Hospitales-rurales e hidroterapia: la ciencia médica en las plantaciones del Valle del Paraíba Fluminense en el siglo XIX
DOI:
https://doi.org/10.14201/reb202411236985Palabras clave:
Hospitales, hidroterapia, siglo XIX, esclavizados, Vale do Paraíba FluminenseResumen
El presente artículo tiene como objetivo analizar cómo las prácticas de asistencia en salud fueron incorporadas a las estrategias administrativas para la buena gestión de los complejos cafetaleros del interior de la provincia de Río de Janeiro en la segunda mitad del siglo XIX. El llamado Valle del Paraíba Fluminense era una región importante para la economía del Imperio brasileño de la época, debido a la alta producción y exportación de café, dependiente del trabajo esclavizado. Con la Ley Eusébio de Queiróz (1850) y la prohibición del tráfico internacional de personas esclavizadas, el mantenimiento de la salud pasó a recomendarse como forma de prolongar su vida útil en las plantaciones cafetaleras, evitando los impactos derivados de esta nueva realidad. Entre las iniciativas observadas en la región, se destacan la construcción de hospitales rurales e incluso la adopción de la hidroterapia como forma de tratamiento. Con ello, se observa la popularización de la ciencia médica al ser incorporada a los hábitos sociales, a través de una élite rural receptiva a sus conocimientos, que los adaptó a sus demandas más urgentes, validándolos, valorizándolos y reconstruyéndolos desde la práctica cotidiana.
Descargas
Referencias
Andrade, E. de (1989). O Vale do Paraíba. Rio de Janeiro: Rio Gráfica e Editora.
Barbosa, K. V. de O. (2014). Escravidão saúde e doenças nas plantations cafeeiras do Vale do Paraíba Fluminense, Cantagalo (1815-1888). Tese de doutorado, Casa de Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Brandão, B. C., Mattos, I. R., & Carvalho, M. A. R. (1981). A polícia e a força policial no Rio de Janeiro. Rio de Janeiro: Série Estudos – PUC.
Carrilho, M. J. (2006). Fazendas de café oitocentistas no Vale do Paraíba. Anais do Museu Paulista. São Paulo. N.Sér.v. 14. nº1, jan-jun.
Covey, H. (2007). African American Slave Medicine – herbal and non-herbal treatments. Lexington Books: Plymouth, UK.
Faure, O. (2012). O olhar dos médicos. In A. Corbin, J. J. Courtine, & G. Vigarello. História do corpo: da Revolução à Grande Guerra. Petrópolis, Rio de Janeiro: Vozes.
Folly, L. F. D., Oliveira, L. J. N. de., & Faria, A. M. R. (2010). Barão de Nova Friburgo: impressões, feitos e encontros. Rio de Janeiro: UFRJ/EBA.
Inventário das Fazendas do Vale do Paraíba Fluminense. Disponível em http://www.institutocidadeviva.org.br/inventarios/.
Lei de 1º de outubro de 1828 (1828). Dá nova fórma ás Camaras Municipaes, marca suas attribuições, e o processo para a sua eleição, e dos Juizes de Paz. Rio de Janeiro, Brasil. Recuperado em 02 de julho de 2025, de https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/lim/lim-1-10-1828.htm.
Marquese, R. de B. (2004). Feitores do corpo, missionários da mente: senhores, letrados e o controle dos escravos nas Américas, 1660-1860. São Paulo: Companhia das Letras.
Marquese, R., & Tomich, D. (2015). O Vale do Paraíba escravista e a formação do mercado mundial do café no século XIX. In M. Muaze, & R. Salles (2015). O Vale do Paraíba e o Império do Brasil nos quadros da Segunda Escravidão. Rio de Janeiro: 7 Letras.
Muaze, M. (2011). O Vale do Paraíba e a dinâmica Imperial. In Inventário das Fazendas do Vale do Paraíba Fluminense - fase III. (pp. 293-340). Rio de Janeiro: INEPAC/ Instituto Cidade Viva, v. 3. Disponível em http://www.institutocidadeviva.org.br/inventarios/sistema/wp-content/uploads/2010/12/15_mariana_muaze.pdf.
Muaze, M. (2015). Novas considerações sobre o Vale do Paraíba e a dinâmica imperial. In M. Muaze, & R. Salles. O Vale do Paraíba e o Império do Brasil nos quadros da Segunda Escravidão. Rio de Janeiro: 7 Letras.
Pimenta, T. S. (2017). Assistência à saúde no interior do Rio de Janeiro do Oitocentos. In A. P. Korndörfer, et al. História da assistência à saúde e à pobreza: olhares sobre suas instituições e seus atores. São Leopoldo: Oikos.
Proença, A. T. de A. (2017). Vida de médico no interior fluminense: a trajetória de Carlos Eboli em Cantagalo e Nova Friburgo (1860-1880). Dissertação de mestrado, Casa de Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Proença, A. T. de A. (2021). Uma casa que servia de hospital: a organização da assistência à saúde nos complexos cafeeiros do Vale do Paraíba Fluminense (1840-1880). In A. Esteves, M. M. L. de Araújo, A. Magalhães, L. F. Gonçalves, & M. O. Machado. O hospital dos dois lados do Atlântico: instituições, poderes e saberes. Braga/Portugal: Lab2PT.
Proença, A.T. de A. (2024a). Carlos Eboli e a cura pela água no interior fluminense do século XIX: uma análise de Hydrotherapia. Revista Brasileira de História da Ciência, 17(1), 187-204.
Proença, A. T. de A. (2024b). Mande chamar o doutor! A presença dos médicos no Vale do Paraíba Fluminense. Tese de doutorado, Casa de Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Salles, R. (2008). E o Vale era o escravo: Vassouras, século XIX. Senhores e escravos no coração do Império. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira.
Sanglard, G. (2021). Assistência na antiga Província do Rio de Janeiro: contribuições para o debate acerca de sua organização (1830-1890). Revista História São Paulo, 40, e2021035.
Silva, E. (1985). O barão de Pati do Alferes e a fazenda de café da velha província. In F. P. de L. Werneck. Memória sobre a fundação de uma fazenda na Província do Rio de Janeiro. Brasília: Senado Federal – Fundação Casa de Rui Barbosa.
Stein, S. J. (1961). Grandeza e decadência do café no Vale do Paraíba: com referencial especial ao município de Vassouras. São Paulo: Editora Brasiliense.
Descargas
Publicado
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2024 Anne Thereza de Almeida Proença

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial-SinDerivadas 4.0.