El surgimiento y proliferación de la infraestructura de investigación del “biobanco”. Un análisis preliminar de la situación brasileña
DOI:
https://doi.org/10.14201/reb202411233551Palabras clave:
Biobancos, infraestructura, investigación en salud, plataformaResumen
Los biobancos, dedicados a la preservación, indexación y almacenamiento de material biológico humano para investigaciones tecnocientíficas en salud, constituyen una infraestructura emergente en Brasil. Su desplazamiento centro-periferia está asociado a la molecularización de las ciencias biológicas y de las ciencias de la salud, así como a la intensificación de las relaciones entre estas y el mercado globalizado. Sin embargo, el análisis profundo de esta infraestructura exige al investigador interesado en el diálogo con los Estudios Sociales de la Ciencia y la Tecnología (CTS) conocer sus manifestaciones locales. Así, el objetivo del artículo es caracterizar los biobancos certificados en Brasil por el sistema CEP-CONEP hasta diciembre de 2021, y vigentes hasta agosto de 2022, tejiendo, además, consideraciones preliminares sobre la emergencia y proliferación de esta infraestructura en Brasil en las primeras décadas del siglo XXI. Para ello, se presenta una breve contextualización de la infraestructura de investigación biobanco, apoyada en la revisión de la literatura sobre el tema; una presentación del inventario de los biobancos certificados en Brasil, a partir de los datos disponibles en el sistema CEP-CONEP, complementados con la investigación en los sitios web de los biobancos y de las instituciones a las que están vinculados. Finalmente, se traza un panorama con las principales características de la infraestructura biobanco en Brasil.
Descargas
Referencias
Baláž, V., Jeck, T., & Balog, M. (2022). Economics of Biobanking: Business or Public Good? Literature Review, Structural and Thematic Analysis. Social Sciences, 11(7), 288.
Brasil. (1996). Resolução nº 196, de 10 de outubro de 1996. Estabelece diretrizes e normas regulamentadoras de pesquisas envolvendo seres humanos. Recuperado em 02 de novembro de 2022, de https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/cns/1996/res0196_10_10_1996.html.
Brasil. (1997). Resolução nº 246, de 03 de julho de 1997. Instituiu a Comissão Nacional de Ética em Pesquisa – CONEP. Recuperado em 02 de novembro de 2022, de https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/cns/1997/res0246_03_07_1997.html.
Brasil. (2005). Resolução nº 347, de 13 de janeiro de 2005. Estabelece diretrizes para análise ética de projetos de pesquisa que envolva armazenamento de materiais ou uso de materiais armazenados em pesquisas anteriores. Recuperado em 02 de novembro de 2022, de https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/cns/2005/res0347_13_01_2005.html.
Brasil. (2011a). Resolução CNS nº 441, de 12 de maio de 2011. Atualizar e complementa a regulamentação da Resolução CNS no 196/96 no que diz respeito ao armazenamento e à utilização de material biológico humano com finalidade de pesquisa. Recuperado em 02 de novembro de 2022, de https://conselho.saude.gov.br/resolucoes/2011/Reso441.pdf.
Brasil. (2011b). Portaria nº 2.201, de 14 de setembro de 2011. Estabelece as Diretrizes Nacionais para Biorrepositório e Biobanco de Material Biológico Humano com Finalidade de Pesquisa. Recuperado Recuperado em 11 de junho de 2022, de https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2011/prt2201_14_09_2011.html.
Brasil. (2014). Carta Circular nº 14/2014/CONEP/CNS/GB/MS. Recuperado em 11 de junho de 2022, de http://conselho.saude.gov.br/images/comissoes/conep/documentos/CARTAS/CartaCircular014.pdf.
Brasil. (2021). Biobancos para fins de pesquisa aprovados pelo sistema cep-conep. Versão 20/12/2021. Recuperado em 11 de junho de 2022, de https://conselho.saude.gov.br/images/Lista_BIobancos_aprovados_dezembro21.pdf.
Brasil. (2022). Roteiro de elaboração do relatório dos biobancos para fins de pesquisa. Recuperado em 02 de novembro de 2022, de http://conselho.saude.gov.br/images/Roteiro_Relat%C3%B3rio_Biobancos_para_Fins_de_Pesquisa_vers%C3%A3o_02.02.22.pdf.
