of Applied Statistics, v. 15, n. 2, p. 131-135.

BARREIRA, Irlys Alencar F (2010). Pulsações no coração da cidade: cenários de intervenção em centros urbanos contemporâneos. Caderno CRH, v. 23, p. 255-266.

BEATH, Alissa; JONES, Michael P (2018). Guided by the research design: choosing the right statistical test. Med J Aust, v. 208, n. 4, p. 163-165.

BENITES, Afonso (2016). Assassinato do rei do tráfico na fronteira deixa em alerta autoridades brasileiras. El País.

BRASIL. [Constituição (1988)]. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Brasília, DF: Presidência da República, [2016]. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm.

BRICEÑO-LEÓN, Roberto; BARREIRA, César; AQUINO, Jania Perla Diógenes de (2022). ‘Facções’ de Fortaleza y colectivos de Caracas: Dos modelos de gobernanza criminal. Dilemas: Revista de Estudos de Conflito e Controle Social, v. 15, p. 21-49.

CERQUEIRA, Daniel Ricardo de Castro; FERREIRA, Helder; BUENO, Samira (2020). Atlas da violência 2021. In: Atlas da violência 2021. v.7, p. 11-108. Disponível em: https://forumseguranca.org.br/wp-content/uploads/2021/12/atlas-violencia-2021-v7.pdf. Acesso em 10 de jun 2022.

CERQUEIRA, Daniel Ricardo de Castro, Coordenador, et al (2019)., Atlas da violência 2019. Fórum Brasileiro de Segurança Pública. Brasília, Rio de Janeiro, São Paulo: Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada. Disponível em: https://www.ipea.gov.br/atlasviolencia/publicacoes/58/atlas-2019-municipios

CHAMBERS, John M (2017). Linear models. In: Statistical models in S. Routledge, p. 95-144.

BRITO, André Lucas Maia de; BARREIRA, César (2022). Dos crimes de mando à violência difusa. O Público e O Privado, [S.L.], v. 20, n. 41, p. 243-278. O Publico e o Privado. http://dx.doi.org/10.52521/20.4546.

DELAZARI, Luciene Stamato; BRANDALIZE, Maria Cecilia Bonato. Análise de redes sociais a partir do uso da informação espacial (2012). Boletim de Ciências Geodésicas, v. 18, n. 2, p. 185-202. Disponível em: https://www.scielo.br/j/bcg/a/z5kstJ9tbGx5rxZjDqQTPpz/?format=pdf&lang=pt. Acesso em 11 de jun 2022.

ESPÍNDULA, Fernando Silva (2018). Considerações sobre as principais facções criminosas brasileiras: comando vermelho (cv) e primeiro comando da capital (pcc) e os mecanismos do estado no combate e prevenção ao crime organizado. 69 f. Monografia (Doutorado) - Curso de Direito, Universidade do Sul de Santa Catarina, Araranguá.

FACÇÃO criminosa PCC foi criada em 1993. Folha de S. Paulo, São Paulo, maio 2006. Disponível em: <https://www1.folha.uol.com.br/paywall/login.shtml?https://www1.folha.uol.com.br/folha/cotidiano/ult95u121460.shtml>. Acesso em: 14 nov. 2023.

FAGAN, J. A., Campbell, A. D (2020). Race and reasonableness in police killings. Boston University Law Review, 100, pp. 951–1016.

FELTRAN, Gabriel (2018). Irmãos: uma história do PCC. Editora Companhia das Letras.

FÓRUM BRASILEIRO DE SEGURANÇA PÚBLICA (2018). Anuário Brasileiro de Segurança Pública – Edição Especial 2018: Análises dos Estados e Facções Prisionais. São Paulo: Fórum Brasileiro de Segurança Pública. Disponível em: https://forumseguranca.org.br/publicacoes_posts/anuario-brasileiro-de-seguranca-publica-edicao-especial-2018-analises-dos-estados-e-faccoes-prisionais/. Acesso em 4 de maio.2023.

FÓRUM BRASILEIRO DE SEGURANÇA PÚBLICA (2022). Anuário Brasileiro de Segurança Pública 2022, ano 16 ISSN 1983-7364. São Paulo. Disponível em: chrome extension://efaidnbmnnnibpcajpcglclefindmkaj/https://forumseguranca.org.br/wp-content/uploads/2022/06/anuario-2022.pdf?v=5. Acesso em 5 de abr. 2023.

FÓRUM BRASILEIRO DE SEGURANÇA PÚBLICA, Anuário Brasileiro de Segurança Pública. v. 15, 2020. 2021. Disponível em: https://forumseguranca.org.br/wp-content/uploads/2021/10/anuario-15-completo-v7-251021.pdf. Acesso em 10 de jun 2023.

GIL, Antonio Carlos et al (2002). Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo: Atlas.

GONZALEZ, L.; HASENBALG, C (1982). Lugar de negro. Rio de Janeiro: Editora Marco Zero, p. 67-101.

GULLO, Álvaro de Aquino e Silva (1998). Violência urbana: um problema social. Tempo Social, [S.L.], v. 10, n. 1, p. 105-119, FapUNIFESP (SciELO). http://dx.doi.org/10.1590/s0103-20701998000100007.

HAZRA, Avijit (2017). Using the confidence interval confidently. Journal of thoracic disease, v. 9, n. 10, p. 4125.

HUTZ, Claudio Simon; Bandeira, Denise Ruschel; Trentini, Clarissa Marceli (2015). Psicometria, Coleção Avaliação Psicológica. Artmed Editora Ltda. p.192.

IBGE – INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA . Censo Brasileiro de 2010. Juazeiro do Norte: IBGE, 2010. Disponível em: https://cidades.ibge.gov.br/brasil/ce/juazeiro-do-norte/panorama. Acesso em: 10 mai. 2023.

