O diabo no meio do redemoinho: a dialética destruição - produção do capitalismo rural em Alagoas
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2176-8099.pcso.2024.214654Palavras-chave:
Capitalismo Extrativista, Camponeses, Trabalhadores Rurais, Diabo, AlagoasResumo
Neste ensaio, refletimos sobre as ambivalências da expansão capitalista em áreas rurais. Se os grandes empreendimentos extrativistas, investindo-se de símbolos de "modernidade", apontam seus rendimentos como consequência de inovações tecnológicas, chamamos atenção para o modo como a dinâmica de acumulação extrativista opera por despossessão. Focamos por um lado, na degradação da natureza, dos trabalhadores e de modos de vida, levados a cabo por tais empreendimentos; por outro, nas pequenas resistências cotidianas de camponeses e trabalhadores nesse processo. Para isso, mobilizamos o imaginário camponês sobre a figura do diabo, a partir de trabalhos de campo (entrevistas e conversas realizadas em acampamentos e assentamentos de luta por terra) e produção cinematográfica, adotando o pacto com o diabo como metáfora da expansão.
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