Fiske, A., Degelsegger-Márquez, A., Marsteurer, B., & Prainsack, B. (2022). Value-creation in the health data domain: a typology of what health data help us do. BioSocieties, 1-25.
Gadelha, C. A. G., Vargas, M. A., Maldonado, J. M. S., Barbosa, P. R. (2013). O Complexo Econômico-Industrial da Saúde no Brasil: dinâmica de inovação e implicações para o Sistema Nacional de Inovação em saúde. Revista Brasileira de Inovação, 12(2), 251-282.
Garcia, J. L., & Martins, H. (2008). “O Ethos da Ciência e as suas Transformações Contemporâneas, com especial atenção sobre a Biotecnologia”. In M. Villaverde Cabral et al. (Org.). Itinerários. A investigação nos 25 anos do ICS (397-417). Lisboa: Imprensa de Ciências Sociais.
Hewitt, R., & Watson, P. (2013). Defining biobank. Biopreservation and Biobanking, 11(5), 309-315. https://doi.org/10.1089/bio.2013.0042
Kinkorová, J., & Topolan, O. (2020). Biobanks in the era of big data: objectives, challenges, perspectives, and innovations for predictive, preventive, and personalised medicine. EPMA Journal, 11(3), 333-341.
Kreimer, P., & Zabala, J. (2007). Producción de conocimientos científicos y problemas sociales em países em desarrollo. Nomadas, 27, 110-122.
Latour, B. (2011). Ciência em Ação: como seguir cientista e engenheiros sociedade afora. São Paulo: Unesp.
Marteleto, R. M., & Couzinet, V. (2013). Mediações e dispositivos de informação e comunicação na apropriação de conhecimentos: elementos conceituais e empíricos a partir de olhares intercruzados. RECIIS. Revista Eletrônica de Comunicação, Informação & Inovação em Saúde, 7(2), 1-16.
Meijer, I., Molas-Gallart, J., & Mattsson, P. (2012). Networked research infrastructures and their governance: The case of biobanking. Science and Public Policy, 39(4), 491-499.
Nishida, L., & Teixeira, M. de O. (2022). Política científica, indução e o SUS. O “encaixe” das agendas de pesquisa em laboratórios biomédicos. Revista Tecnologia e Sociedade. Curitiba. Curitiba, 18(52), 186-205.
Shaw, D. M., Elger, B. S., & Colledge, F. (2014). What is a biobank? Differing definitions among biobank stakeholders. Clinical genetics, 85(3), 223-227.
Silva, J. P. S., & Barros, H. (2020). Biobancos, investigação e saúde pública: promessas e desafios. Porto: Instituto de Saúde Pública da Universidade do Porto.
Sotelo, R. N. G., Centeno, T. E. O., Arzola, L. I. H., & Ruiz, E. B. (2021). Abordage multidisciplinar del concepto biobanco: revisión integrativa. Ciência e Saúde Coletiva, 26(9), 4321-4339.
Teixeira, M. de O., Klein, V. P., & Nishida, L. (2018). Biobancos uma cartografia sociotécnica da presença e dos seus usos no Brasil. Anais do 12º Congresso de Saúde Coletiva. Rio de Janeiro.
Teixeira, M. de O., Klein, V. P., & Saraiva, J. E. S. (2017). Biobancos, biorepositórios e a mundialização da pesquisa biomédica. Anais XXXI Congresso da ALAS. Montevideo.
Teixeira, M. de O. (2012). Plataformas Tecnológicas e as práticas de pesquisa em biomedicina – observações preliminares sobre o uso de dispositivos globais e instituições locais, Sociologias, 14(29), 312-336.
Villarroel, R. (2013). Administración biopolítica de la intimidad en los biobancos. Acta Bioethica, 19(1), 39-47.
Végvári, Á., Welinder, C., Lindberg, H., Fehniger, T. E., & Marko-Varga, G. (2011). Biobank resources for future patient care: developments, principles and concepts. Journal of clinical bioinformatics, 1(1), 1-11.
Descargas
Publicado
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2024 Márcia de Oliveira Teixeira, Vinicius Pellizzaro Klein

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial-SinDerivadas 4.0.