Efeito do período de recuperação sobre a validade do teste de lactato mínimo para determinar a máxima fase estável de lactato em corredores de fundo

Autores

  • Wonder Passoni Higino Universidade Estadual Paulista . Instituto de Biociências
  • Benedito Sérgio Denadai Universidade Estadual Paulista . Instituto de Biociências

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2594-5904.rpef.2002.138690

Palavras-chave:

Lactato mínimo, Corredores fundistas, Corrida, Fase estável, Período de recuperação

Resumo

O objetivo deste estudo foi verificar o efeito do tempo de recuperação passiva entre o estímulo supramáximo e o início do teste progressivo, sobre a validade da velocidade correspondente ao lactato mínimo (LACmin), para determinar a máxima fase estável de lactato sangüíneo. Doze corredores de provas de fundo completaram os seguintes testes: a) teste máximo de 500 m com recuperação passiva para a determinação do tempo de pico do lactato sangüíneo; b) LACmin 1 6 x 800 m após 8 min de recuperação passiva do teste de 500 m, para a determinação da velocidade correspondente ao menor valor de lactato sangüíneo; c) LACmin2 - os mesmos procedimentos do LACmin 1, diferindo apenas no tempo de recuperação passiva, que foi ajustado de acordo com o teste 1 (pico de lactato); d) Teste de “endurance” de 30 min nas velocidades do LACmin 1 e LACmin2. O tempo de recuperação passiva para atingir a concentração pico de lactato foi igual a 10,25 ± 3,01 min. As velocidades do LACmin não foram significantemente diferentes no teste de LACminl e LACmin2 (285,7 ± 19,9 m/min; 283,9 ± 17,8 m/min, r = 0,96), respectivamente. A concentração de lactato na velocidade de LACminl (6,70 + 2,3 mM) foi significantemente maior do que no LACmin2 (5,50 + 2,2 mM). Durante os testes de “endurance” apenas dois corredores apresentaram fase estável de lactato sangüíneo. Com base nestes resultados pode-se concluir que a velocidade de LACmin não é influenciada pelo tempo de recuperação passiva que anteçede o teste progressivo, embora a concentração sangüínea de lactato nesta velocidade possa ser diferente. Nas condições experimentais deste estudo, o teste de LACmin não se mostrou válido para a identificação da intensidade de máxima fase estável de lactato para a maioria dos atletas

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Publicado

2002-06-20

Edição

Seção

Não Definida

Como Citar

Efeito do período de recuperação sobre a validade do teste de lactato mínimo para determinar a máxima fase estável de lactato em corredores de fundo. (2002). Revista Paulista De Educação Física, 16(1), 5-15. https://doi.org/10.11606/issn.2594-5904.rpef.2002.138690