Exercício físico e memória
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2594-5904.rpef.1998.139536Palavras-chave:
Memória, Exercício, Catecolaminas, p-endorfinaResumo
A memória é susceptível às influências endógena, hormonal e neuro-humoral especialmente logo após a aquisição da informação. A amígdala, o septo mediai, o hipocampo e o córtex entorrinal estão envolvidos nos processos de consolidação, armazenamento e evocação. A resposta ao problema dos mecanismos de armazenamento podem encontrar-se tanto pelo caminho da potenciação de longa duração como pelo das redes neurais, através de uma interação complementar. A modulação da memória enfoca a atenção na análise das condições sob as quais a consolidação da memória pode ser alterada. Uma informação adquirida em determinado contexto neuro-humoral será melhor evocada se durante o processo de evocação o contexto neuro-humoral for similar ao do momento da aquisição, caracterizando a existência de uma “dependência de estado” Existem evidências que a retenção é modulada pela liberação ou administração periférica pós-treino de hormônios normalmente liberados por experiências emocionais e estresses, tais como: catecolaminas, ACTH, vasopressina, além do peptídeo opióide p-endorfina. Os hormônios e opióides envolvidos na regulação da memória também estão envolvidos na regulação homeostática do exercício. Estudos têm demonstrado que a liberação das catecolaminas, vasopressina, ACTH e p-endorfina é estimulada pelo exercício, fazendo-se uma relação do efeito do exercício na regulação da memória, especialmente exercícios intensos e os moderados de longa duraçãoDownloads
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Publicado
1998-06-20
Edição
Seção
Ensaios
Como Citar
Exercício físico e memória. (1998). Revista Paulista De Educação Física, 12(1), 95-106. https://doi.org/10.11606/issn.2594-5904.rpef.1998.139536