A espacialidade de uma Amazônia ribeirinha face ao urbano: o exemplo de São Domingos do Capim (PA) e o desenvolvimento do turismo
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.1984-4867.v20i1p168-189Palavras-chave:
turismo, Amazônia, espaço, temporalidades, cotidiano, pororoca.Resumo
O presente artigo estabelece reflexões sobre as repercussões da atividade turística em um Município amazônico. Ao longo de seu desenvolvimento no espaço local, o turismo, explorando a imagem de uma Amazônia que reúne aventuras, mitos e lendas, através do fenômeno da "pororoca", tem provocado mudanças sócio-espaciais do ponto de vista das práticas cotidianas locais. A pesquisa utilizou-se da dialética espacial (Lefebvre, 1981) como reflexão diante da produção do espaço, tendo em vista os agentes envolvidos, a saber: população local, turistas, patrocinadores, governo do Estado do Pará e poder público local. Os resultados revelaram haver concepções e intencionalidades diferentes relacionadas à inserção da atividade turística no Município, bem como sua programação, priorizando o estilo de vida urbano, conflitaram com a dimensão do vivido ribeirinho de São Domingos do Capim.Downloads
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