La note américaine
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2317-9511.v43p215-222Palavras-chave:
Osage, FBI, OkhlaomaResumo
1921 As guerras indianas acabaram há muito tempo. Seus sobreviventes foram, em sua maioria, estacionados em reservas onde vegetam, miseráveis, abandonados à própria sorte.Uma exceção a essa regra: o povo Osage. Ele recebeu um território mineral nas fronteiras de Oklahoma. Essas rochas cobrem o maior depósito de petróleo dos Estados Unidos. Os Osages são milionários, dirigem carros de luxo, mandam seus filhos para as universidades de maior prestígio e são servidos por empregados brancos. O mundo de cabeça para baixo. Um dia, dois membros da tribo desaparecem. Um corpo é encontrado, uma bala na cabeça. Então uma mulher é envenenada. E outro. Mais tarde, uma casa explode. Três mortos. Quem está cometendo esses assassinatos? Quem tem interesse em aterrorizar os ricos Osages? As primeiras investigações, locais, são desleixadas, estão paradas. É por isso que, após uma nova série negra, esse arquivo em chamas é confiado ao BOI (Bureau of Investigation, que se tornará o FBI em 1935). À sua frente, um homem muito jovem. O nome dele é Hoover, Edgar J. Hoover. Ele quer duas coisas. A primeira: lançar luz sobre esse caso sombrio, e ele se dá os meios para isso, investigadores inigualáveis, métodos rigorosos de ciência forense, arquivamento da menor informação. A segunda: poder. Especialmente poder. E este primeiro golpe de brilho irá oferecê-lo a ele em uma bandeja.
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Referências
GRANN, David. La note américaine.Titre original: Killers of the flower moon. The Osage Murders and the Birth of the FBI Globe, l’école des Loisirs, Paris, 2018, traduit de l’anglais (États-Unis) par Cyril GAY. Doubleday, Penguin Random House LLC, New York, 2017.
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