Lusitânia: a circulação atlântica no Império Romano
DOI :
https://doi.org/10.11606/issn.2448-1750.revmae.2019.164257Mots-clés :
Províncias romanas, Lusitânia, Fronteiras, Navegação atlântica, Arqueologia subaquáticaRésumé
A Lusitânia Romana, bem como outras regiões provinciais romanas, começou a ter destaque nas investigações sobre a Antiguidade há poucas décadas. Nos primeiros estudos sobre o Império Romano estes espaços longínquos foram coadjuvantes e, de uma forma ingênua, a Lusitânia foi considerada como sendo parte da ultraperiferia do Império. Sendo assim, a faixa atlântica da Península Ibérica, também foi menos estudada. O objetivo deste ensaio é (re)pensar e (re)interpretar o Império Romano e propor uma visão que pretende contribuir para uma compreensão mais atualizada do que foi o Império Romano. Os conceitos gerais que ordenam essa tentativa de revisão são os de integração, navegação e fronteira.
##plugins.themes.default.displayStats.downloads##
Références
Alarcão, J. 1990. A produção e a circulação dos produtos. In: Serrão, J.; Marques, A.H.O. (Dir.) Nova História de Portugal, I – Portugal das Origens à Romanização. Lisboa: 409-441.
Blot, M. L. B. H. P. 2003. Os portos nas origens dos centros urbanos. Contributo para a arqueologia das cidades marítimas e flúvio-marítimas em Portugal. Trabalhos de Arqueologia, Lisboa.
Bombico, S. A. R. 2010. Para uma valorização dos Itinerários Comerciais Romanos do Alto-Império no Atlântico – O papel do Património Cultural Subaquático. Universidade de Évora, Évora.
Bombico, S. A. R. 2017. Economia marítima da Lusitânia romana: exportação e circulação de bens alimentares. Universidade de Évora, Évora.
Fabião, C. 1997. A exploração dos recursos marinhos. In Alarcão, A. (Dir.) Portugal Romano. A exploração dos recursos naturais. Museu Nacional de Arqueologia, Lisboa.
Fabião, C. 2009. A dimensão atlântica da Lusitânia: periferia ou charneira no Império Romano? In: Georges, J. G.; Encarnação, J.; Nogales, T.; Carvalho, A. (Eds.) Lusitãnia romana: entre o mito e a realidade: actas da VI Mesa-Redonda Internacional sobre a Lusitânia Romana. Cãmara Municipal, Cascais: 53-74.
Guarinello, N. L. 2010. Ordem, integração e fronteiras no império romano. Disponível em:
Mantas, V. G. S. 1990. As Cidades Marítimas da Lusitânia. In: Les Villes de la Lusitanie Romaine. Hiérarchies et Térritoires (Table Ronde Internationale du CNRS, Talence, 1988), CNRS, Paris: 149-205.
Mantas, V. G. S. 2002-2003. O Atlântico e o Império Romano. In: Revista Portuguesa de História. Instituto de História Económica e Social, Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, Tomo XXXVI, Volume 2: 445-467.
Mantas, V. G. S. 2004. Vias e portos da Lusitânia romana. In: Georges, J. G.; Cerrillo, E.; Nogales, T. (Eds.) V Mesa Redonda Internacional sobre Lvsitania Romana: Las Comunicaciones (Cáceres, 2002). Ministério da Cultura, Madrid: 427-453.
Mendes, N. M. 2014. A província da Lusitania: sistema econômico global e local. R. Museu Arq. Etn. Supl., São Paulo, n.18: 49-58.
Palmeira, M. S. 2007. Moses Finley e a “economia antiga”: A produção social de uma inovação historio-gráfica. São Paulo: Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo.
Revell, L. 2009. Roman Imperialism and Local Identities. Nova York: Cambridge University Press.
Vasques, M.S. 2014. Espaços territoriais e redes de poder no Egito Romano: imperialismo, religião e identidade. R. Museu Arq. Etn. Supl., São Paulo, n.18: 37-48.
Téléchargements
Publiée
Numéro
Rubrique
Licence
(c) Copyright Mariana Visone Faria 2019
Ce travail est disponible sous licence Creative Commons Attribution - Pas d'Utilisation Commerciale - Pas de Modification 4.0 International.