Lusitânia: a circulação atlântica no Império Romano
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2448-1750.revmae.2019.164257Palabras clave:
Províncias romanas, Lusitânia, Fronteiras, Navegação atlântica, Arqueologia subaquáticaResumen
A Lusitânia Romana, bem como outras regiões provinciais romanas, começou a ter destaque nas investigações sobre a Antiguidade há poucas décadas. Nos primeiros estudos sobre o Império Romano estes espaços longínquos foram coadjuvantes e, de uma forma ingênua, a Lusitânia foi considerada como sendo parte da ultraperiferia do Império. Sendo assim, a faixa atlântica da Península Ibérica, também foi menos estudada. O objetivo deste ensaio é (re)pensar e (re)interpretar o Império Romano e propor uma visão que pretende contribuir para uma compreensão mais atualizada do que foi o Império Romano. Os conceitos gerais que ordenam essa tentativa de revisão são os de integração, navegação e fronteira.
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