Obstetric violence and the paradigm of hegemonical discourse in the health area
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2316-9044.rdisan.2021.159259Keywords:
Obstetrical violence, Women, Discourse theory, HegemonyAbstract
This article investigated the process of naturalization of obstetric violence practices and the constant silencing suffered by women. The study intended to verify whether the hegemony of the health professionals discourse interferes in the perception of cases of obstetric violence. From the historical perspective on the subject, it was possible to understand the origin of the debate and its delimitation as violence suffered by women in childbirth or abortion care. In a second moment, when the problems surrounding the relationship between health professionals and patients were highlighted, the study dealt with the political theory of Ernesto Laclau and Chantal Mouffe, a theoretical matrix for the analysis of social and political phenomena. In the present case, this theory comprised the analysis of the formation of the hegemonic discourse existing in the health area. Demonstrated such discursive hegemony, the interference of this reality in the perception of cases of obstetrical violence was also demonstrated. Finally, alternatives for transforming discourse into hegemony were analyzed.
Downloads
References
DINIZ, Simone Grilo et al. Violência obstétrica como questão para a saúde pública no Brasil: origens, definições, tipologia, impactos sobre a saúde materna e propostas para a sua prevenção. Journal of Human Growth and Development, v. 15, n. 3, p 377-384, 2019. Disponível em: Disponível em: http://pepsic.bvsalud.org/pdf/rbcdh/v25n3/pt_19.pdf. http://dx.doi.org/10.7322/jhgd.106080.
ENGELHARDT JR., H. Tristam. Fundamentos da bioética. São Paulo: Loyola, 1998.
GRAMSCI, Antônio. Maquiavel, a política e o Estado Moderno. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1978.
LACLAU, Ernesto. Mouffe Chantal. Hegemonia e estratégia socialista: por uma política democrática radical. Tradução de Joanildo A. Burity, Josias de Paula Jr. e Aécio Amaral. São Paulo: Intermeios; Brasília-DF: CNPq, 2015.
LEAL, Maria do Carmo et al. A cor da dor: iniquidades raciais na atenção pré-natal e ao parto no Brasil. Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro, v. 33, supl. 1, 2017. Disponível em: https://www.scielo.br/pdf/csp/v33s1/1678-4464-csp-33-s1-e00078816.pdf. http://dx.doi.org/10.1590/0102-311X00078816.
LEAL, Maria do Carmo; GAMA, Silvana Granado Nogueira da S. G. N. Nascer no Brasil: inquérito nacional sobre parto e nascimento. Sumário Executivo Temático da Pesquisa. Rio de Janeiro: Fundação Oswaldo Cruz, 2012. Disponível em: http://www.ensp.fiocruz.br/portal-ensp/informe/site/arquivos/anexos/nascerweb.pdf. Acesso em: 18 jun. 2019.
MARIANI, Adriana Cristina; NASCIMENTO NETO, José Osório do. Violência obstétrica como violência de gênero e violência institucionalizada: breves considerações a partir dos direitos humanos e do respeito às mulheres. Cad. Esc. Rel. Int. (UNIBRASIL), v. 2, n. 25, p 48-60, jul./dez. 2016. Disponível em: https://portaldeperiodicos.unibrasil.com.br/index.php/cadernosdireito/article/view/3060/2630.
MENDONÇA, Dianiel de; RODRIGUES, Léo Peixoto. (Orgs.). Pós-estruturalismo e teoria do discurso: em torno de Ernesto Laclau. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2008.
MORIN, Edgar. A cabeça bem-feita: repensar a reforma, reformar o pensamento. Tradução de Eloá Jacobina. 10. ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2004.
MORIN, Edgar. Ciência com consciência. Tradução de Maria D. Alexandre e Maria Alice Sampaio Dória. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2000.
OBSTÉTRICA “Parirás com dor”. Dossiê elaborado pela Rede Parto do Princípio para a CPMI da Violência Contra as Mulheres. Brasília-DF: Senado Federal, 2012. Disponível em: https://www.senado.gov.br/comissoes/documentos/SSCEPI/DOC%20VCM%20367.pdf. Acesso em: 19 jun. 2019.
PALHARINI, Luciana Aparecida. Autonomia para quem? O discurso médico hegemônico sobre a violência obstétrica no Brasil. Dossiê Gênero e Ciências: histórias e políticas no contexto Ibero-americano. Cadernos pagu, n. 49, 2017, ISSN 1809-4449. Disponível em: https://www.scielo.br/pdf/cpa/n49/1809-4449-cpa-18094449201700490007.pdf. http://dx.doi.org/10.1590/18094449201700490007.
PEÑA, Rafaela de Miranda Ochoa. Vidas cortadas: a violência obstétrica sob uma perspectiva de gênero. 2016. Monografia (Graduação em Direito) – Faculdade de Direito, Universidade de Brasília, Brasília-DF, 2016. Disponível em: https://bdm.unb.br/bitstream/10483/14788/1/2016_RafaelaDeMirandaOchoaPena_tcc.pdf.
PULHEZ, Mariana Marques. “Parem a violência obstétrica: a construção das noções de ‘violência’ e ‘vítima’ nas experiências de parto. RBSE- Revista Brasileira de Sociologia da Emoção, v. 12, n. 35, p. 544-564, ago. 2013. ISSN 1676-8965. Disponível em: https://grem-grei.org/wp-content/uploads/2020/05/n35_RBSEv12n35ago2013.pdf.
SENADO FEDERAL. Relatório Final da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito da Violência Contra as Mulheres. Subsecretaria de Apoio às Comissões Especiais e Parlamentares de Inquérito, 2013. Disponível em: http://www.senado.gov.br/comissoes/documentos/SSCEPI/DOC%20VCM%20367.pdf. Acesso em 20 jun. 2019.
VENTURI, Gustavo; BOKANY, Vilma. Pesquisa de Opinião Pública. Mulheres brasileiras e gênero nos espaços público e privado. Núcleo de Opinião Pública da Fundação Perseu Abramo, ago. 2010. Disponível em: https://apublica.org/wp-content/uploads/2013/03/www.fpa_.org_.br_sites_default_files_pesquisaintegra.pdf. Acesso em: 19 jun. 2019.
Downloads
Published
Issue
Section
License
Copyright (c) 2021 Journal of Health Law
![Creative Commons License](http://i.creativecommons.org/l/by-nc-sa/4.0/88x31.png)
This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.
The Revista de Direito Sanitário/ Journal of Health Law adopts the conditions of the Creative Commons Attribution 4.0 Internacional. This license allows to share - "copy and redistribute the material in any medium or format for any purpose, even commercially" and adapt - "remix, transform, and build upon the material for any purpose, even commercially." Details at: https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/deed.en