As transformações do fazer etnográfico no mundo digital: uma discussão a partir de narrativas midiáticas sobre violência sexual nas universidades paulistas

Autores/as

  • Felipe Paes Piva Universidade de São Paulo

DOI:

https://doi.org/10.11606/0zczgd90

Palabras clave:

Violência sexual, universidades, mundo digital

Resumen

Este relato etnográfico tem como base a pesquisa de iniciação científica, que finalizei em 2018. Proponho entender como os atuais processos de disputa política, em torno da significação de categorias de violência sexual e de gênero, têm sido apropriados e representados pela mídia hegemônica brasileira.

Biografía del autor/a

  • Felipe Paes Piva, Universidade de São Paulo

    Graduando em Ciências Sociais na Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo

Referencias

ALMEIDA, Heloisa Buarque. 2013. “Mídia, sociedade e cultura” in ALMEIDA, H. B. E SZWAKO, José: Local, Global, São Paulo, Ed. Berlendis.

BOURDIEU, Pierre. 1997. Sobre a televisão. Rio de Janeiro, Jorge Zahar, 1997.

BUTLER, Judith. 1998. “Fundamentos contingentes: o feminismo e a questão do pós-modernismo”. Cadernos Pagu n. 11: 11-42.

_________________. 2003. Problemas de Gênero. Rio de Janeiro, Civilização Brasileira.

_________________. 2004. “Gender Regulations”. In: Butler, Judith. Undoing Gender. New York, London, Routledge.

_________________. 2015. “Rethinking Vulnerability and Resistance” In: BUTLER, J; GAMBETTI, Z; SABSAY, L (org). Vulnerability and Resistance. Durham/London: Duke University Press.

DOI : 10.2307/j.ctv11vc78r

CARRARA, Sérgio. 2015. “Moralidades, Racionalidades e Políticas Sexuais no Brasil Contemporâneo”. Mana v. 21 n.2: 323-345.

DOI : 10.1590/0104-93132015v21n2p323

CUNHA, Olívia Maria Gomes da. 2004. Tempo imperfeito: uma etnografia do arquivo. Mana v. 10 n. 2: 287-322.

DOI : 10.1590/S0104-93132004000200003

DE LAURETIS, Teresa. 1994. "A Tecnologia do Gênero" in: H. B. Hollanda (org.) Tendências e Impasses - o feminismo como crítica da cultura, Rio de Janeiro, Rocco.

GEERTZ, Clifford. 2015. A Interpretação das Culturas. Rio de Janeiro, Grupo Editorial Nacional.

HALL, Stuart. 2006. Da Diáspora: identidades e mediações culturais. Belo Horizonte, Editora da UFMG.

HINE, Christine. 2000. Virtual ethnography. California: Sage Publications Ltd.

DOI : 10.4135/9780857020277

HONNETH, Axel. 2003. Luta por reconhecimento: A gramática moral dos conflitos sociais. São Paulo: Ed. 34.

MACHADO, Lia Zanotta. 1998. “Masculinidade, sexualidade e estupro - as construções da virilidade”. Cadernos Pagu n.11: 231-273.

MAGNANI, José Guilherme. 2009. “Etnografia como prática e experiência”. Horizontes Antropológicos v.15 n.32: 129-156.

MILLER, Daniel; SLATER, Don. 2004. “Etnografia on e off-line: cibercafés em Trinidad”. Horizontes Antropológicos v. 10 n. 21: 41-65.

DOI : 10.1590/S0104-71832004000100003

RAMOS, Jair de Souza. 2012. Toma que o aborto é teu: a politização do aborto em jornais e na web durante a campanha presidencial de 2010. Rev. Bras. Ciênc. Polít. n. 7: 55-82.

DOI : 10.1590/S0103-33522012000100004

RIFIOTIS, Theophilos.2007. “Direitos Humanos: Sujeito de Direitos e Direitos dos Sujeitos”. In SILVEIRA, R. M. G. et al., Educação em Direitos Humanos: Fundamentos Teórico-Metodológicos. João Pessoa, Editora Universitária.

SARTI, Cynthia. 2011. A vítima como figura contemporânea. Cadernos CRH v. 24 n. 61: 51-61.

DOI : 10.9771/ccrh.v24i61.19193

Publicado

2019-12-25

Número

Sección

Etnográficas

Cómo citar

Piva, F. P. . (2019). As transformações do fazer etnográfico no mundo digital: uma discussão a partir de narrativas midiáticas sobre violência sexual nas universidades paulistas. Ponto Urbe, 25, 1-11. https://doi.org/10.11606/0zczgd90