Protagonismos femeninos en Brasil: resistencias y práxis entre los siglos XIX y XXI

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.14201/reb2022918143157

Palabras clave:

Mujeres, historia contemporánea y del tiempo presente, resistencias, trabajo, política

Resumen

En el mundo contemporáneo y en el tiempo presente, se matizan protagonismos y banderas como expresión del movimiento de mujeres y en agendas específicas. El objetivo de este artículo es realizar un análisis histórico desde las dimensiones política, económica y social de los siglos XIX y XXI en relación a la mujer. Con un abordaje cualitativo, base historiográfica y revisión de la literatura disponible, enfatizamos el aporte teórico dialéctico-histórico, con énfasis en las categorías de resistencia, protagonismo y práxis dentro de la acción y movimiento de mujeres y feministas que proyectaron cambios en el status quo y en las agendas de políticas públicas específicas nacionales. Participar de la vida política y de acciones militantes de mujeres brasileñas describe contextos y procesos intensos de los dos últimos siglos. Especialmente, analizando que, en un primer momento, los vínculos eran más fuertes sobre la cuestión del trabajo, adquiriendo luego un carácter más político y fundamentado.

Descargas

Los datos de descarga aún no están disponibles.

Biografía del autor/a

  • Angela Virginia Brito Ximenes, Universidade de Coimbra

    Doctoranda en Estudios Feministas de la Universidade de Coimbra (Portugal).

  • Fernanda Lédo Flôres, Universidade Federal da Bahia

    Doctoranda en Historia por la Universidade Federal da Bahia (UFBA, Brasil).

  • Vanessa Ribeiro Simon Cavalcanti, Universidade Federal da Bahia

    Investigadora postdoctoral en el Centro de Estudios Sociales de la Universidade de Coimbra (Portugal).

Referencias

Benjamin, W. (2014). Magia e Técnica, Arte e Política: ensaios sobre literatura e história da cultura. São Paulo: Brasiliense.

Brazil, É. V. & Schumaher, S. (2000). Dicionário Mulheres do Brasil. Rio de Janeiro: Zahar.

Camps, V. (1998). El siglo de las mujeres (Coleção Feminismos, 45). Madrid: Ediciones Cátedra/Instituto de la Mujer.

Cavalcanti, V. R. S. (2007). Memórias femininas: tempo de viver, tempo de lembrar. Revista Brasileira de História, 27(54), 59-82. https://doi.org/10.1590/S0102-01882007000200005.

Cavalcanti, V. R. S. (2013). Cidadania negada, cidadania conquistada: mulheres, política e história no Brasil contemporâneo. Anais do XXIII Simpósio Nacional de História. Londrina: ANPUH. Recuperado de https://anpuh.org.br/uploads/anais-simposios/pdf/2019-01/1548206572_b19479e40584de8154701ce2a3bcf799.pdf.

Cavalcanti, V. R. S. (2018). Violência(s) sobreposta(s): Contextos, tendências e abordagens num cenário de mudanças. In I. Dias (Org.). Violência doméstica e de gênero (pp. 97-122). Lisboa: Pactor.

Ceva, A. & Schumaher, S. (2015). Mulheres no poder. Rio de Janeiro: Ed. Janeiro.

Cavenaghi, S. & Alves, J. E. (2018). Mulheres chefes de família no Brasil: avanços e desafios. Rio de Janeiro: ENS-CPES.

Conselho Estadual da Condição Feminina (2000). Guia Prático da Mulher Candidata. São Paulo: Governo do Estado de São Paulo.

Costa, A. A. (2005). O Movimento Feminista no Brasil: dinâmicas de uma intervenção política. Revista Gênero, 5(2), 9-35.

Costa, D. & Neves, S. (Orgs.). (2017). Violência de gênero. Lisboa: CIEG/UL.

Crenshaw, K. (1991, july). Mapping the Margins. Intersectionality, Identity Politics, and Violence Against Women of Color. Stanford Law Review, 43, 1241-1299.

Duby, G. & Perrot, M. (2013). Escrever a História das Mulheres. In F. Thébaud. História das Mulheres no Ocidente. Porto: Afrontamento.

Estêvão, C. A. V. (2011a). Democracia, Direitos Humanos e Educação. Para uma perspectiva crítica de Educação para Direitos Humanos. Revista Lusófona de Educação, nº 17, 11-30. Recuperado em 19 novembro de 2021, de http://revistas.ulusofona.pt/index.php/rleducacao/article/view/2361.

Estêvão, C. A. V. (2011b, jan./mar.). Direitos humanos e educação para uma outra democracia. Ensaio: aval. pol. públ. educ., 19(70), 9-20. Recuperado em 10 novembro de 2021, de http://www.scielo.br/pdf/ensaio/v19n70/v19n70a02.pdf.

Evans, M. (2007). Mundos diferentes? Introducción al pensamiento feminista contemporáneo. Madri: Minerva.

Flôres, F. (2017). Ana Montenegro: trajetória política e intelectual 1915-2006. In C. C. Cardoso, & L. Cardoso. Ditaduras: Memória, Violência e Silenciamento (pp. 461-476). Salvador: Edufba.

Haan, F. (2018). The Women´s International Democratic Federation (WIDF): History, Main Agenda, and Constributions, 1945-1991. Cidade: editora.

Hobsbawm, E. J. (2012a). A era das revoluções. São Paulo: Cia das Letras.