KESELMAN, H. J.; ALGINA, James; KOWALCHUK, Rhonda K (2001). The analysis of repeated measures designs: a review. British Journal of Mathematical and Statistical Psychology, v. 54, n. 1, p. 1-20.

KOPITTKE, Alberto LW; RAMOS, Marília Patta (2021). O que funciona e o que não funciona para reduzir homicídios no Brasil: uma revisão sistemática. Revista de Administração Pública, v. 55, p. 414-437.

LEFEBVRE, Henri (2001). O Direito à Cidade. São Paulo: Centauro.

LIMA, William da Silva (2016). Quatrocentos contra um: uma história do comando vermelho. 3. ed. Rio de Janeiro: Anf Produções.

LOURENÇO, Luiz (2022). Facções criminosas: um balanço da produção acadêmica no Brasil (2000-2022). Revista de Ciências Sociais: RCS, v. 53, n. 3, p. 167-197.

MAGNELLO, M (2005). Eileen. Karl Pearson and the origins of modern statistics: An elastician becomes a statistician. The New Zealand Journal for the History and Philosophy of Science and Technology, v. 1.

MATOS, Cirlany; LIMEIRA, Maria; CARVALHO, Rennan; BARBOSA, Wendell (2019). Gestão de Conflitos e do Crime no Mundo Carcerário: O processo de Faccionalização na Cadeia Pública de Juazeiro do Norte, CE. V Seminário Internacional de Pesquisa em Prisão. Disponível em: https://www.prisoes2019.sinteseeventos.com.br/simposio/view?ID_SIMPOSIO=59.

NASCIMENTO, Francisco Elionardo de Melo; FREITAS, Geovani Jacó de (2019). Facções, rebeliões, violência e gestão do aprisionamento no Ceará. O público e o privado, v. 17, n. 33 jan. jun, p. 143-166.

REIS, Elizabeth et al (1999). Estatística aplicada. Lisboa: Edições Sílabo.

ROCHA, Daniel de Souza; Limeira, Maria Eduarda da Silva; BARBOSA, Wendell de Freitas (2023). Territorialização das facções criminosas no município de Juazeiro do Norte - CE: análise das assinaturas identificadas no município. In: CONGRESSO DE PESQUISA, PÓS-GRADUAÇÃO E INOVAÇÃO (CONPESQ), 4, 2023, Juazeiro do Norte. Congresso de Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação (CONPESQ) [...]. Juazeiro do Norte: Universidade Federal do Cariri.

PAIVA, Luiz Fábio S (2019). “AQUI NÃO TEM GANGUE, TEM FACÇÃO”: as transformações sociais do crime em Fortaleza, Brasil. Caderno CRH, v. 32, p. 165-184.

PAIVA, Luiz Fábio Silva (2007). Contingências da violência em um território estigmatizado. Dissertação de mestrado.

PAIVA, Luiz Fábio Silva (2022). O Domínio das Facções nas Periferias de Fortaleza-CE. Revista TOMO, n. 40, p. 87-87.

REDAÇÃO (2013), Mapeadas áreas mais violentas de Juazeiro do Norte. Diário do Nordeste. Disponível em: https://diariodonordeste.verdesmares.com.br/seguranca/mapeadas-areas-mais-violentas-de-juazeiro-do-norte-1.851803. Acesso em: 02 abr. 2023.

SANTOS, Milton (1996/1997). Cidades Mutiladas. LERNER, Julio (ed.). O preconceito, São Paulo, p.133-144.

SILVA FILHO, Francisco Cláudio Oliveira; MARIANO, Cynara Monteiro (2020). Fronteiras invisíveis e deslocamentos forçados: impactos da “guerra” de facções na periferia de Fortaleza (Ceará, Brasil). Revista Direito e Práxis, v. 11, p. 1548-1570.

TURHAN, Nihan Sölpük (2020). Karl Pearson's Chi-Square Tests. Educational Research and Reviews, v. 16, n. 9, p. 575-580.

VASCONCELOS, Marina Pereira de; BRAGA, Cynthia (2015). Romarias no município de Juazeiro do Norte, Ceará: perfil da demanda por atendimento de saúde e sazonalidade de internações. Epidemiologia e Serviços de Saúde, [S.L.], v. 24, n. 1, p. 39-48, mar. FapUNIFESP (SciELO). http://dx.doi.org/10.5123/s1679-49742015000100005.

VIANNA, Paula Vilhena Carnevale et al (2021). Territórios de violência: análise socioespacial dos homicídios em São José dos Campos, SP, Brasil. urbe. Revista Brasileira de Gestão Urbana, v. 13.

WILSON, James Q.; Kelling George L (1982). "Broken windows: the police and neighborhood safety", in: Atlantic Monthly, mar.

ZALUAR, Alba (2002). Crime organizado e crise institucional. São Paulo.

ZALUAR, Alba (2004). Integração perversa: pobreza e tráfico de drogas. FGV Editora,.

ZALUAR, Alba (2007). Democratização inacabada: fracasso da segurança pública. Estudos Avançados, [S.L.], v. 21, n. 61, p. 31-49, dez. FapUNIFESP (SciELO). http://dx.doi.org/10.1590/s0103-40142007000300003.

Published

2023-12-28

Issue

Section

Dossiê Afetividades Marginais, Grupos Armados e Mercados Ilegais

How to Cite

Barbosa, W. de F., Limeira, M. E. da S. ., Rocha, D. de S. ., Cunha, G. L. da, & Sampaio, F. A. da S. (2023). Crime Maps: the Territorialization of Criminal Factions in Juazeiro do Norte – CE. Plural, 30(02), 80-107. https://doi.org/10.11606/issn.2176-8099.pcso.2023.213892