Tiempo, movimiento y urbanidad: slow cinemas y la estética de la lentitud como experiencia de vida urbana real

Autores/as

  • Paul Newman dos Santos Universidade de São Paulo - Instituto de Arquitetura e Urbanismo
  • Paulo Cesar Castral Universidade de São Paulo. Instituto de Arquitetura e Urbanismo

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2525-8354.v12i12p233-256

Palabras clave:

slow cinema, imaginario urbano, lentitud, cine, ciudad

Resumen

Entrando en el debate de los imaginarios urbanos creados por el lenguaje cinematográfico, buscamos discutir la relación entre las películas urbanas de la corriente Slow Cinemas y el discurso de “slow urban experience” que se construye a través de esta producción. Para ello, optamos por acercarnos a los principios de lentitud que esta corriente incorpora con los debates existentes en los estudios urbanos que teorizan sobre las prácticas “slow” en el espacio de la ciudad como una experiencia de resistencia a la mercantilización de la vida urbana. El objetivo es contribuir a los debates sobre la formación histórica de la imagen de la ciudad contemporánea, proponiendo discutir el carácter plural que se tiene sobre las representaciones del habitar de la ciudad, entrecruzando saberes del campo del arte, la cultura y los estudios urbanos. La hipótesis es que, a través de la relación ciudad-cine-espectador, la lentitud transcrita por la movilidad de los cuerpos en los Cines Lentos escala una aprehensión contemplativa de la urbanidad representada en el espacio fílmico. Hay una similitud entre el proceso de aprehensión de la película y la ciudad representada, para constituir una territorialidad lenta que restituye un sentido de experiencia sensible contrario a las temporalidades del consumo. Por lo tanto, al ver las películas, al registrar la duración de la experiencia urbana, se evoca un lugar para la reflexión sobre la vida contemporánea.

Descargas

Los datos de descarga aún no están disponibles.

Referencias

ANDRADE, Carlos Roberto Monteiro de. À deriva — Introdução aos situacionistas. Revista Oculum, Campinas, PUC, n. 4, p. 16-29, 1993

BAZIN, André. O cinema. Tradução: Eloisa de Araújo Ribeiro. São Paulo: Editora Brasiliense, 1991.

BERGSON, Henri. A evolução criadora. Tradução: Bento Prado Neto. São Paulo: Martins Fontes, 2005.

BRUNO, Giuliana. Atlas of Emotion: Journeys in Art, Architecture, and Film. New York: Verso, 2018. p. 8–24.

CARERI, Francesco. Caminhar e parar. São Paulo: Gustavo Gil, 2017.

CARERI, Francesco. Walkscapes: el andar como práctica estética. Barcelona: Gustavo Gili, 2003.

CARLOS, Ana Fani Alessandri. A VIRADA ESPACIAL /// THE SPATIAL TURN. Mercator, Fortaleza, v. 14, n. 4, p. 7-16, feb. 2016. DOI: 10.4215/RM2015.1404.0001

CARLOS, Ana Fani Alessandri. Henri Lefebvre: a problemática urbana em sua determinação espacial. GEOUSP Espaço e Tempo (Online), [S. l.], v. 23, n. 3, p. 458-477, 2019. DOI: 10.11606/issn.2179-0892.geousp.2019.163371.

CIMENT, Michel. The State of Cinema. Unspoken Cinema: Contemporary Contemplative Cinema, 2008. Disponível em: https://unspokencinema.blogspot.com/2006/10/state-of-cinema-m-ciment.html. Acesso em: 14 out. 2021.

CRARY, Johnathan. 24/7: Capitalismo tardio e os fins do sono. São Paulo: Cosac Naify, 2014.

DAM, Freja. Dogme Revisited. Danish Film Institute, 2015. Disponível em: https://www.dfi.dk/en/english/dogme-revisited. Acesso em: 14 out. 2021.

DEBORD, Guy. A sociedade do espetáculo. Tradução: Francisco Alves e Afonso Monteiro. Lisboa: Edições Antipáticas, 2005.

DELEUZE, Gilles. Cinema 1: A imagem-movimento. Tradução: Stella Senra. São Paulo, Brasil: Brasiliense, 1985.

DELEUZE, Gilles. Cinema II: a imagem-tempo. Tradução: Eloisa do Araujo Ribeiro. São Paulo: Brasiliense, 2005.