Hobsbawm, E. J. (2012b). A era do capital. São Paulo: Cia das Letras.

Hobsbawm, E. J. (2012c). A era dos impérios. São Paulo: Cia das Letras.

Hunt, L. (2009). A invenção dos direitos humanos. São Paulo: Cia das Letras.

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. (1971). Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios: instruções da FDR - Fôlhade Registro de Domicílios e PNAD 1 mão-de-obra. Rio de Janeiro: IBGE.

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. (1977). Manual do entrevistador PNAD, Rio de Janeiro: IBGE.

Instituto de Pesquisa de Economia Aplicada. (2000). Indicadores sociais - Trabalho X Gênero. São Paulo.

Karawejczyk, M. (2014, jan./jun.). Os primórdios do movimento sufragista no Brasil: o feminismo “pátrio” de Leolinda Figueiredo Daltro. Estudos Ibero-Americanos, 40(1), 64-84.

Febvre, L. (2011). Combates pela História. Lisboa: Editorial Presença.

Libardoni, M. (2002, dezembro). Apresentação. In AGENDE/SEDIM. Direitos Humanos das mulheres... em outras palavras: subsídios para capacitação legal de mulheres e organizações. Brasília: Agende.

Matos, M. (2009a). Desdobramentos das agendas dos feminismos contemporâneos: a quarta onda. In M. Matos (Org.). Enfoques feministas e os desafios contemporâneos (pp. 13-43). Belo Horizonte: Fafich/DCP.

Matos, M. (2009b). Em busca de uma teoria crítico-emancipatória feminista de gênero: reflexões a partir da experiência da política na ausência das mulheres. In M. Matos (Org.). Enfoques feministas e os desafios contemporâneos (pp. 59-112). Belo Horizonte: Fafich/DCP. In: Matos, M. (Org.). Enfoques feministas e os desafios contemporâneos. Belo Horizonte: Fafich/ DCP.

Matos, M. (2011). A subrepresentação política das mulheres na chave de sua subteorização na ciência política. In: Paiva, D. (Ed.). Mulheres, política e poder (pp. 22-54). Goiânia: Canône Editorial.

Matos, M. (2015). Democracia, sistema político brasileiro e a exclusão das mulheres: a urgência em aprofundar estratégias de descolonização e despatriarcalização do Estado. In Brasil. Revista Observatório Brasil da Igualdade de Gênero (pp. 24-36). Brasília: Ministério das Mulheres, da Igualdade Racial e dos Direitos Humanos.

Mendonça, R. & Lavalle, A. (2019). Brasil, 40 anos de lutas pela legitimidade política pelas lentes da representação. Representação, 55(3), 239-250.

Mill, H. T. (2015). The Complete Works of Harriet Taylor Mill. Bloomington: University of Indiana Press.

Montenegro, A. (1985). Mulheres: participação nas lutas populares. Salvador: M&S.

Oliveira, S., Saboia, A. L., & Cobo, B. (2002). Dimensões preliminares da responsabilidade feminina pelos domicílios: um estudo do fenômeno a partir dos censos demográficos 1991 e 2000. Rio de Janeiro: IBGE. Recuperado de https://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/livros/liv66197.pdf

Perrot, M. (2008). Os excluídos da História. Rio de Janeiro: Paz & Terra.

Santos, B. S. (2004). Conhecimento prudente para uma vida decente: um discurso sobre as ciências revisitado. São Paulo: Cortez.

Sen, A. (2011). A ideia de justiça. Coimbra: Almedina.

Sen, A. (2017). A condição de agente das mulheres e a mudança social. Desenvolvimento como liberdade. São Paulo: Cia das Letras.

Silva, S. M. & Wright, S. J. (2015). As mulheres e o novo constitucionalismo: uma narrativa feminista sobre a experiência brasileira. Revista Brasileira de História do Direito, 1(1). Recuperado de http://dx.doi.org/10.26668/IndexLawJournals/2526-009X/2015.v1i1.666.

Soihet, R. (2012). A conquista do espaço público. In J. M. Pedro, C. Pinsky. Nova história das mulheres no Brasil. São Paulo: Contexto.

Soihet, R. (2013). Feminismos e antifeminismos. Mulheres e suas lutas pela conquista da cidadania plena. Rio de Janeiro: 7 Letras.

Spivak, G. C. (2010). “‘Can the Subaltern Speak?’: Revised Edition, from the ‘History’ Chapter of Critique of Postcolonial Reason.” In R. Morris (Ed.). Can the Subaltern Speak?: Reflections on the History of an Idea. Columbia University Press. Recuperado em 19 maio, 2021, de www.jstor.org/stable/10.7312/morr14384. Accessed 19 May. 2021.

The World Bank (2001). Engendering Development: Through gender equality in rights, resources and voice. Washington.

Tong, R. (2009). Feminist Thought: A More Comprehensive Introduction. (S/l): Westview Press (Perseus Books).

World Economic Forum (2019). Global Gender Gap Report 2020. Geneve. Recuperado de http://reports.weforum.org/global-gender-gap-report-2020

Publicado

2023-08-25

Número

Sección

Sección General

Cómo citar

Protagonismos femeninos en Brasil: resistencias y práxis entre los siglos XIX y XXI. (2023). Revista De Estudios Brasileños, 9(18), 143-157. https://doi.org/10.14201/reb2022918143157