Efeito de um programa de treino em idosos: comparação da avaliação isocinética eisotônica
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2594-5904.rpef.2003.138845Palavras-chave:
Idoso, Educação física e treinamento, Exercício, Força muscular, Isocinético, IsotônicoResumo
O objetivo principal deste estudo foi o de avaliar o efeito de um programa complementar de atividade física na força muscular de idosos em função do método de avaliação. Dezenove idosos (12 mulheres e sete homens) com idade média de 68,7 ± 4,2 anos, um peso médio de 66,8 ± 8,6 kg e altura média de 1,6 ± 0,1 m, participaram num programa complementar de atividade física durante seis meses, englobando sessões de atividade física generalizada (2 x sem.; 50 min) e de treino específico de força em máquinas de resistência variável (2 x sem.; 40-50 min). A força muscular foi avaliada isotônica e isocineticamente em quatro períodos distintos: inicial (“baseline”), intermédio (três meses após), final (seis meses após) e destreino (um mês após término da atividade). Assim, o teste de uma repetição máxima (1RM) foi utilizado como medida da força concêntrica dinâmica para a extensão e flexão do joelho. A força máxima isocinética dos extensores e flexores do joelho foi avaliada, em ambos os membros, através de um dinamômetro isocinético (Biodex System 2, USA), em duas velocidades distintas: 60°/s e 180°/s. Os resultados foram os seguintes: a) a força dos músculos extensores e flexores do joelho aumentou após treino, com particular evidência no membro não-dominante; b) existe uma especificidade da resposta de adaptação relativamente ao método de avaliação utilizado, sendo que os resultados da avaliação da força de forma isocinética foram inferiores aos obtidos pela avaliação isotônica através do método de 1RM; c) na avaliação pelo método de 1RM, ao contrário da avaliação isocinética, para além das melhorias após seis meses de treino, foram observadas alterações significativas, quer nos flexores, quer nos extensores do joelho após os três primeiros meses de treino, não sendo, no entanto, observadas alterações nos últimos três meses; d) em oposição aos resultados obtidos pela avaliação isotônica, o destreino não teve um impacto significativo na redução dos níveis de força isocinética dos idosos. Conclui-se que um programa complementar de atividade física parece ser suficientemente intenso e específico para induzir melhorias na força muscular de idosos independentes. No entanto, a magnitude de resposta de adaptação e desadaptação após treino e destreino, é dependente do método de avaliação utilizadoDownloads
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Publicado
2003-12-20
Edição
Seção
Não Definida
Como Citar
Efeito de um programa de treino em idosos: comparação da avaliação isocinética eisotônica. (2003). Revista Paulista De Educação Física, 17(1), 74-84. https://doi.org/10.11606/issn.2594-5904.rpef.2003.138845