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Resumo

O segundo semestre de 2021 trouxe um endurecimento ainda maior das condições para conduzir e divulgar pesquisas no Brasil. O obscurantismo e o negacionismo que se tornaram política de Estado em diferentes esferas se materializa no corte crítico de verbas do CNPq, nas ingerências realizadas na CAPES que levaram à renúncia de mais de uma centena de pesquisadoras e pesquisadores, na contínua perda de autonomia das universidades e na sistemática desacreditação e mesmo perseguição de pesquisadoras e pesquisadores das mais diferentes áreas. E, se as humanidades sofrem particular impacto nesse cenário, na mesma proporção aumenta seu dever em oferecer descrições e análises criteriosas dos fenômenos sociais sobre os quais se detêm.

Biografia do Autor

  • Ana Letícia de Fiori, Universidade Federal do Acre

    Professora do Curso de Ciências Sociais da Universidade Federal do Acre.

  • Juliana Caruso, Universidade de São Paulo

    Pesquisadora associada ao HYBRIS (Grupo de Estudo e Pesquisa sobre Relações de Poder, Conflitos, Socialidades ) PPGASUSP-; LAPOD (Laboratório de Estudos Pós-Disciplinares) IEB/USP

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Publicado

2021-12-10

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Editorial