A SOLIDÃO EM DEIXEI ELE LÁ E VIM E EM NADA A DIZER, DE ELVIRA VIGNA
DOI:
https://doi.org/10.11606/va.v0i34.126062Palavras-chave:
identidade pós-moderna, romance de autoria feminina, solidãoResumo
O objetivo deste trabalho é problematizar duas identidades: a de Shirley Marlone, a prostituta transexual, protagonista de Deixei ele lá e vim (2006), bem como a da esposa traída, que não é nomeada, em Nada a dizer (2010), romances de Elvira Vigna. Intenciona-se, ainda, discutir a presença da solidão no cerne da personalidade dessas personagens, que funciona como sintoma de uma identidade porosa e liquefeita. Essa análise tem como aporte teórico os estudos de Zygmunt Bauman (2001, 2003), Stuart Hall (1992), Jair Ferreira dos Santos (2000) e Paolo Cugine (2008), no que tange a identidade na pós-modernidade e o de Marc Augé (1994), que aborda o não pertencimento e o deslocamento dos sujeitos nos mais diversos espaços.
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