DUDLEY, Andrew. As Principais Teorias do Cinema. Tradução: Teresa Ottoni. Rio de Janeiro: Editora Zahar, 2002.

EISENSTEIN, Sergei M. Montage and architecture. Assemblage, n. 10, p. 111-131, 1989.

FLANAGAN, Matthew. Towards an Aesthetic of Slow in Contemporary Cinema. 16:9, 2008. Disponível em: http://www.16-9.dk/2008-11/side11_inenglish.htm. Acesso em: 14 out. 2021.

JACQUES, Paola Berenstein (Org.). Apologia da deriva: escritos situacionistas sobre a cidade. Rio de Janeiro: Casa da Palavra, 2003.

JACQUES, Paola Berenstein. Elogio aos Errantes. Bahia: Edufba, 2012.

LEFEBVRE, Henri. O direito a cidade. Tradução: Rubens Eduardo Frias. São Paulo: Centauro, 2001.

LIMA, Marília Xavier De; FILHO, Lúcio Reis. O realismo contemporâneo: a estética do fluxo e o presentismo. Rebeca - Revista Brasileira de Estudos de Cinema e Audiovisual, [S. l.], v. 9, n. 1, p. 128–147, 2020.

LUCA, Tiago de; JORGE, Nuno Barradas. Introduction: From Slow Cinema to Slow Cinemas. In: LUCA, Tiago de; JORGE, Nuno Barradas (org.). Slow cinema. Edinburgh: Edinburgh University Press, 2015. p. 1-24.

LUCA, Tiago De. Realism of the Senses in World Cinema: The Experience of Physical Reality. London: I.B.Tauris, 2014.

LUCA, Tiago De. Realismo dos sentidos: uma tendência no cinema mundial contemporâneo. In: MELLO, Cecília (org.). Realismo Fantasmagórico. São Paulo: São Paulo: Pró-Reitoria de Cultura e Extensão Universitária - USP, 2015.

MELLO, Cecília. O cinema contemporâneo do leste asiático: da ontologia e seus fantasmas. In: MELLO, Cecília (org.). Realismo Fantasmagórico. São Paulo: São Paulo: Pró-Reitoria de Cultura e Extensão Universitária - USP, 2015. p. 15–33.

MORITA, C. A. M.; LOPES, R. S. Caminhos para uma apropriação em arquitetura: possibilidades de resistencia e ruptura frente ao capitalismo neoliberal. Risco Revista de Pesquisa em Arquitetura e Urbanismo (Online), [S. l.], v. 17, n. 2, p. 114-128, 2019. DOI: 10.11606/issn.1984-4506.v17i2p114-128. Disponível em: https://www.revistas.usp.br/risco/article/view/150169. Acesso em: 14 out. 2021.

NAGIB, Lúcia; MELLO, Cecília. Introduction. In: Realism and the Audiovisual Media. Basingstike: Palgrave MacMillan, 2009. p. xiv–xxvi.

NAGIB, Lúcia. Realist cinema as World Cinema: Non-cinema, Intermedial Passages, Total Cinema. Amsterdam: Amsterdam University Press, 2020.

NAGIB, Lúcia. The Politics of Slowness and the Traps of Modernity. In: LUCA, Tiago de; JORGE, Nuno Barradas (org.). Slow cinema. Edinburgh: Edinburgh University Press, 2015. p. 25-46.

SANTOS, Milton. A Natureza do Espaço. Técnica e tempo, razão e emoção. São Paulo: Edusp - Editora da Universidade de São Paulo, 2006.

SANTOS, Milton. Elogio da lentidão. Folha de S.Paulo (online), São Paulo, 2001. Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/fsp/mais/fs1103200109.htm. Acesso em: 14 out. 2021.

XAVIER, Ismail. O discurso cinematográfico: a opacidade e a transparência. São Paulo: Paz e Terra, 2005.

Publicado

2022-09-06

Cómo citar

Santos, P. N. dos, & Castral, P. C. . (2022). Tiempo, movimiento y urbanidad: slow cinemas y la estética de la lentitud como experiencia de vida urbana real. Revista ARA, 12(12), 233-256. https://doi.org/10.11606/issn.2525-8354.v12i12p233-256