Permanences, ruptures, transformations: yesterday's and today's antifeminisms
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2176-8099.pcso.2024.223212Keywords:
anti-feminisms, anti-gender, anti-suffragism, sexism, historiographyAbstract
From the exposition and analysis of a series of anti-feminist manifestations, retrieved from written and iconographic sources dating from the mid-19th century to the present day, I propose a reflection that nuances the historicity of these phenomena, observing their strategies and rhetorics inscribed in a dynamic of continuities, ruptures, and transformations over time. Additionally, the article presents a brief historiographical overview, highlighting specific interpretations of anti-feminism proposed by Susan Faludi (2001), Florence Rochefort (1999), and Rachel Soihet (2013). Thus, the importance of articulating the past and the present to comprehend anti-feminist discourses is emphasized, paying attention to both the contributions made by specialized bibliography on the topic and their limitations in the face of contemporary challenges.
Downloads
References
ALVES, Branca Moreira (2019). “A luta das sufragistas”. In: HOLLANDA, Heloisa Buarque de. Pensamento feminista brasileiro – formação e contexto. Rio de Janeiro: Bazar do Tempo, p. 49-63.
BARD, Christine (1999). Un siècle d’antiféminisme. Paris: Éditions Fayard.
BERNARDES, Maria Thereza Caiuby Crescenti. (1989). Mulheres de ontem? Rio de Janeiro, século XIX. São Paulo: T.A. Queiroz.
CORRÊA, Sonia (2022). “É importante entender o alcance histórico, a longevidade da mobilização conservadora”, SUR 32, acesso Maio. 2024. Disponível em: https://sur.conectas.org/e-importante-entender-o-alcance-historico-a-longevidade-da-mobilizacao-conservadora/
DUARTE, Constância Lima (2019). “Feminismo: uma história a ser contada”. In: HOLLANDA, Heloísa Buarque de (org). Pensamento feminista brasileiro: formação e contexto. Rio de Janeiro: Bazar do Tempo, p. 25-48.
GARBAGNOLI, Sara (2019). “De quoi « le gender » des campagnes « anti-genre » est-il le nom?”. In: BARD, Christine; BLAIS, Mélissa; DUPUIS-DÉRI, Francis. Antiféminismes et masculinismes d'hier et d'aujourd'hui. Paris: Presses Universitaires de France.
GRAFF, Agnieszka; KOROLCZUK, Elżbieta (2022). “Anxious parents and children in danger: the family as a refuge from neoliberalism”. In: Anti-Gender Politics in the Populist Moment. Londres: Routledge, p. 114-136
BERGMANN, Merrie (1986). “How many feminists does it take to make a joke? Sexist humor and what’s wrong with it”. Hypatia (1) 1, p. 63-82. doi:10.1111/j.1527-2001.1986.tb00522.x
CHAPERON, Sylvie (2015). “Auê sobre o Segundo sexo”. Cadernos Pagu, Campinas, n. 12, p. 37–53.
CHARTIER, Roger (1995). “Diferenças entre os sexos e dominação simbólica (nota crítica)”. Cadernos Pagu, Campinas, v. 4, p. 37-47.
CHARTIER, Roger (2009). A história ou a leitura do tempo. Tradução de Cristina Antunes. Belo Horizonte: Autêntica Editora.
JUNQUEIRA, Rogério (2019). “‘Ideologia de gênero’: uma ofensiva reacionária transnacional”. Tempo e Presença, vol. 32, p. 1-22.
LE GOFF, Jacques (1990). A História Nova. Tradução de Eduardo Brandão. São Paulo: Martins Fontes.
MOREIRA, Thaís Batista Rosa (2019). “Os essencialismos de gênero pelo viés da ironia: o antifeminismo em publicações das revistas ilustradas humorísticas "O Malho" e "Careta"". Epígrafe, São Paulo, [S. l.], v. 7, n. 7, p. 55-81. doi: 10.11606/issn.2318-8855.v7i7p55-81. Disponível em: https://www.revistas.usp.br/epigrafe/article/view/154020.
MOREIRA, Thaís Batista Rosa (2022). “A representação (anti)feminista na imprensa ilustrada argentina do início do século XX: entre disputas e apropriações”. Revista Angelus Novus, São Paulo, [S. l.], v. 12, n. 17, p. 189318. doi: 10.11606/issn.2179-5487.v12i17p189318. Disponível em: https://www.revistas.usp.br/ran/article/view/189318.
MOREIRA, Thaís Batista Rosa (2021). “O (anti)feminismo nas representações da virilidade na imprensa ilustrada humorística (Brasil e Argentina, 1904-1918)”. Revista Eletrônica da ANPHLAC, [S. l.], v. 21, n. 31, p. 257–2921. doi: 10.46752/anphlac.31.2021.3951. Disponível em: https://anphlac.emnuvens.com.br/anphlac/article/view/3951.
