Tatuagem: cultura de massas e afirmação subjetiva incorporadas
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.1984-5057.v2i1p67-81Palavras-chave:
Cultura, consumo, corpo, comunicação, subjetividadeResumo
Como afirmar a própria subjetividade e pertenças identitárias num mundo em constante mudança pelo excesso de informação midiática e pela alternância de papéis sociais? Para jovens urbanos, o consumo cultural possibilita utilizar a imagem do próprio corpo como instância de incorporação de valores, símbolos midiáticos e expressão de subjetividade a partir de sua escolha por produtos simbólicos veiculados pela mídia da comunicação de massa e tatuados na pele. Com suporte principal em Hall, Canclíni, Morin e Le Breton, partimos do pressuposto de que não existe realidade sem representação da linguagem; assim, a opção por certos tipos de narradores midiáticos da cultura contemporânea põe em foco o simbolismo sobreposto à pele, que reproduz imagens icônicas de bandas, filmes e desenhos animados ou de quadrinhos. Essas imagens são resíduos de memórias individuais/coletivas ostentadas socialmente e que discursam sobre as relações de consumo dos sujeitos sociais e as novas sensibilidades originadas da convivência tecnologicamente midiatizada.Downloads
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Publicado
2010-06-03
Edição
Seção
Artigos
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Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons CC BY-NC-SA.
Como Citar
PAVAN, Maria Ângela; SILVA, Josimey C. Tatuagem: cultura de massas e afirmação subjetiva incorporadas. Signos do Consumo, [S. l.], v. 2, n. 1, p. 67–81, 2010. DOI: 10.11606/issn.1984-5057.v2i1p67-81. Disponível em: https://revistas.usp.br/signosdoconsumo/article/view/44362.. Acesso em: 21 nov. 2024.