Alterações em Biomarcadores de estresse oxidativo, defesa antioxidante e lesão muscular em jogadores de futebol durante uma temporada competitiva

Autores

  • Cláudio César Zoppi Universidade Estadual de Campinas. Instituto de Biologia
  • Joaquim Antunes-Neto Universidade Estadual de Campinas. Instituto de Biologia
  • Fernando Oliveira Catanho Universidade Estadual de Campinas. Instituto de Biologia
  • Luiz Fernando Goulart Universidade Estadual de Campinas. Instituto de Biologia
  • Nilcéia Motta e Moura Universidade Estadual de Campinas. Instituto de Biologia
  • Denise Vaz de Macedo Universidade Estadual de Campinas. Instituto de Biologia

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2594-5904.rpef.2003.137562

Palavras-chave:

Treinamento, Ácido úrico, Grupamento SH, Creatina quinase, Estresse oxidativo

Resumo

O exercício físico induz aumento no consumo de oxigênio bem como na demanda energética. O aumento no consumo de 0 2 induz aumento na produção de espécies reativas de oxigênio (EROs). Dependendo da sua concentração, as EROs reagem com estruturas celulares, oxidando-as. Altos níveis de oxidação alteram sua função e prejudicam a homeostase intracelular. Jogadores de futebol aumentaram o desempenho de forma significativa nas últimas décadas, pela intensificação do processo de treinamento e melhoria das capacidades físicas envolvidas na modalidade. Tal fato sugere um aumento na possibilidade destes atletas estarem mais susceptíveis ao ataque oxidativo de EROs, com conseqüente aumento nos níveis de estresse oxidativo. Por outro lado, o treinamento também age na modulação dos sistemas antioxidantes intracelulares, aumentando sua capacidade de remover EROs. O objetivo deste estudo foi analisar o comportamento de marcadores sangüíneos do sistema de defesa antioxidante, de ataque oxidativo, bem como dos níveis de alteração muscular ao longo de cinco meses de campeonato paulista de um time de futebol, categoria sub-20. Nossos resultados mostram que as enzimas antioxidantes glutationa redutase e catalase atingiram picos de atividade em momentos distintos da temporada, sugerindo uma ação complementar entre elas. Os marcadores de estresse oxidativo e lesão muscular analisados não mostraram alterações significativas ao longo do estudo. Esses dados sugerem que a capacidade de defesa antioxidante foi eficiente em tamponar o possível aumento na produção de EROs induzido pelos treinamentos e jogos da competição, impedindo a ocorrência de lesões musculares de origem oxidativa ao longo do campeonato

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Publicado

2003-12-20

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

Alterações em Biomarcadores de estresse oxidativo, defesa antioxidante e lesão muscular em jogadores de futebol durante uma temporada competitiva. (2003). Revista Paulista De Educação Física, 17(2), 119-130. https://doi.org/10.11606/issn.2594-5904.rpef.2003.137562