MOREIRA, Thaís Batista Rosa (2023). Na mira do traço: representações antifeministas nas revistas humorísticas PBT e O Malho (Argentina e Brasil, 1904-1918). Dissertação (Mestrado em História Social) - Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Universidade de São Paulo, São Paulo. doi:10.11606/D.8.2023.tde-14032024-102654.
MATOS, Marlise (2021). “Por que as mulheres não deveriam votar e o Brasil de hoje: voto e conservadorismo”. In: PRESTES, Ana (org.). 100 anos da luta das mulheres pelo voto na Argentina, Brasil e Uruguai. Porto Alegre, RS: Instituto E Se Fosse Você?, p. 236-261.
MISKOLCI, Richard; CAMPANA, Maximiliano (2017). “‘Ideologia de gênero’: notas para a genealogia de um pânico moral contemporâneo”. Sociedade e Estado [online], v. 32, n. 03, p. 725-748. Disponível em: <https://doi.org/10.1590/s0102-69922017.3203008>. ISSN 0102-6992. https://doi.org/10.1590/s0102-69922017.3203008.
OLIVEIRA, Carem Aline (2020). Movimento antifeminista: discursos e ativismos de mulheres nas redes sociais, impressos e eventos (2015–2019). Dissertação (Mestrado em História) - Universidade Estadual do Oeste do Paraná, Marechal Cândido Rondon.
PELUFFO, Ana et al (2020). “Simpósio: cinco questões sobre os estudos de gênero na América Latina”. Estudos Históricos (Rio de Janeiro) [online], v. 33, n. 70, p. 227-253. Disponível em: <https://doi.org/10.1590/S2178-14942020000200002>. Epub 08 Jun 2020.
PERROT, Michelle (2016). Minha história das mulheres. São Paulo: Contexto.
RIBEIRO, Edméia (2019). “‘Ideologia de gênero’: ofensiva reacionária, pânico e cruzada moral no México (2016)”. Antíteses, [S. l.], v. 12, n. 24, p. 488–516. doi: 10.5433/1984-3356.2019v12n24p488. Disponível em: https://ojs.uel.br/revistas/uel/index.php/antiteses/article/view/38184. Acesso em: fev. 2024.
ROCHEFORT, Florence (1999). “L’antiféminisme à la Belle Époque, une rhétorique réactionnaire”. In: BARD, Christine. Un siècle d’antiféminisme. Paris: Éditions Fayard.
SALIBA, Elias Thomé (2018). Crocodilos, satíricos e humoristas involuntários: Ensaios de História Cultural do Humor. São Paulo: Intermeios.
SKINNER, Quentin (2002). Hobbes e a teoria clássica do riso. São Leopoldo/RS: Editora da UNISINOS.
SOIHET, Rachel (2013). Feminismos e antifeminismos: Mulheres e suas lutas pela conquista da cidadania plena. Rio de Janeiro: 7 Letras.
STAMBOLIS-RUHSTORFER, Michael; TRICOU, Josselin (2018). “La lutte contre la « théorie du genre » en France : pivot d’une mobilisation religieuse dans un pays sécularisé”. In: Campagnes anti-genre en Europe : Des mobilisations contre l’égalité [online]. Lyon: Presses universitaires de Lyon. https://doi.org/10.4000/books.pul.27880. Disponível em: <http://books.openedition.org/pul/27880>.
VEIGA MOTTIN, Karina (2023). “O Conceito de Gênero no Pensamento Antifeminista Brasileiro Contemporâneo”. Revista da FAEEBA - Educação e Contemporaneidade, [S. l.], v. 32, n. 72, p. 116–129. doi: 10.21879/faeeba2358-0194.2023.v32.n72.p116-129. Disponível em: https://revistas.uneb.br/index.php/faeeba/article/view/17697.
WOOLF, Virginia (1985). Um teto todo seu. Rio de Janeiro: Nova Fronteira.
Downloads
Published
Issue
Section
License
Copyright (c) 2024 Política de direitos compartilhados

This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.
Ao submeter seu trabalho à Plural, o autor concorda que: o envio de originais à revista implica autorização para publicação e divulgação, ficando acordado que não serão pagos direitos autorais de nenhuma espécie. Uma vez publicados os textos, a Plural se reserva todos os direitos autorais, inclusive os de tradução, permitindo sua posterior reprodução como transcrição e com devida citação de fonte. O conteúdo do periódico será disponibilizado com licença livre, Creative Commons - Atribuição NãoComercial- CompartilhaIgual –, o que quer dizer que os artigos podem ser adaptados, copiados e distribuídos, desde que o autor seja citado, que não se faça uso comercial da obra em questão e que sejam distribuídos sob a mesma licença (ver: http://www.creativecommons.org.br/).