Esculpir a memória: monumentos ao Centenário da Independência em Buenos Aires e São Paulo
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2316-9036.i130p87-108Palavras-chave:
Escultura pública, Monumento, Centenário da Independência, História urbanaResumo
As celebrações dos centenários das independências na América Latina foram eventos oportunos para os governos dessas nações investirem na construção da identidade nacional por meio da edificação de monumentos cívicos nacionais. Este artigo discorre sobre dois desses projetos: o Monumento a la Revolución de Mayo, em Buenos Aires, de Luigi Brizzolara e Gaetano Moretti, e o Monumento à Independência do Brasil, em São Paulo, de Ettore Ximenes e Manfredo Manfredi. Evidenciando os sincronismos dessas propostas, pretende-se demonstrar os meios pelos quais segmentos das elites dirigentes da Argentina e do Brasil procuraram dar materialidade a uma memória da independência.
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